segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A História de Bakhita




Josefina Bakhita (em ital. Giuseppina Bakhita) (Darfur, Sudão, 1869 - Schio, Itália, 8 de fevereiro de 1947) foi uma religiosa da Igreja Católica da ordem canossiana, italiana de origem sudanesa.

O nome "Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada", "sortuda" ou "bem-aventurada", não lhe foi dado ao nascer mas lhe foi atribuído pelos raptores. Foi capturada e vendida por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D. Calixto Legnani, que logo lhe deu carta de liberdade. No período de escravidão, Bakhita sofreu as humilhações, sofrimento físico, psicológico e moral dos escravos negros.

Na casa do cônsul Legnani, Bakhita trabalhava como mulher livre e isto lhe deu momentos de serenidade. Quando Legnani teve de regressar ao país, Bakhita decidiu acompanhá-lo, e chegando a Gênova é transferida para a localidade de Zianigo, ao serviço da família Michieli como "ama-seca", e posteriormente, passou à Congregação das Filhas da Caridade de Santa Madalena de Canossa (Canossianas) de Veneza, onde recebeu os primeiros sacramentos do catecumenato, em 9 de janeiro de 1890, foi batizada com o nome de Josefina e em 8 de dezembro de 1896 tomou o habito e ingressou na ordem das Irmãs Canossianas, com o nome religioso de Irmã Josefina.

Josefina Bakhita se destacou pela piedade e amor a Cristo e à Eucaristia, também pelo serviço social pelos demais pobres e desamparados, o que fez com que ficasse conhecida como o apelido de "La Madre Moretta" (Madre Morena).

Faleceu no convento canosiano de Schio, em 1947, com a idade de 78 anos; os restos incorruptos foram sepultados sob o altar da Igreja do mesmo convento. Foi beatificada em 1992 e canonizada em Roma, pelo Papa João Paulo II, em outubro de 2000.


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