quarta-feira, 9 de abril de 2014

AS TRÊS FORMAS DE SANTIDADE - LITURGIA DIÁRIA , 09 DE ABRIL DE 2014


AS TRÊS FORMAS DE SANTIDADE
A doutrina revelada sobre a morte, sobre o juízo particular, sobre o inferno, sobre o purgatório e o céu, leva-nos a pressentir o que é a outra vida e manifesta-nos a grandeza da alma humana que só Deus visto face a face pode irresistivelmente atrair e encher. O que nos faz tender para o céu, nosso destino, é a graça santificante, germe de vida eterna, e as virtudes infusas que dela derivam, sobretudo a fé, a esperança e a caridade acompanhadas dos sete dons do Espírito Santo. Note-se, que estas três grandes virtudes teologais são hoje, por vezes, completamente desfiguradas. A fé em Deus, a esperança em Deus e o amor a Deus e às almas por ele, foram substituídas em muitos meios modernos pela fé e esperança na humanidade, pelo amor teórico da humanidade. Nesses meios, a fraseologia ocupou o lugar da doutrina sagrada. A arte de fazer frases substituiu a doutrina revelada acerca de Deus e da alma. Quando é assim, a falsidade não tem remédio
Em certas lojas maçônicas lê-se nas paredes: “Fides, spes, caritas”. Chesterton afirmou sobre este ponto: “Grandes ideias que se tornaram loucas”. Propriamente falando, não foram as ideias que se tornaram loucas, mas sim as pessoas, em consequência de perturbações fisiológicas e psíquicas, e, quanto mais elevada era a inteligência destas pessoas, mais esta loucura aflige e toma proporções que correspondem às das suas faculdades e da sua cultura. É por isso que a loucura religiosa é a mais difícil de curar, porque não se pode apelar para um motivo mais elevado; a inteligência perde-se no que tem de mais nobre. Nessa altura ela engana-se habitualmente, não quanto ao valor dos objetos mais ordinários, mas quanto ao das ideias mais elevadas, como a ideia de Deus, a das suas perfeições infinitas, a sua justiça, a sua misericórdia
As grandes ideias tornadas loucas são as ideias religiosas que perderam significado superior e vieram a desarticular-se e a desequilibrar-se de todo. É o que acontece quando se substitui a fé em Deus, que não pode enganar-se nem nos enganar, pela fé na humanidade, apesar de todas as suas aberrações. E assim como a verdadeira fé, esclarecida pelos dons do Espírito Santo, pelos dons da inteligência e da sabedoria, constitui o principio da contemplação mística, a fé degenerada e desarticulada torna-se o principio de uma falsa mística, aprovada na paixão pelo progresso da humanidade, como se este progresso, pudesse ir até o infinito, como se fosse o próprio Deus que convertesse a nós. Quando alguém perguntava a Renan: “Deus existe?” ele respondia: “Ainda não”, sem se aperceber bem de que já era um blasfemo. A antiguidade clássica não conheceu um tão profundo desequilíbrio. Depois dela, veio o Cristianismo, a elevação sobrenatural do Evangelho, e, quando alguém se separa dele, a queda é tanto mais rápida quanto se cai de mais alto
A descida começou com Lutero, pela negação do sacrifício da Missa, do valor da absolvição sacramental, e, portanto, da confissão, pela negação, também, da necessidade de cumprir os mandamentos de Deus para obter a salvação. A queda acelerou-se depois, com os enciclopedistas e filósofos do século XVIII, com o “cristianismo corrompido” de Jean Jacques Rousseau, que subtraiu ao Evangelho o seu caráter sobrenatural e reduziu a religião ao sentimento natural que se encontra mais ou menos alterado em todas as religiões. A Revolução Francesa propagou por toda parte estas ideias. Na mesma época, Kant sustenta que a razão especulativa não pode provar a existência de Deus. Fichte e Hegel ensinam que Deus não existe fora e acima da humanidade; surge em nós e por nós e não é outra coisa senão o próprio progresso da humanidade, como se este, de tempos em tempos, não fosse acompanhado de um terrível retrocesso para a barbárie
O Liberalismo pretende ocupar, entre o Cristianismo e estes erros monstruosos, uma posição eclética e não chega a conclusão alguma válida para a ação. Vê-se logo substituído pelo radicalismo na negação, depois, pelo socialismo e, finalmente, pelo comunismo materialista e ateu, como previa Donoso Cortès (1). Este comunismo representa a negação de Deus, da família, da propriedade, da pátria e conduz a uma servidão universal, graças a mais terrível das ditaduras. A descida é acelerada com a queda dos graves. Só há um caminho para voltar a subir: a verdadeira santidade. Mas é preciso encará-la de uma maneira realista. A santidade, como demonstra Santo Tomás (2), tem dois caracteres essenciais: a ausência de toda mancha, isto é, ausência de todo pecado, e uma firmíssima união com Deus
Esta santidade atinge sua perfeição no céu, mas começa na terra. Manifesta-se concretamente, sobre as quais queremos insistir aqui. Realmente, há três grandes deveres para com Deus: conhecê-Lo, amá-Lo e servi-Lo. Cumpri-los é ganhar a vida eterna. Há almas que tem, sobretudo, por missão, amar a Deus e fazer com que ele seja muito amado; são as almas de vontade forte, que recebem graças de amor ardente. Há outras que tem por missão dá-Lo a conhecer; nelas predomina claramente a inteligência e recebem, sobretudo, graças de luz. Finalmente, há almas que tem por missão, sobretudo, servir a Deus mediante a fidelidade ao dever cotidiano. É o caso da maioria dos bons cristão, que empregam a memória e a atividade prática para serem fiéis ao dever de cada dia
Estas três formas de santidade parecem estar representadas em três apóstolos privilegiados: São Pedro, São João e São Tiago. As almas em que predomina a vontade recebem bastante cedo certas graças de amor ardente. Perguntam a si mesmas: Que devo fazer por Deus? Que obra empreenderei eu para sua glória? Sentem o desejo de sofrer, de se mortificar, para provarem a Deus seu amor, para repararem as ofensas que Ele sofre, para salvarem os pecadores; e é secundariamente que elas se aplicam a melhor conhecerem a Deus
A este grupo pertencem o profeta Elias, tão notável pelo seu zelo; São Pedro, tão profundamente dedicado a Jesus que, por humildade e por amor, quis ser crucificado de cabeça para baixo; os grandes mártires, Santo Inácio de Antioquia e São Lourenço. Mais próximos de nós, o seráfico São Francisco de Assis e Santa Clara. Mais tarde São Carlos Borromeu, São Vicente de Paula, a transbordar de caridade para com o próximo, Santa Margarida Maria Alacoque e o Santo Cura d’Ars

