quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA - LITURGIA DIÁRIA , 22 DE SETEMBRO DE 2011

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA
"Quando celebrares ou assistires à missa, terá de parecer-te algo tão grande, tão admirável e tão jubiloso como se, nesse mesmo dia, Cristo estivesse descendo ao seio da Virgem Maria e fazendo-se homem, ou deixando-se suspender da cruz para sofrer e morrer pela salvação da humanidade" - Imitação de Cristo, IV, 2, 6




Na Santa Missa temos um Deus que se imola, um Deus que é imolado. Que cúmulo de mistérios! Entretanto, importa relembrar que o sacrifício da Missa é de valor infinito, para que ninguém se escuse de não ter encontrado o suficiente para si. É um mar inexaurível de graças e benefícios. Só quem bebe deste mar agrada a Deus; só quem assiste à santa Missa presta a Deus o sacrifício por ele aceito. Afora o sacrifício da Missa, nenhum outro pode ser agradável a Deus e proveitoso ao homem e tão proveitoso, que os santos do céu participam da sua glória, as almas do purgatório e os vivos da terra gozam superabundantemente dos seus benefícios. É que o sacrifício da Missa constitui o único holocausto verdadeiramente digno do Senhor, em que se sacrifica o Cristo sempre vivo para interceder em nosso favor. Aqui, como sobre a cruz, o Cristo se constituiu o vínculo vivo que nos une a Deus. No santo sacrifício da Missa, temos o ato em volta do qual gravita e dele se irradia o próprio sacrifício da Redenção. Sim, na santa Missa, aquele mesmo sacrifício, oferecido um dia sobre o Calvário, assume a condição como de coisa que ocupa a circunferência, como de um satélite gravitando em volta do sol, como de uma fonte viva que deságua no oceano. A Santa Missa é o centro, é o sol e é o oceano onde se concentra o próprio sacrifício do Calvário, ou melhor, a santa Missa torna continuamente presente o sacrifício do Calvário que é eterno, e ao mesmo tempo perpetuado no tempo, no céu perante Deus e na terra entre os homens; é o mistério da consumação de todos os desígnios de Deus, realizado um dia e renovado por todos os séculos até ao fim do mundo. É tendo presente o exposto que o sacerdote deve oferecer o tremendo ato religioso. Oxalá se aproximasse sempre para o futuro da ara sagrada do Senhor com estas disposições de alma que o dominam ao presente! Quem dera, pudesse comunicar e, comunicadas, conservar estas mesmas santas e invejáveis disposições nas almas de todos os assistentes ao santo e inefável sacrifício da Missa! Quisera, sim, que todos os cristãos se persuadissem de vez por todas ser o santo sacrifício da Missa o ato de religião mais necessário! É pois em torno do Sacrifício da Missa que se organiza a Igreja, Corpo Místico de Nosso Senhor. Em torno do Sacrifício da Missa viverá o sacerdote para edificar este corpo místico; pela pregação ele atrairá as almas para se purificarem nas águas do batismo e se tornarem dignas de participar do Sacrifício Eucarístico de Jesus, comunhão da divina Vítima e assim sempre se unir mais à Trindade Sata, inaugurando já aqui embaixo a vida celeste e eterna. É da Cruz também que a graça do casament, recebida no Sacrifício da Missa, construirá a Cristandade ou o reino social de Jesus crucificado, na família e na sociedade. A Cristandade é a sociedade vivendo à sombra da Cruz, da Igreja paroquial em forma de Cruz, com a Cruz na torre, abrigando o altar do Calvário renovado constantemente, onde as almas nascem para a graça e se mantêm pelo ministério dos padres que são outros Cristos. A Cristandade é o lugarejo, são as vilas, as cidades, o país que à imitação do Cristo na Cruz, cumprem a lei do amor sob a influência da vida cristã da graça. A Cristandade é o Reino de Jesus; as autoridades desta Cristandade se dizem "Tenentes de Jesus Cristo", encarregados de fazer aplicar sua lei, de proteger a fé em Jesus Cristo e de ajudar por todos os meios seu desenvolvimento, sempre de acordo com a Igreja. Realmente pode-se dizer que todas as coisas boas da Cristandade vêm da Cruz de Jesus e de Jesus crucificado, é uma ressurreição da humanidade decaída, graças à virtude do sangue de Jesus Cristo. Lamentos de JESUS revelados a SÃO PADRE PIO DE PIETRELCINA escritos por este último ao seu diretor : "Ouça, caro padre, os justos lamentos de nosso dulcíssimo Jesus: “deixam-me sozinho de noite, sozinho de dia nas igrejas. Não cuidam mais do sacramento do altar; nunca se fala desse sacramento de amor; e, mesmo os que falam, infelizmente, com que indiferença, com que frieza! O meu coração, diz Jesus, está esquecido. Já ninguém se preocupa com o meu amor. Estou sempre triste. Minha casa tornou-se, para muitos, um teatro de divertimentos; mesmo os meus ministros, que sempre considerei com predileção, que amei como a pupila dos meus olhos, deveriam consolar o meu Coração cheio de amargura, deveriam ajudar-me na redenção das almas. Em vez disso, quem o acreditaria?, devo receber deles ingratidão e falta de reconhecimento. Vejo, meu filho, muitos desses que... (aí se calou, os soluços lhe apertaram a garganta, chorou em segredo), sob aparências hipócritas, me traem com comunhões sacrílegas, esmagando as luzes e as forças que continuamente lhes dou...”. Jesus continuou ainda a lamentar-se. Padre, como me faz mal ver Jesus chorar! Também o senhor passou por isso? Sexta-feira de manhã (28-03-1913) eu ainda estava na cama quando me apareceu Jesus, totalmente maltratado e desfigurado. Mostrou-me um grande número de sacerdotes regulares e seculares, entre os quais diversos dignitários eclesiásticos; desdes, alguns estavam celebrando, outros se paramentando e outros retirando as sagradas vestes. Ver Jesus angustiado causava-me grande sofrimento, por isso quis perguntar-lhe por que sofria tanto. Não obtive resposta. Porém, o seu olhar voltou-se para aqueles sacerdotes. Mas pouco depois, quase horrorizado e como se estivesse cansado de observar, desviou o olhar e, quando o ergueu para mim, com grande temor verifiquei que duas lágrimas lhe sulcavam as faces. Afastou-se daquela turba de sacerdotes, tendo no rosto uma expressão de profundo pesar, gritando: Carniceiros! E voltado para mim disse: “Meu filho, não creias que a minha agonia tenha sido de três horas, não. Por causa das almas por mim mais beneficiadas, estarei em agonia até o fim do mundo. Durante o tempo da minha agonia, meu filho, não convém dormir. Minha alma vai à procura de algumas gotas de piedade humana; mas ai de mim! Deixam-me sozinho sob o peso da indiferença. A ingratidão e os meus ministros supremos tornam opressiva minha agonia. Ai de mim! Como correspondem mal ao meu amor! O que mais me aflige é que, à sua indiferença, esses homens acrescentam o desprezo, a incredulidade. Quantas vezes eu estive a ponto de fulminá-los, se não tivesse sido detido pelos anjos e pelas almas enamoradas de mim... Escreve ao teu padre narrando o que viste e ouviste de mim esta manhã. Diz a ele que mostre a tua carta ao padre provincial.....”Jesus ainda continuou, mas o que disse não poderei revelar a criatura alguma deste mundo. Essa aparição me causou tal dor no corpo, porém ainda mais na alma, que durante o dia todo fiquei prostrado e acreditaria estar morrendo, se o dulcíssimo Jesus já não me tivesse revelado..... Jesus tem razão de se queixar de nossa ingratidão! - [FONTE : "PADRE PIO, PALAVRA DE LUZ" , FLORILÉGIO DO EPISTOLÁRIO]

