quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Elizabeth Ficocelli , escritora, americana, ex-luterana: converte-se ao Catolicismo e escreve sobre experiências vividas em Medjugorje


Quando a Conversão Pessoal a vai Público

Elizabeth, conte-nos sobre sua experiência em Medjugorje e seu livro “Os Frutos de Medjugorje”

A primeira vez que ouvi sobre as aparições de Medjugorje foi no verão de 1984 através de minha futura sogra. Ela me contava sobre o filho de sua amiga, um seminarista que tinha ido para a Iugoslávia e foi privilegiado por estar na sala em que os jovens videntes se encontravam quando entraram em êxtase ao ver a Virgem Maria. Eu me lembro claramente que não tive qualquer dúvida sobre este acontecimento. Na época, como católica convertida recentemente, eu já havia lido tudo sobre Fátima e Lourdes e outros acontecimentos sobrenaturais na história da Igreja e pareceu perfeitamente lógico a mim que Deus continuava a conceder estes dons especiais em nosso tempo.

Se passaram cinco anos, então meus familiares organizaram uma excursão para a Itália e eu e meu marido decidimos ir a Medjugorje. Com toda certeza, foi providência divina, pois não sei como, simplesmente retiramos $2.000 de nossas modestas economias para ir a um país comunista, sendo que esta era nossa primeira viagem internacional. Nós sempre costumávamos economizar e planejar as coisas, éramos lógicos. Isto podia ser qualquer coisa, menos lógico. Nossa determinação inspirou toda a família de meu marido em nos acompanhar, então, em dezembro 1989, durante oito dias, faríamos uma viagem que mudaria nossas vidas para sempre.

Nossa peregrinação foi repleta de todos os elementos sobrenaturais que se espera de um lugar como Medjugorje, tal como o giro do sol e os rosários que ficam dourados; cura física e encontros com diversas pessoas carismáticas que experienciavam até maiores fenômenos sobrenaturais do que nós. Mas o que me impressionava realmente era a intensidade da adoração, da penitência, da paz e da alegria das pessoas vindas do mundo inteiro. Embora esta vila remota fosse completamente diferente de tudo que eu já havia experienciado, Medjugorje era, ao mesmo tempo, de uma maneira diferente, como um lar para mim.

Quando voltei para casa, sentia que, à nossa família, tinha sido dado um grande dom e uma grande responsabilidade. Acreditei de todo coração que Maria, a mãe de Deus, tinha vindo chamar o mundo de volta a seu filho. Eu também pensei que todos deveriam ter esta informação. Então, comecei a falar sobre isso a alguns amigos próximos em meu escritório, mas a maioria deles parecia escutar apenas por educação. Percebi que isso ia ser mais difícil do que eu imaginava. Passei a limpo o diário que escrevi durante minha peregrinação e distribui muitas cópias durante alguns anos, mas sabia em meu coração que isso não era o bastante.

Enquanto eu me esforçava com confiança para proclamar as mensagens, eu tentava ao menos vive-las. Este foi um processo que levou muitos anos. De início, assinei alguns boletins de notícias que me mantinham atualizada sobre as mensagens e os acontecimentos em Medjugorje. Entao, comecei a ir a Missa algumas vezes por semana durante minha hora do almoço no trabalho. Meus marido e eu começamos a dar nossos primeiros passos na espiritualidade como casal, inclusive a rezar o rosário. Jejuar era um pouco mais difícil, porque estávamos iniciando uma família e eu estava grávida ou amamentando bebe. Mas um dia, nós conseguimos iniciar nosso jejum semanal a pão e água, o que nos permitiu aprofundar nossa espiritualidade e nos unirmos mais como casal. Iniciamos um grupo de oração em nossa casa e começamos a estudar textos apologéticos católicos.

O Sacramento da Confissão começou a fazer parte de nossas vidas, até que se transformou num compromisso mensal. Por dez anos, após minha viagem a Medjugorje, eu rezava fervorosamente pedindo que eu fosse um instrumento para trazer pessoas a Deus, e finalmente, ficou claro que minha oração estava sendo atendida. Deus estava pronto para usar minhas habilidades da escrita para suas próprias finalidades, através dos livros e de artigos católicos para crianças e adultos. Um dos primeiros artigos que eu escrevi foi sobre Medjugorje, mas não fui bem aceita em publica-los nas revistas católicas. Todos hesitavam em escrever sobre um fenômeno que ainda esperava a aprovação da Igreja. Mas eu sabia que Nossa Senhora pedia para vivermos e espalharmos as mensagens, entao eu continuei enviando o artigo até que, finalmente, encontrei uma revista online disposta a publica-los, “Catholic Planet”, a qual esta no ar ate hoje.