O perigo dessas almas reside na energia de sua vontade, que pode degenerar em rigorismo, tenacidade, obstinação; nas menos fervorosas, o defeito dominante será um zelo pouco esclarecido, pouco paciente e pouco suave; por vezes, dedicar-se-ão demasiado às obras ativas em detrimento da oração. As humilhações que o Senhor lhes envia tendem, sobretudo, a abrandá-las, a quebrar, por vezes, a sua vontade, quando ela se torna muito rígida, para se tornar inteiramente dócil à inspiração do Espírito Santo e para que o seu zelo ardente seja cada vez mais humilde, esclarecido, paciente e suave. têm elas a encosta que vai dar no cume da perfeição
As almas em que predomina a inteligência têm outras encostas a subir. Recebem, muito cedo, certas graças de luz, que as leva à contemplação, e a grandes vistas de conjunto, apanágio da sabedoria. Só através da razão o seu amor aumenta. Sentem menos que as precedentes a necessidade de agir, ou de reparar. Mas, se são fiéis, atingirão o amor heroico para com Deus, que as anima
A este grupo pertencem os grandes Doutores, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, São Francisco de Sales, que lamentava a sua lentidão em seguir as luzes que tinha recebido. O perigo destas almas é contentarem-se com estas luzes e não conformarem suficientemente com elas a sua conduta. Ao passo que a sua inteligência é muito esclarecida, falta à sua vontade certo ardor. Estas almas sofrem, sobretudo com o erro, com as falsas correntes que extraviam a inteligência. As provações purificam-se e, quando as suportam com resignação, atingem um grande amor a Deus. Uma alma luminosa, fiel, estará mais unida a Deus que uma alma ardente, porém infiel
Finalmente, encontram-se almas em que a atividade predominante é a memória e a atividade prática. Têm, sobretudo por missão servir a Deus mediante a fidelidade ao dever cotidiano. Pertence a este numero a maioria das almas cristãs. A memória leva-as a evocar fatos particulares, são impressionadas por uma faceta da vida de um santo, por uma palavra da liturgia; a inspiração divina torna-as atentas aos diversos meios de perfeição. Se forem fieis, podem elevar-se, como as precedentes, aos mais altos graus de perfeição

A este grupo de almas parece pertencer o apóstolo São Tiago, os grandes pastores da Igreja primitiva, inteiramente dedicados ao martírio e à direção da sua diocese; e, modernamente, Santo Inácio, atento aos meios mais práticos de santificação e desejoso de considerar os homens tais como são e não apenas tais como deveriam ser; Santo Afonso de Ligório, totalmente preocupado com a moral e com o apostolado prático, cuja necessidade se fazia sentir tanto para lutar contra o jansenismo e contra a incredulidade

