quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Independência ou Morte?

Que delícia abrir o jornal O Estadão hoje e ver a seguinte manchete: Marcha contra Corrupção reúne 25 mil em Brasília,j á o jornal Valor Econômico tinha a seguinte chamada: Manifestações ganham adesões de última hora.  
Ontem, dia 7 de setembro em alguns lugares desse Brasil tivemos algumas marchas contra a corrupção.
Segundo o jornal Valor Econômico - Em Brasília, o movimento começou depois que uma prestadora de serviços de um site de vendas coletivas indignou-se com a presença de 30 mil pessoas numa competição em que seus participantes disputaram uma corrida bebendo cerveja. Lucianna Kalil, 30 anos, casada e mãe de uma filha de um ano e meio de idade, começou então a convocar, na rede social, com a ajuda da irmã e um amigo, uma manifestação contra a corrupção para o fim de agosto. Mas, depois de ler na internet que o mesmo já estava sendo preparado em outros Estados para o Dia da Independência, o grupo decidiu adiar o protesto para o 7 de Setembro.
A iniciativa obteve a adesão em peso de estudantes secundaristas e universitários. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) reforçaram o movimento. Até o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, declarou considerar "extremamente válida" a iniciativa. A UNE e outras entidades, principalmente sindicais, que se aproximaram do governo nos últimos anos, ficaram alheias ao processo. "Há uma relação entre a ausência de movimentos sociais e esse tipo de luta. Mas há tempo para repensar que isso não é uma luta por esse ou aquele governo. É algo maior: é pensar no Brasil", disse o presidente da OAB, Ophir Cavalcante.
Os coordenadores da marcha editaram 20 mil desses panfletos, a um custo de R$ 1,2 mil, com a ajuda de doações. O maior instrumento de divulgação, porém, foram as redes sociais da internet. "Partiu de uma indignação pessoal", explicou Lucianna Kalil. Inicialmente, conta ela, os apoiadores não passavam de 2 mil internautas. Mas a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) pela Câmara mudou a situação. "A Jaqueline foi a gota d'água numa caixa de 200 mil litros", destacou o bancário Rodrigo Montezuma, 43 anos, o coordenador da marcha que fez a ponte com a OAB. Ele lembra, por exemplo, que a UNE já recebeu do governo federal R$ 30 milhões dos R$ 44 milhões previstos para a reconstrução de sua sede, no Rio.
Presidente da UNE, Daniel Iliescu rebate as críticas de que a entidade abandonou o tom crítico ao governo. Segundo ele, a UNE centrou seus esforços na marcha que realizou no mês passado em Brasília para pedir mais recursos para a educação. E acrescentou que o financiamento da entidade com recursos públicos é um "sintoma da democracia".
Segundo O Estadão - Vestidos de preto, com narizes de palhaço, faixas e cartazes, os manifestantes criticaram a absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), na semana passada, o voto secreto no Congresso, os recentes escândalos de corrupção no governo e a manutenção do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), no comando do Legislativo. Pediram até a destituição de Ricardo Teixeira da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Exigiram, ainda, a aplicação imediata da Lei da Ficha Limpa - que depende de julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF). Uma faixa vinculava o nome do ditador líbio Muamar Kadafi à política brasileira, lembrando que qualquer um pode se candidatar, independentemente da ficha criminal. "Kadafi, não importa o seu passado, no Brasil você pode ser deputado."
Só assim poderemos mudar a cara do Brasil, não podemos mais jogar a culpa nos portugueses que nos colonizaram, a herança existe, está no DNA, mas precisamos lutar contra esse vício, esse mal que afeta toda a sociedade e não apenas os políticos, não podemos mais dizer: - Somos assim porque nossos colonizadores nos ensinaram a roubar...
Precisamos nos preocupar em sermos éticos, em buscar nossa moral e lutarmos para que a impunidade acabe, podemos começar com gestos pequenos – dentro de casa, em nosso emprego, em nossa comunidade, em nossa igreja e assim poderemos com o tempo ver as mudanças em toda a sociedade.
Não podemos mais aceitar que pessoas como a deputada Jaqueline Roriz fique impune, precisamos lutar, gritar e nos mexer.

O movimento em São Paulo reuniu um grupo de quase 500 pessoas que participaram do manifesto contra a corrupção na política, em São Paulo, a maioria era de jovens estudantes. Pareciam excitados com o fato participarem pela primeira vez de um evento político, convocado espontaneamente pela internet, por meio de redes como Facebook e Orkut. Nas conversas, associavam o evento às grandes manifestações estudantis ocorridas no Chile e na Espanha, também sob o signo das redes sociais. Era como se estivessem fazendo parte de uma onda global.
Ao final, aprovaram a proposta de novo encontro, no mesmo local (a Avenida Paulista), no dia 12 de outubro. Cantaram o Hino Nacional e se dispersaram.
Esperava-se mais gente. Afinal, o total de pessoas que confirmaram participação pela internet chegou a 21 mil. "Vencer a letargia cidadã é nosso maior desafio", dizia Felipe Mello, integrante da ONG Canto Cidadão e orador do evento. "O que fizemos hoje foi o pontapé inicial."
Um dos bordões mais repetidos no ato foi: "Sai do chão! Contra a corrupção!" E um dos fatos mais lembrados contra os políticos foi a absolvição, pelos seus pares, da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), segundo jornal O Estado de SP.
Bem, desejo ver você leitor dia 12 de outubro na Av. Paulista lutando contra a corrupção.
Se queremos um Brasil melhor, precisamos fazer a nossa parte.
Mexa-se!!! Convoque seus vizinhos, seus amigos, seus familiares, e vamos juntos lutar por um Brasil com Tolerância Zero no quesito IMPUNIDADE.
Seja feliz, lutando por um Brasil ético e sem impunidades.

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