Mais recentemente, eu me senti inspirada para escrever um livro que retratasse os frutos de Medjugorje, vinte e cinco anos depois que as aparições foram primeiramente relatadas. Estava convencida de que minha família não era a única que teve sua fé católica renovada por causa de Medjugorje. Eu também percebia o ceticismo que existia sobre estas aparições por causa dos enganos ou do fanatismo. Levando-se em conta que parte do meu apostolado da escrita era educar, bem como incentivar católicos sobre sua fé, percebi que minha responsabilidade a respeito de Medjugorje era direcionar o meu discurso a uma audiência de crentes e descrentes. Eu também precisava falar de acontecimentos convincentes e auto-explicativos sobre o poder de conversão de Medjugorje. Logo de inicio, pude perceber que Nossa Senhora tinha uma visão grandiosa sobre o meu projeto. Ela me trouxe histórias de pessoas que não só experimentaram a conversão continua em suas próprias vidas e as conduziram a se tornarem católicos convictos, mas sobretudo, conversões que acabaram transformando muitas outras vidas também.

Por exemplo, algumas das histórias apresentadas no livro são sobre os homens e as mulheres que descobriram um chamado ao sacerdócio ou a vida religiosa por causa de Medjugorje -- ou que redescobriram sua vocação por causa das mensagens. Há histórias sobre pessoas que se sentiram chamadas a abrir casas para desabrigados, escrever para revistas, boletins de notícias e web sites; produzir vídeos e música, iniciar esforços humanitários, abrir escolas à comunidade, tudo voltado para viver as mensagens e compartilhar uns com os outros.

O processo de encontrar estas pessoas e entrevistá-los foi relativamente fácil porque Nossa Senhora abriu cada porta para mim. A maior parte do trabalho se deu por si próprio, o que foi uma alegria e uma bênção. O Espírito Santo estava constantemente presente. Eu passei por muita adversidade por conta deste projeto e eu tinha consciência de que o maligno se incomodava com ele. Mas qualquer ansiedade sobre a qualidade do trabalho e de sua conclusão a tempo, para o aniversário das aparicoes, foi consequencia de minha própria fraqueza humana e não por quaisquer fontes exteriores. Somando este projeto, algumas outras atribuições do livro e a preparação para uma palestra nacional, além de minhas responsabilidades como esposa e mãe de quatro filhos, passei por meses muito dificies e atribulados. Essa era a minha cruz e um momento de aprendizado também para mim. Mas no final, valeu a pena. Escrever este livro imprimiu em meu coração a importância de Medjugorje e de suas mensagens para o mundo.

Com a publicação deste livro, “Os frutos de Medjugorje”, vejo a possibilidade de alguma reação negativa. Sei que posso comprometer minha carreira como escritora, por falar de um assunto tão controverso, mas eu também sei que sou responsável pelo que me foi confiado. Este livro será algo que eu poderei distribuir aos que crêem e tambem aos céticos, porque apresenta os indiscustiveis frutos provenientes destas aparições. Minha esperança é que através deste trabalho, os corações e as mentes dos descrentes se abram; que se renove a fé e a disciplina dos que crêem e assim, se cumprirá o desejo de Nossa Senhora, de viver e espalhar as mensagens.

Ninguém sabe quanto tempo as aparições de Medjugorje durarão. Sabemos somente o que as aparições nos revelaram nos ultimos vinte e cinco anos, o que significa que estamos sendo convidados a participar de um grandioso plano de Deus, um plano que envolve uma batalha espiritual intensa que so pode ser combatida com as armas da oração, do jejum, da Eucaristia, da Santa Escritura e da confissão. Num mundo imprevisivel e turbulento em que vivemos, eu rezo para que cada um de nós em nossa própria maneira tenha a coragem compartilhar desta mensagem com o mundo.


Sobre a Autora:

Elizabeth Ficocelli é o autora do livro “Os frutos de Medjugorje” (maio 2006). Para maiores informaçoes sobre seus livros e artigos para adultos e crianças, visite www.elizabethficocelli.com www.medjugorjeusa.org/books.htm

Fonte: www.medjugorjeusa.org


Elizabeth Ficocelli nasceu em Nova York, onde foi batizada e confirmada na fé da Igreja Luterana. Elizabeth se converteu na Igreja Católica em 1983, imergiu-se na leitura sobre sua nova fé. Começou pelos fenômenos sobrenaturais, tais como milagres, stigmata e aparições, a seguir progrediu à história da Igreja, aos santos e aos textos apologeticos (a defesa da fé.) Quanto mais lia, mais encontrava razões para amar a fé católica. Perguntou a Deus como poderia compartilhar de seu amor a Igreja com o outro e Deus mostrou-lhe a resposta: com sua escrita. No ano de 2000, após uma carreira de 20 anos, Elizabeth lança um novo ministério na escrita espiritual para jovens e adultos. Para crianças, publicou uma série de livros sacramentais. Para adolescentes e jovens, publicou um livro sobre maravilhas divinas, tais como milagres eucarísticos e os stigmatas. Para adultos, escreveu livros sobre Lourdes, Medjugorje e Santa Teresinha do Menino Jesus. Elizabeth reside com seu marido e quatro filhos em Ohio, onde sua fé católica permanece o centro de sua vida familiar.

Traduzido do Ingles para o Portugues, por Telma

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