O perigo para estas almas estará em ligarem-se demasiado às boas obras em si mesmas, mas que só indiretamente conduzem a Deus. Algumas delas insistiram na austeridade, outra na devoção, outras, nos seus trabalhos habituais, outras, ainda, na recitação infindável de fórmulas. Talvez venha a encontra como inimigos a minucia e os escrúpulos, que tornarão mais demorado o acesso à contemplação a que o Senhor as chama e prejudicará a intimidade da sua união com Ele. Atêm-se a métodos e a meios que lhe serviram num determinado momento, mas que mais tarde as afastam da contemplação simples e amorosa de Deus. As provações destas almas encontram-se, sobretudo, na prática da caridade fraterna e no apostolado; sofrerão muito com os defeitos do próximo, mas, se são fieis, no meio de todas estas dificuldades, acabarão por alcançar uma união íntima com Nosso Senhor
Eis as três principais formas de santidade, correspondentes aos nossos três grandes deveres para com Deus: conhece-Lo, amá-Lo e servi-Lo. Jesus mostrou-nos a excelência destas três formas de santidade na sua vida oculta, na sua vida apostólica e na sua vida dolorosa. Na sua vida oculta, na solidão de Nazaré, na sua casa de carpinteiro, ele foi o exemplo da fidelidade ao dever cotidiano, mediante a prática de atos aparentemente sem valor, mas apreciáveis pelo amor que as inspira e até de um valor infinito
Na sua vida apostólica aparece como a Luz do mundo: “O que me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo VIII, 12). Não é que Ele acredite no que ensina sobre a vida eterna e sobre os meios para alcançá-la; vê-o imediatamente na essência divina (3). Funda a Igreja e confia-a a São Pedro. Diz a seus apóstolos: “Vós sois a luz do mundo” (Mt V, 14) e envia-os a ensinar todos os povos, e levar-lhes o batismo, a absolvição, a eucaristia (Mt XVI, 18, 19; XVIII, 19). E volta a insistir em tudo isso após a ressurreição (Mt XXVIII, 19)

Na sua vida dolorosa, Jesus manifesta-nos todo o ardor do seu amor para com o Pai e para conosco. Este amor leva-o a morrer por nós na Cruz, para reparar a ofensa feita a Deus e para salvar as almas. Uma vez que Jesus possui eminentemente estas três formas de santidade, domina todos os perigos que nelas encontram outras almas. Possui todo o ímpeto do amor, sem rigidez nem tenacidade. Nunca seu amor foi mais ardente nem manifestou maior suavidade que na Cruz: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Jesus goza da contemplação mais luminosa e mais elevada, mas não se perde nesta contemplação, não se mostra alheio, fora do mundo como um santo em êxtase . Jesus está acima do êxtase e, sem deixar de contemplar o Pai e de estar intimamente unido a Ele, entretém-se com os apóstolos acerca dos próprios pormenores da vida apostólica
Finalmente, se Jesus está atento às menores coisas que dizem respeito ao serviço de Deus, não corre o perigo de parar muito tempo nelas, perdendo de vista as coisas maiores. Não deixam de ver tudo em Deus, as coisas do tempo e as da eternidade. A alma santa de Jesus aparece maior quando se compara com os maiores santos, da mesma maneira que a luz branca é superior às sete cores do arco-íris que dela procedem. Guardadas as devidas proporções, deve observar-se o mesmo a respeito da santidade eminente de Maria Santíssima, Mãe de Deus e cheia de graça. Aí temos os mediadores que Deus nos concedeu por causa de nossa fraqueza. Deixemo-nos conduzir humildemente por eles e eles nos conduzirão infalivelmente à vida da eternidade. A vida da graça é já a vida eterna começada, inchoatio quaedam vitae aeterne
Notas: (1)  –Cfr. Oeuvres de Donoso Cortès, tradução francesa, Paris, 2a. ed. t. II, p. 272 e segs. O principio gerador dos mais graves erros dos nossos dias, carta de trinta páginas escrita em 1862, para ser apresentada a Pio IX. – Discursos sobre a situação geral da Europa, ibid., t. I, p. 399 § segs. Item, t. III, p. 279 e segs. (2)  II, II, q. 81, a. 8. (3)   Cfr. Santo Tomás, III, q. 9, a. 2; q. 10

LITURGIA DO DIA 09 DE ABRIL DE 2014

PRIMEIRA LEITURA (DN 3,14-20.24.49A.91-92.95)

