segunda-feira, 24 de junho de 2013

OS PÉSSIMOS FRUTOS DA CONFISSÃO MAL FEITA - LITURGIA DIÁRIA , 25 DE JUNHO DE 2013

OS PÉSSIMOS FRUTOS DA CONFISSÃO MAL FEITA


D. — Diga-me, Padre; qual será o primeiro “por quê” de tantas confissões mal feitas?


M. — Os “por quês” podem ser diversos, mas o principal é sem dúvida “o medo”, ou seja a maldita vergonha pela qual o demônio fecha a boca de muitos, fazendo-os calar ou confessar mal certos pecados ou o número deles. Você sabe como é que o demônio age quando quer induzir alguém ao pecado? Cerca o infeliz de mil maneiras, vai-lhe sugerindo:


“— Ora, cometa à vontade esse pecado... Afinal não é assim tão grave. Deus é bom... Ele não o quer castigar... Depois, com uma confissão Ele o perdoa e esta tudo acabado..." E assim, batendo hoje, batendo amanhã, e sempre na mesma tecla, o demônio acaba triunfando, ou seja fazendo cometer e talvez até repetir os pecados. Depois, então, quando o coitado, roído pelo remorso, resolve confessar-se, o demônio muda de tática


Novamente trata de impedir que Deus tome conta dessa alma, dizendo: — “Como ousas confessar esse pecado? O confessor ficará surpreendido, há de ralhar contigo, levá-lo-á a mal e é provável que te negue a absolvição. Ora, vamos, não temas, confessar-te-ás depois... Há tempo de sobra... Há sempre tempo para isso. — E assim o mais das vezes fecha a boca de quem estaria quase resolvido a falar e induz os pobres infelizes a se calarem e a cometerem sacrilégios


“Como ousas confessar esse pecado?”


D. — É esta mesmo a tática do demônio?


M. — Certamente! Ele mesmo o confessou a Santo Antonino, arcebispo de Florença


Um dia, tendo o santo visto o demônio junto do confessionário, perguntou-lhe:

— O quê fazes aí?


— Estou esperando para fazer a restituição


— Qual restituição? Fala, ou ai de ti


— Venho restituir aos pecadores a vergonha e o medo que lhes roubei quando os fiz cometer os pecados


D. — Se não me engano, parece-me que li que D. Bosco também viu o demônio em circunstâncias análogas


M. — Justamente! E ouça como foi: Certa noite, estava o santo confessando no coro da Igreja de São Francisco de Sales em Turim; era grande o número de jovens ali reunidos, esperando que chegasse a sua vez. Pelo confessionário passam dez, passam vinte, e chega finalmente um que, tendo já feito uma parte da confissão, pára de repente


— Continue, diz-lhe D. Bosco, que por inspiração divina lia na consciência dos seus filhos. Continue! E o resto?


— Não há mais nada, Padre, mais nada!


Não temas, meu filho, continua o Santo, o Confessor não ralha, não castiga, perdoa sempre, perdoa sempre, perdoa tudo em nome de Deus; tem coragem...confessa-te bem...


— Não há mais nada! Nada mais!...


— Mas por que, meu filho, queres, com uma confissão sacrílega, dar prazer ao demônio... causar tristeza a Jesus, fazê-lo chorar?


— Garanto-lhe Padre, que não tenho mais nada a dizer!


D. Bosco que vê o perigo que o infeliz jovem corre, inspirado por Deus, abandona a luta inútil e diz:


— Pois bem, olha quem está atrás de ti!


O rapaz vira-se de repente, solta um grito agudo e, agarrando-se ao pescoço de D. Bosco exclama:


— Sim Padre, eu tenho mais este pecado...


E conta o pecado que não ousava confessar... Os companheiros que estavam na igreja ouviram o grito; assim que saíram, cercaram o rapaz, e, curiosos, queriam saber o que tinha acontecido. E ele sorrindo, apesar de estar ainda um tanto assustado:


Se vocês soubessem... Eu tinha cometido uma falta que não ousava confessar. D. Bosco leu meu coração... e eu vi o demônio que, sob a figura de um gorila de olhos de fogo e garras afiadas, estava pronto para me agarrar!


D. — D. Bosco era um Santo! Que sorte confessar com um Santo; não é, Padre?

M. — Todos os confessores representam Jesus Cristo e Jesus Cristo é sempre Santo;


Ele tudo sabe, Ele vê tudo, tem pena de todos, perdoa tudo!

