domingo, 7 de novembro de 2010

Protestos competem com atos de apoio ao Papa na Espanha




Os gays e lésbicas gritaram em coro palavras ao Papa, chamando-o de "pederasta"

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Os protestos e manifestações satíricas competiram com o apoio dos fiéis demonstrado à visita de Bento XVI em Barcelona, onde o Papa conclui neste sábado sua visita de dois dias à Espanha.

Grupos homossexuais organizaram um "beijaço" durante a passagem do veículo do Sumo Pontífice pelas ruas de Ciudad Condal, a caminho do templo da Sagrada Família, onde iria realizar uma missa de consagração. Entre os milhares de barceloneses que se concentraram para acompanhar a passagem do Papa, se encontravam centenas de homossexuais que, além de protagonizar um beijo coletivo, gritaram palavras de ordem como "Fora!" e "Pedófilo!" para Bento XVI.

"Estamos aqui para nos manifestar contra a visita do Papa e fazer um apelo para a mudança de mentalidade da instrução católica, que mantém uma atitude contra nossos direitos a diferentes maneiras de amar", afirmou Sergi Díaz, um dos participantes do protesto. "As religiões falam de paz, de humanidade e de respeito, mas estes valores são discriminados", assegurou Helena Coll, 26 anos.

Enquanto Bento XVI rezava o Angelus sob a fachada do nascimento da Sagrada Família, cerca de 2 mil pessoas - a maioria jovens convocados pelo sindicato anarquista CNT e organizações "antissistema" - manifestaram sua revolta contra a presença do Papa na cidade, aos gritos de "Nem Papa nem hóstias" e "Não quero você aqui".

Depois de ler manifestos condenando a posição da Igreja em relação ao casamento gay, ao aborto e ao papel da mulher, os manifestantes realizaram apresentações satíricas, como uma canção que dizia "Benta, Benta, tua pluma se vê lá na Lua".

Um grande grupo de militantes feministas também se manifestou contra a visita do Papa. "Manifestamos nossa rejeição e nossa indignação pela chegada do sr. Ratzinger a nosso país e a nossa cidade", afirmaram as militantes num manifesto lido na Praça da Universidade. "Não esperamos por ele nem damos a ele nossas boas-vindas. Sua presença é uma violência", afirmaram ainda.

Feministas e membros de grupos de gays católicos, associações laicas e grupos anticlericais protestaram com cartazes contra a "estrutura machista e patriarcal da Igreja católica".

Mas durante o passeio de Bento XVI, realizado numa velocidade que decepcionou quem queria ver o Pontífice com mais calma, havia quem defendesse fervorosamente a figura do Papa. As alunas do Colégio Sansueña de Zaragoza, por exemplo, usaram um megafone para dar vivas à Espanha e ao Papa.

Um comentário:

  1. Grupos gays católicos, católicas pelo direito de decidir, "não esperamos o papa"?!!?!
    Caríssimos, ninguém é obrigado a seguir a Igreja católica; assim como Jesus não OBRIGOU que ninguém o seguisse mas ANUNCIOU a salvação que vem de Deus e assim como O mataram, desejam matar com Ele a fé que transmitiu e transmite aos fiéis através de Sua Igreja...
    O direito de decidir que vós pobres coitados afastados do amor e da misericórdia de Deus tem é apenas um: ou estão com Cristo ou não!!!
    Esta é a nossa fé, a fé de Pedro e com nosso amado Papa Bento XVI gritamos: NÃO ABRIMOS MÃO DELA!
    A paz!!!

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