terça-feira, 13 de setembro de 2011

CORREÇÃO LITURGIA DIÁRIA , 13 DE SETEMBRO DE 2011

CORREÇÃO : GOSTARIA DE FAZER 02 PEQUENAS MAS IMPORTANTES CORREÇÕES NO TEXTO DA LITURGIA DIÁRIA DO DIA 13 DE SETEMBRO DE 2011 , POR ERRO NA HORA DE REDIGIR . ESTÃO ANOTADAS EM LETRAS VERMELHAS NO TEXTO CORRIGIDO ABAIXO. A PAZ DE CRISTO Á TODOS !!




A VERDADEIRA MISERICÓRDIA, E A SÍNTESE DO INFERNO



SUA MISERICÓRDIA É INFINITA , PARA QUEM A PROCURA
«O Temor do Senhor, eis a Sabedoria; fugir do mal, eis a Inteligência» (Jó 28, 28). Pois os olhos do Senhor estão voltados «para o pobre e para o abatido, para aquele que treme diante da Minha palavra» (Is 66, 2) - Então, supliquemos a Maria, dia e noite, que interceda por nós junto do seu Divino Filho, para que sejamos contados no número dos eleitos, e dessa forma não caiamos naquele sítio que a Sagrada Escritura descreve como o "horror eterno": «O Senhor Todo-Poderoso puni-los-á no dia do Juízo. Porá fogo e vermes nos seus corpos, e eles chorarão de dor eternamente» Judite (Jd 16, 17)




