sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Aborto, questão de saúde pública? Será?

“Este horizonte de luzes e sombras deve tornar-nos, a todos, plenamente conscientes de que nos encontramos perante um combate gigantesco e dramático entre o mal e o bem, a morte e a vida, a « cultura da morte » e a « cultura da vida ». Encontramo-nos não só « diante », mas necessariamente « no meio » de tal conflito: todos estamos implicados e tomamos parte nele, com a responsabilidade iniludível de decidir incondicionalmente a favor da vida.(Evangelium vitae, n.28 – Papa João Paulo II)”

O dia do nascituro deste ano encontra nosso País em uma indefinição política e eleitoral causada por uma inesperada relevância da questão do aborto por toda a sociedade. A denúncia que os Bispos da Regional Sul1 da CNBB[1] fizeram sobre o envolvimento do governo atual e seu partido com a “cultura da morte” (e que a grande mídia insiste em desconsiderá-la), trazendo à tona e à luz os objetivos internacionais de controle da população mundial, levantou em todos os cantos do país um clamor em defesa da vida humana. E o nascituro, o bebê ainda não nascido, foi defendido nas eleições do último dia três com a veemência de cada voto perdido pela candidatura oficial à presidência da República.

Com essa denúncia veio à luz que, apesar de mais de 90% dos brasileiros serem contrários à legalização do aborto, Lula assinou um documento em 2004, o Plano Diretor de Políticas para as Mulheres, que prioriza em seu governo a legalização do aborto; que este governo elaborou em 2005, um projeto de lei que pretendia extinguir todos os crimes de aborto no Código Penal, legalizando o aborto durante os nove meses de gestação; que apesar de derrotas contínuas no Congresso Nacional, o deputado petista José Genuíno pediu desarquivamento do projeto para que volte a ser discutido na Câmara; que o atual governo entregou à ONU um documento que reconhece o aborto como direito humano da Mulher; que o PT assumiu a descriminalização do aborto como programa de partido.[2](ver opção 2 abaixo, caso isso seja grande demais)

Além disso, na primeira quinzena de julho de 2010 foi elaborado o chamado Consenso de Brasília, um documento assinado pela Secretaria das Políticas das Mulheres do governo Lula em conjunto com a CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e Caribe da ONU), que pretende promover a legalização do aborto em toda a América Latina, utilizando a pressão dos organismos regionais da ONU em nosso continente.[3]

É premente manifestar-se a favor do nascituro, ainda que a gravidez seja uma situação tão comum, não apenas porque nacionalmente o PT e governo atual assumiram a completa legalização do aborto (v. abaixo). As políticas nacionais para implantar a morte provocada do nascituro em toda a América Latina fazem parte de um plano internacional, orquestrado pelas Fundações Internacionais (Rockfeller, Ford, MacArthur, etc.), que decidiram reduzir o crescimento populacional mundial e que de forma metódica e longamente planejada, investiram bilhões de dólares na criação e distribuição de anticoncepcionais e fármacos abortivos, esterilização em massa, formação de milhares de médicos de diversos países nas técnicas de abortamento, manipulação dos valores culturais contra a família e a prole numerosa e o incentivo às prática homossexuais e, especialmente, o aborto (v. nota n.2).

Quando a ex-ministra e candidata do governo Lula para a presidência da República Dilma Roussef defende que a morte dos nascituros (aborto) seja legalizada em nome da “saúde pública”, nada mais faz do que por em prática a estratégia dessas Fundações.Ou seja, a de transferir o aborto do âmbito do direito penal (onde é considerado crime) para o terreno das políticas de saúde pública, que nos novos conceitos urdidos por essas Fundações e defendidos e propagados pela ONU( através de órgãos de monitoramento tomados de ativistas do abortismo que pressionam os países), passou a ser reconceitualizada para atender aos objetivos do imperialismo demográfico.

A saúde passou a ser considerada, não apenas como a ausência de doenças, mas a ela foi incorporado o conceito de saúde reprodutiva, que inclui a legalização do aborto (pois se considera o aborto clandestino risco de morte para a mulher) e, portanto, o acesso irrestrito ao aborto. E aqui nos deparamos com a mais espetacular e inacreditável inversão elaborada pelos cientistas sociais das Fundações Internacionais e propagada pela ONU, que é a de se considerar o aborto como um direito humano. O nascituro, o bebê por nascer, perde o status de ser humano e sua destruição se eleva à categoria de direito humano. Isso foi possível graças à outra fraude de vincular ideologicamente o abortismo à libertação da mulher, como se a destruição de seu filho, o bebê por nascer fosse um anseio genuíno das mulheres.

Devemos, pois, reiterar a posição intransigente dos nossos sumos pontífices de repudiar de forma enfática e veemente o aborto provocado, seja em que circunstâncias forem, e denunciarmos a cultura da morte, com a fortaleza que nos é dada pela fé, como o saudoso Papa João Paulo II em sua encíclica Evangelium Vitae.

Que Maria Santíssima, que teve em seu seio Nosso Senhor Nascituro, nos livre da maldição do aborto.

Lyége Carvalho.

Opção 2 para o parágrafo amarelo: o total envolvimento e comprometimento internacional deste governo e de seu partido com a completa legalização do aborto.

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[1] http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=news/read.php&id=5742

[2] http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf

[3] Discurso do Dep. Paes de Lira no Congresso denunciando o Consenso de Brasília http://www.youtube.com/watch?v=0K4TPKZiyVc; projeto de decreto legislativo que susta efeitos gerados pelo documento “Consenso de Brasília http://www.camara.gov.br/sileg/integras/793082.pdf

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