D. — Mas mesmo assim o demônio procura enganar e trair nas confissões?


M. — Justamente; em todas as ocasiões. Assim como o
lobo agarra as ovelhas pela garganta para que não gritem, e as carrega e as devora, assim também faz o demônio com certas almas; agarra-as pela garganta afim de que não confessem os pecados E AS ARRASTA MISERAVELMENTE PARA O INFERNO


D. — Que espertalhão malvado! Mas haverá quem, depois de enganado uma vez, se deixe levar por esse impostor?


M. — Há muitos, muitíssimos, infelizmente! Ai daquele que começa a seguir por esse caminho! São geralmente os que cometem pecados contra a pureza que enveredam por tal caminho! Geralmente não há dificuldade em confessar os pecados contra a fé, os pecados de blasfêmias, os de profanação dos dias festivos, os de desobediência, de vingança e mesmo os de furto; mas quando se trata de acusar pecados de impureza, ou ter que acrescentar certas circunstancias que os acompanharam, ou ainda quando se trata de dizer o número bastante considerável dessas faltas, então uma maldita vergonha surge e fecha sacrilegamente a boca do penitente. De mais a mais, a confissão sacrílega geralmente não fica sozinha. Depois de uma vem outras e assim essas almas infelizes continuam durante anos e anos, e além disso acrescentam a essas confissões mal feitas outras tantas Comunhões sacrílegas. E não raro, acontece que aqueles que, tendo começado a esconder pecados graves desde as primeiras confissões, chegam a uma idade avançada sem nunca fazerem uma boa confissão e sem nunca repararem a desordem de suas almas


É inacreditável, nota o Padre da Bérgamo, é inacreditável como o medo e a vergonha são comuns principalmente entre os moços. Daí vem o hábito de continuar a calar os pecados para não sofrer a humilhação, o sacrifício de confessá-los. S. Leonardo afirma ter tido a seus pés pessoas que, mesmo em perigo de morte não puderam vencer a vergonha que lhes fechava a boca. S. Afonso recomenda aos padres que falem frequentemente nos seus sermões com calor, com insistência, sobre esse perigo da vergonha que faz calar e insiste para que façam ver ao povo como as confissões mal feitas arruínam as almas, porque essa praga das confissões sacrílegas reina por toda a parte, principalmente nos lugarejos. E, como é comum que fatos e exemplos impressionem o povo, sugere aos padres que contem  muitos exemplos de almas que se perderam por causa de pecados não confessados


D. — Conte alguns, Padre!


M. — Com muito prazer!


Conta-se que uma menina de sete anos tinha tido a infelicidade de cometer certos atos impuros. Envergonhada, não ousou confessá-los na ocasião e nem mais tarde. Tendo adoecido gravemente, chamou o confessor, recebeu o Santo Viático, a Extrema-Unção e morreu! Todos, mãe, irmãs, e amigas lamentaram a sua perda, mas era para elas um conforto julgá-la salva e santa. Porém, três dias depois do enterro, quando o Sacerdote se aproximava do altar para celebrar em sufrágio de sua alma, sentiu que o seguravam pelo braço, e uma voz triste e comovente lhe dizia baixinho: — Padre, não reze por mim porque eu estou condenada!


Condenada por certos pecados que ocultei na confissão desde os sete anos


Uma outra menina de 13 anos na ocasião da Páscoa tinha comungado junto com as companheiras: mas eis que, logo depois de recebida a santa partícula tem um estremecimento, contorce-se e cai por terra. Os presentes acodem assustados e a carregam para uma casa vizinha. Acabada a função, o Vigário se apressa a correr à cabeceira da menina que continua a delirar e debater-se; chama-a pelo nome e diz-lhe:


— Coragem, confia tudo a Jesus, àquele Jesus que recebeste na Comunhão!


