segunda-feira, 20 de junho de 2011

Proposta do arcebispo emérito Frane Franic (abril 1997)


Proposta do arcebispo emérito Frane Franic.
Os acontecimentos da paróquia de Medjugorje entraram por todos os poros na vida da Igreja. Uma das autoridades que inicialmente se posicionava contra os acontecimentos era o Monsenhor Frane Franic, arcebispo emérito de Split. No entanto, após uma visita, ficou convencido de todo o seu coração do que ali se passava, e começou a propagar os acontecimentos de Medjugorje. Ele foi uma das mais importantes personalidades do Concílio Vaticano II. Junto com 500 outros bispos, ele se engajou na condenação ao ateísmo marxista. O Concílio, em princípio, não tomou uma posição de condenação aberta, mas se limitou a uma apresentação positiva da doutrina cristã. Seu engajamento foi um ato de grande coragem pessoal, visto que vinha da Croácia, então ocupada pela Iugoslávia comunista. O Concílio, ao término da sessão, na própria constituição pastoral, “A Igreja no mundo contemporâneo”, declarou no parágrafo 21, condenação aberta ao ateísmo marxista, declarando-o a forma de ateísmo mais radical que, até então, havia se manifestado na história da humanidade.
Por todos os méritos de seu trabalho, lhe foi conferido um prêmio, pela paróquia da região de Split-Dalmatia. Nessa ocasião, o diário croata "Slobodna Dalmacija" publicou um grande discurso intitulado: “O comunismo destrói tudo o que é bom” (19/04/1997). Na oportunidade, lhe foi questionado o seguinte: Ainda que tenha recebido um prêmio por suas obras, suas ideias chamam ainda mais a atenção da opinião pública e eclesiástica. Uma de suas proposições é que a nossa igreja celebre também a solenidade do Ano Santo (Jubileu do ano 2000), organizando-o no Santuário da Rainha da Paz em Medjugorje. Ao que respondeu: “Sim. Eu escrevi em “A Igreja no Mundo (revista teológica croata), que, em 2001, nossos bispos, com a aprovação da Santa Sé e opinião favorável do Papa João Paulo II, poderiam organizar uma cerimônia de ação de graças à Virgem de Medjugorje por todos os dons que temos recebido, e de uma maneira particular pelo dom da liberdade que pode ser somente obra de Deus, por intercessão da Virgem Maria.
Quando da entrevista, os bispos croatas ainda não tinham respondido publicamente à proposta mencionada anteriormente. Isto seria um grande acontecimento não só para a igreja croata, mas também para toda a Igreja.
Fonte:http://wap.medjugorje.ws. “Bishops in Medjugorje and about Medjugorje until 2001” - Parte IX.

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