Deus não é Amor para que nós sejamos maus. Se Deus fosse bom para que nós fôssemos maus, Deus não seria Bom. «O Temor do Senhor é o princípio da sabedoria» (Prov 1, 7). Muitos esquecem-se que «a sua Misericórdia perdura de geração em geração, para aqueles que O temem» (Lc 1, 50). E não para aqueles que abusam dessa mesma Misericórdia. Errar e pecar é humano. Mas amar o pecado e o erro e neles persistir é diabólico. O Amor de Deus não é um jogo (de sorte ou azar). Não se é amado incondicionalmente por um Deus Infinito até à morte de Cruz. Quem não está convencido da plena seriedade da Eternidade, não convence ninguém, e só pregará um evangelho que não é o de Cristo. Muitos dizem-se tão misericordiosos, mas no fundo são deveras cruéis, pois ao não pregarem abertamente sobre o Inferno e sobre as consequências do pecado, induzem o pecador em erro, levando-o a adiar a sua conversão, e dessa forma conduzem-no ao Inferno, pois este acumula pecados sobre pecados, obstinando-se no pecado, esperançado que um dia terá perdão (mesmo sem o mínimo arrependimento). Só que, a muitos, a morte surpreende-os, sem terem tempo ou condições para se prepararem convenientemente. Já dizia NOSSO SENHOR JESUS CRISTO a SANTA CATARINA DE SENA : «Por presunção, erroneamente, firmam-se na esperança de serem perdoados, mas continuam a ofender-Me, pensando (mesmo assim) poderem contar com a Minha misericórdia. Jamais ofereci ou ofereço a Minha misericórdia para que Me ofendam. A finalidade do Meu perdão é para que, pela Misericórdia, os pecadores se defendam do Demónio e da confusão de espírito. Mas agem diversamente. Ofendem-Me porque sou Bom!» (SANTA CATARINA DE SENA, LIVRO : O Diálogo, 14-14). A vã hipótese duma eternidade sem ninguém que se tenha condenado, ou se vá condenar, seria uma eternidade frívola, não séria, seria como um inferno "light", morno. Não valeria a pena lutar para evitar o Inferno verdadeiro. A proposta dos modernistas e relativistas é uma proposta demagógica e autoritária. Autoritária, porque todos se salvarão, ainda que não queiram ou não mereçam. Demagógica, porque, como os políticos actuais, fazem promessas fáceis de eterna salvação, que logo não cumprirão, e muitos descobrirão o engano quando já for tarde demais... E a quem reclamarão? Não que não devamos ter esperança. Mas esta deve ser fundamentada numa procura incessante pelo Rosto de Deus e num afastamento do pecado e das ocasiões que levam a ele. Apelar à esperança da Salvação, sem apelar para uma vida séria segundo a Moral Cristã, longe do pecado e das suas ocasiões, é pura demagogia. Se Deus fosse "misericordioso" com todos os homens bons e maus, se concedesse a todos a graça da conversão, SEM O SINCERO ARREPENDIMENTO de seus pecados antes da morte, seria ocasião de pecado até para os bons, pois induziria estes a pecar e a esperar na Sua misericórdia. Mas não, quando chega ao fim das Suas misericórdias, Deus castiga e não perdoa mais: «Agora, que chegou o teu fim, vou desencadear a Minha ira contra ti, e julgar-te-ei de acordo com o teu comportamento; farei cair sobre ti as tuas abominações, de acordo com o teu comportamento. Já não terei um olhar de compaixão para ti; não te pouparei; antes, farei cair sobre ti o teu comportamento, as tuas abominações ficarão expostas no meio de ti, e então sabereis que Eu sou Iavé» (Ez 7, 3-4); e acrescenta mais: «O Meu olhar não se compadecerá; eu não pouparei, antes pagar-te-ei de acordo com o teu comportamento» (Ez 7, 9). Se Deus NÃO quisesse, com uma vontade sem limites, a salvação de todos os homens, para quê a Encarnação do Seu Filho? Para quê a Morte na cruz? Para quê a Igreja? Para quê o Papa, os bispos, os padres, os diáconos? Para quê os Sacramentos, a Liturgia, a Palavra de Deus, a Bíblia?...O Inferno povoa-se mais com a Misericórdia do que com a Justiça. Os modernistas de agora querem o Inferno vazio, até evitam falar dele, e tudo o que conseguem fazer é povoá-lo mais. São os colonizadores do Inferno, pois como não avisam o homem do perigo que é transgredir a Lei de Deus, induzem este a pecar indirectamente e por isso mesmo a perder-se. Escreve SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO : «Certo autor indicava que o Inferno se povoa mais pela Misericórdia do que pela Justiça Divina. E assim é, porque, contando temerariamente com a Misericórdia, prosseguem pecando e acabam condenando-se. Deus é Misericordioso, ninguém o nega. Mas, apesar disso, a quantos hoje em dia manda a misericórdia (desvirtuada) para o Inferno. Deus é Misericordioso, mas também é Justo, e por isso sente-se obrigado a castigar a quem O ofende». Ele usa de Misericórdia com os pecadores, mas só com quem, após ofendê-Lo, o lamenta sinceramente, temendo voltar a ofendê-LO: «A Sua Misericórdia perdura de geração em geração, para aqueles que O temem», cantou a Mãe de Deus. Com os que abusam da Sua Misericórdia, para desrespeitá-Lo ou desprezá-Lo, Ele usa da Sua Justiça. O Senhor perdoa os pecados, mas não pode perdoar a vontade de pecar. Escreve SANTO AGOSTINHO que: quem peca com esperança de arrepender-se depois de pecar, não é penitente, mas ri-se de Deus. Ora, S. Paulo advertiu-nos que «de Deus não se zomba» (Gl 6, 7). Seria gozar a Deus ofendê-Lo como e quanto se quer, e mesmo assim ter a pretensão de ir ao Céu. Por muito incómodo e insondável que seja para o homem moderno, o que está revelado, revelado está. E não existe forma alguma de nos evadirmos desta realidade. Não é pelo infeliz facto de não falarmos ou não acreditarmos no Inferno, que ele deixa de existir e de ser uma espantosa e terrível realidade. DIZIA SÃO JOÃO CRISÓSTOMO : "Essa misericórdia sobre a qual vós contais para poder pecar, dizei-me, quem vo-la prometeu? Não Deus, certamente, mas o demônio, obstinado em vos perder. Cuidado, de dar ouvidos a este monstro infernal que vos promete a misericórdia celeste.....'Deus é cheio de misericórdia, eu pecarei e em seguida confessar-me-ei'. Eis aí a ilusão, ou antes, a armadilha que o demônio usa para arrastar tantas almas ao inferno!.....". Não duvideis, diz SÃO BASÍLIO, que Deus é misericordioso, mas saibamos que Ele é também justo, e estejamos bem atentos para não considerar apenas uma metade de Deus. Uma vez que Deus é justo, é impossível que os ingratos escapem do castigo.... Misericórdia! Misericórdia! Sim, mas para aquele que teme a Deus, e não para aquele que abusa da paciência divina!". SANTO AGOSTINHO observa que, para enganar os homens, "o demônio emprega ora o desespero, ora a confiança. Após o pecado, o demônio nos mostra o rigor da justiça de Deus para que desconfiemos de Sua misericórdia. Entretanto, antes do pecado, o demônio nos coloca diante dos olhos a grande misericórdia de Deus, a fim de que o receio dos castigos, devidos ao pecado, não nos impeça de satisfazer nossas paixões"























































































































































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