LITURGIA DO DIA 22 DE SETEMBRO DE 2011
PRIMEIRA LEITURA : Ageu 1, 1-8


XXV SEMANA COMUM - (verde - ofício do dia) - Início da profecia de Ageu - 1No segundo ano do reinado de Dario, no primeiro dia do sexto mês, a palavra do Senhor foi dirigida pelo profeta Ageu ao governador de Judá, Zorobabel, filho de Salatiel, e ao sumo sacerdote Josué, filho de Josedec, nestes termos: 2Eis o que diz o Senhor dos exércitos: este povo diz: não é ainda chegado o momento de reconstruir a casa do Senhor. 3E a palavra do Senhor foi transmitida pelo profeta Ageu: 4É então o momento de habitardes em casas confortáveis, estando esta casa em ruínas? Eis o que declara o Senhor dos exércitos: 5considerai o que fazeis! 6Semeais muito e recolheis pouco; comeis e não vos saciais; bebeis e não chegais a apagar a vossa sede; vestis, mas não vos aqueceis; e o operário guarda o seu salário em saco roto! 7Assim fala o Senhor dos exércitos: refleti no que fazeis! 8Subi a montanha, trazei madeira e reconstruí a minha casa; ela me será agradável e nela serei glorificado, - oráculo do Senhor. - Palavra do Senhor


SALMO RESPONSORIAL (SALMO 149)


REFRÃO: O Senhor ama seu povo de verdade
1. Aleluia. Cantai ao Senhor um cântico novo, ressoe o seu louvor na assembléia dos fiéis. Alegre-se Israel em seu criador, exultem em seu rei os filhos de Sião. - R.
2. Em coros louvem o seu nome, cantem-lhe salmos com o tambor e a cítara, porque o Senhor ama o seu povo, e dá aos humildes a honra da vitória. - R.
3. Exultem os fiéis na glória, alegrem-se em seus leitos. Tenham nos lábios o louvor de Deus, e nas mãos a espada de dois gumes, - R.
4. executando contra eles o julgamento pronunciado. Tal é a glória reservada a todos os seus fiéis. - R.