LEITURA DA PROFECIA DE DANIEL - Naqueles dias, 14o rei Nabuco­donosor tomou a palavra e disse: “É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que não prestais culto a meus deuses e não adorais a estátua de ouro que mandei erguer? 15E agora, quando ouvir­des tocar trombeta, flauta, cítara, harpa, saltério e gaitas, e toda espécie de instrumentos, estais prontos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Mas, se não fizerdes adoração, no mesmo instante sereis atirados na fornalha de fogo ardente; e qual é o deus que poderá libertar-vos de minhas mãos?” 16Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabuco­donosor: “Não há necessidade de respondermos sobre isto: 17se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. 18Mas, se ele não quiser libertar-nos, fica sabendo, ó rei, que não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer”. 19A estas palavras, Nabuco­donosor encheu-se de cólera contra Sidrac, Misac e Abdênago, a ponto de se alterar a expressão do rosto; deu ordem para acender a fornalha com sete vezes mais fogo que de costume; 20e encarregou os soldados mais fortes do exército para amarrarem Sidrac, Misac e Abdênago e os lançarem na fornalha de fogo ardente. 24Os três jovens andavam de cá para lá no meio das chamas, entoando hinos a Deus e bendizendo ao Senhor. 49aMas o anjo do Senhor tinha descido simultaneamente na fornalha para junto de Azarias e seus companheiros. 91O rei Nabucodonosor, tomado de pasmo, levantou-se apressadamente, e perguntou a seus ministros: “Porventura, não lançamos três homens bem amarrados no meio fogo?” Responderam ao rei: “É verdade, ó rei”. 92Disse este: “Mas eu estou vendo quatro homens andando livremente no meio do fogo, sem sofrerem nenhum mal, e o aspecto do quarto homem é semelhante ao de um filho de Deus”. 95Exclamou Nabucodonosor: “Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago que enviou seu anjo e libertou seus servos, que puseram nele sua confiança e transgrediram o decreto do rei, preferindo entregar suas vidas a servir e adorar qualquer outro Deus que não fosse o seu Deus - Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL (DN 3,52-56)

A VÓS LOUVOR, HONRA E GLÓRIA ETERNAMENTE!

— Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. A vós louvor, honra e glória eternamente! Sede bendito, nome santo e glorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!

— No templo santo onde refulge a vossa glória. A vós louvor, honra e glória eternamente! E em vosso trono de poder vitorioso. A vós louvor, honra e glória eternamente!

— Sede bendito, que sondais as profundezas. A vós louvor, honra e glória eternamente! E superior aos querubins vos assentais. A vós louvor, honra e glória eternamente!

— Sede bendito no celeste firma­mento. A vós louvor, honra e glória eternamente!

EVANGELHO (JO 8,31-42)

PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO + SEGUNDO JOÃO - Naquele tempo, 31Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, 32e co­nhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. 33Responderam eles: “Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres’?” 34Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. 35O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. 36Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. 38Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”. 39Eles responderam então: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! 40Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. 41Vós fazeis as obras do vosso pai”. Disseram-lhe, então: “Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus”. 42Respondeu-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou” - Palavra da Salvação

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Mais uma vez convido-os à oração, agora como nunca, desde que o meu plano come-çou a realizar-se. Satanás é forte e quer perturbar os meus projetos de paz e de alegria e fazer com que vocês pensem que Meu Filho não é forte naquilo que decidiu. Por isso, queridos filhos, peço que rezem e jejuem ainda mais intensamente. Convido-os a alguma renúncia durante nove dias, para que, com a ajuda de vocês, se realize tudo aquilo que desejo, de acordo com os se-gredos iniciados em Fátima. Queridos filhos, quero que compreendam a importância de Minha vinda e a seriedade da situação. Desejo salvar todas as almas e oferecê-las a Deus. Por isso rezemos para que se realize completamente tudo aquilo que iniciei” – MENSAGEM DO DIA 25.08.91

São Leopoldo MandicA IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO LEOPOLDO MANDIC - O santo de hoje foi um herói dos confessionários. Nasceu na Dalmácia (ex-Iugoslávia) no ano de 1866, dentro de uma família croata, que o formou bem para a vida com Deus e para o amor aos irmãos. Foi discernindo sua vocação, e aos 16 anos tomou uma decisão: queria servir a Deus promovendo a reconciliação, a reunificação dos cristãos ortodoxos na Igreja Católica. E o Espírito Santo o encaminhou para entrar na vida franciscana. Leopoldo tinha a saúde muito fragilizada e, ao mesmo tempo, aquele desejo de ir para o Oriente e promover a comunhão dos cristãos. Ingressou na Ordem Franciscana em 1884 e em 1890 já era sacerdote. Seu pedido era insistente a seus superiores, para que o enviasse para essa missão de unificação, mas dentro do discernimento e de sua debilidade física, ele tinha que obedecer e ir de convento em convento, até que em 1909 chegou em Pádua, na Itália, no Convento de Santa Cruz. Esse frade descobriu em cada alma o seu ‘Oriente’. E por obediência e amor, atendia-os por horas, sempre em espírito de oração e de abertura aos carismas do Espírito Santo. Com 76 anos partiu para o Céu, e hoje intercede por nós. São Leopoldo Mandic, rogai por nós!


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