Ouvindo essas palavras, ela arregala os olhos e, horrorizada exclama:


— A Jesus?!... a Jesus?! Ah não! Eu o recebi mal, eu cometi um sacrilégio escondendo certos pecados na confissão. — E, continuando a debater-se, expira pouco depois diante dos presentes comovidos e penalizados


M. — O quê me diz desses exemplos? 
D. — Digo que são terríveis e bastante para demonstrar como é grande o mal das confissões mal feitas


M. — Não estranhe, portanto a nossa insistência sobre a sinceridade requerida para as confissões. Eu, que, desde os primeiros anos de Sacerdócio, por graça de Deus, tive a sorte de começar a catequizar e a pregar para jovens e adultos e continuo ainda hoje a exercitar-me nesta obra consoladora e frutuosíssima, nunca perdi o hábito de falar frequentemente sobre a necessidade da confissão sincera e posso dizer que nunca me arrependi


Ah! quantos jovens e adultos eu consolei, reconduzi ao bom caminho; quantos eu salvei nos Exercícios Espirituais, nas Missões e mesmo nas simples conferências e palestras!


D. — Tem razão, Padre; de fato, nenhum sermão é ouvido de tão boa vontade como os que versam sobre a confissão – [FONTE: CONFESSAI-VOS BEM - PE. LUIZ CHIAVARINO - PAGS 10-12]





LITURGIA DO DIA 25 DE JUNHO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: GÊNESIS 13, 2.5-18

XII SEMANA COMUM , (VERDE - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DO LIVRO DO GÊNESIS - 2Abrão era muito rico em rebanhos, prata e ouro. 5Lot, que acompanhava Abrão, possuía também ovelhas, bois e tendas, 6e a região não lhes bastava para aí se estabelecerem juntos. 7Por isso houve uma contenda entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os dos rebanhos de Lot. Os cananeus e os ferezeus habitavam então naquela terra. 8Abrão disse a Lot: "Rogo-te que não haja discórdia entre mim e ti, nem entre nossos pastores, pois somos irmãos. 9Eis aí toda a terra diante de ti; separemo-nos. Se fores para a esquerda, eu irei para a direita; se fores para a direita, eu irei para esquerda." 10Lot, levantando os olhos, viu que a toda a planície de Jordão era regada de água (o Senhor não tinha ainda destruído Sodoma e Gomorra) como o jardim do Senhor, como a terra do Egito ao lado de Tsoar. 11Lot escolheu toda a planície do Jordão e foi para o oriente. Foi assim que se separam um do outro. 12Abrão fixou-se na terra de Canaã, e Lot nas cidades da planície, onde levantou suas tendas até Sodoma. 13Ora, os habitantes de Sodoma eram perversos, e grandes pecadores diante do Senhor. 14O Senhor disse a Abrão depois que Lot o deixou: "Levanta os olhos, e do lugar onde estás, olha para o norte e para o sul, para o oriente e para o ocidente. 15Toda a terra que vês, eu a darei a ti e aos teus descendentes para sempre. 16Tornarei tua posteridade tão numerosa como o pó da terra: se alguém puder contar os grãos do pó da terra, então poderá contar a tua posteridade. 17Levanta-te, percorre a terra em toda a sua extensão, porque eu te hei de dar." 18Abrão levantou as suas tendas e veio fixar-se no vale dos carvalhos de Mambré, que estão em Hebron; e ali edificou um altar ao Senhor - Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL(14)

REFRÃO: SENHOR, QUEM MORARÁ EM VOSSO MONTE SANTO?

1.
É aquele que caminha sem pecado e pratica a justiça fielmente; que pensa a verdade no seu íntimo e não solta em calúnias sua língua. -R.

2. Que em nada prejudica o seu irmão, nem cobre de insultos seu vizinho; que não dá valor algum ao homem ímpio, mas honra os que respeitam o Senhor. -R.

3. Não empresta o seu dinheiro com usura, nem se deixa subornar contra o inocente. Jamais vacilará quem vive assim! -R.

EVANGELHO: MATEUS 7, 6.12-14

PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO MATEUS - Naquele tempo, 6Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas, para que não as calquem com os seus pés, e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 12Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas. 13Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. 14Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram - Palavra da salvação


                                                               



MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Eu estou com vocês e também hoje Me alegro porque o Altíssimo Me presenteou estar com vocês, instruí-los e conduzi-los pela estrada da perfeição. Filhinhos, desejo que vocês sejam um maravilhoso ramalhete de flores para ofertar a Deus no dia de todos os Santos. Convido-os a abrirem-se e a tomarem os Santos como modelos. A Mãe Igreja os escolheu como um estímulo para vocês, no seu dia a dia” – MENSAGEM DO DIA 25.10.94


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