EVANGELHO : Lucas 9, 7-9


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 7O tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que Jesus fazia e ficou perplexo. Uns diziam: É João que ressurgiu dos mortos; outros: É Elias que apareceu; 8e ainda outros: É um dos antigos profetas que ressuscitou. 9Mas Herodes dizia: Eu degolei João. Quem é, pois, este, de quem ouço tais coisas? E procurava ocasião de vê-lo. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 07/08/1986 - Vocês sabem que Eu Ihes prometi um oásis de paz, mas não sabem que, ,junto do oá-sis, existe o deserto, onde Satanás está emboscado e procura tentar cada um de vocês. Queridos filhos, somente através da oração vocês poderão vencer todas as influências de Satanás no lugar onde vocês vivem. Eu estou com vocês, mas não posso privá-los de sua liberdade - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE



CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 18 de junho de 2010 - “A melhor catequese sobre a Eucaristia é a própria Eucaristia bem celebrada”, assegura Bento XVI, ao exortar toda a Igreja a celebrá-la com toda a dignidade. O Pontífice deu esta indicação central aos participantes do congresso da diocese de Roma, que começou no dia 15 de junho, na Basílica de São João de Latrão, catedral do bispo da Cidade Eterna. “A Santa Missa, celebrada com respeito pelas normas litúrgicas e com um uso adequado da riqueza dos sinais e gestos, favorece e promove o crescimento da fé eucarística”, garantiu o Papa. “Na celebração eucarística, não inventamos algo, e sim entramos em uma realidade que nos precede; mais ainda, ela abarca o céu e a terra e, portanto, também o passado, o futuro e o presente.” “Esta abertura universal, este encontro com todos os filhos e filhas de Deus, é a grandeza da Eucaristia: saímos ao encontro da realidade de Deus presente no corpo e no sangue do Ressuscitado entre nós.” Portanto, “as prescrições litúrgicas ditadas pela Igreja não são algo exterior, mas expressam concretamente esta realidade da revelação do corpo e sangue de Cristo e, desta forma, a oração revela a fé”. Segundo o Bispo de Roma, “é necessário que, na liturgia, apareça de forma clara a dimensão transcendente, a dimensão do mistério do encontro com o Divino, que ilumina e eleva também a dimensão ‘horizontal’, isto é, o laço de comunhão e de solidariedade que se dá entre os que pertencem à Igreja”. De fato, “quando prevalece esta última, não se compreende plenamente a beleza, a profundidade e a importância do mistério celebrado”. O Papa deu este conselho aos fiéis de Roma, em particular aos seus sacerdotes: “Celebrai os divinos mistérios com uma participação interior intensa, para que os homens e mulheres da nossa cidade possam santificar-se, entrar em contato com Deus, verdade absoluta e amor eterno”. E exortou os católicos de Roma a “prestar mais atenção, entre outras coisas com grupos litúrgicos, à preparação e celebração da Eucaristia, para que os que participam possam encontrar o Senhor. Cristo Ressuscitado se faz presente em nosso hoje e nos reúne ao seu redor” - [SANTO PADRE , PAPA BENTO XVI]



A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO MAURÍCIO E COMPANHEIROS MÁRTIRES - Hoje Roma, muitas vezes é chamada de Cidade Eterna, onde encontramos a Cátedra de São Pedro, ocupada pelo atual Papa Bento XVI. Roma é considerada pelos católicos como sinal visível do Sacramento Universal da Salvação, a Igreja; porém, para que isto ocorresse, muitos mártires deram a vida para "comprarem" com o sangue a vitória do Cristianismo sobre o Império Romano, que em 381 dobrou os joelhos diante do verdadeiro Deus e verdadeiro homem: Jesus Cristo. São Maurício e companheiros faziam parte da tropa dos valentes guerreiros e mártires do Senhor, que estiveram envolvidos no massacre da Legião Tebana. O imperador Diocleciano, precisando combater as tropas que ameaçavam o Império no Oriente, foi ao amigo Maximiano para que o mesmo organizasse um forte exército. Tendo feito progresso, o imperador mandou que o exército parasse para descansar e oferecer sacrifícios aos deuses em sinal de agradecimento. Imediatamente os soldados cristãos se opuseram a tal ordem: "Somos teus soldados e não menos servidores de Deus. Sabemos perfeitamente a nossa obrigação como militares, mas não nos é lícito atraiçoar o nosso Deus e Senhor. Estamos prontos a obedecer a tudo que não contrarie a lei de Jesus Cristo." Começaram a matar parte deste grupo e o oficial Maurício com seus companheiros foram os que mais se destacaram pois acolheram, por amor e fé em Jesus Cristo, a palma do martírio, dando assim, o mais perfeito testemunho. Providencialmente, ou seja, como sinal da grande fidelidade destes cristãos, o local à beira do Rio Ródano ficou conhecido como Martigny, nome que deriva de mártir. Este fato ocorreu por volta do ano 286, e é certo que no século seguinte foi elevada uma basílica no lugar da execução e que, no ano 520, Sigismundo, rei da Borgonha, construiu lá um mosteiro que subsiste ainda e deu origem à cidade de São Maurício na Suíça. São Maurício e companheiros, rogai por nós!

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