domingo, 8 de maio de 2011

MEIO DE SANTIFICAÇÃO DO SACERDOTE - LITURGIA DIÁRIA , 09 DE MAIO DE 2011

MEIO DE SANTIFICAÇÃO DO SACERDOTE
"O MAIS EFICAZ DE TODOS OS MEIOS DE SANTIFICAÇÃO DADOS AO SACERDOTE , É A SANTA MISSA"
Meditações sacerdotais ou O padre santificado pela oração - Volume I, pelo Pe. Chaignon - [versão portuguesa pelo padre Francisco Luís Seabra Porto, ano de 1934]


Tem-se-nos dito muitas vezes: Sede santos, para merecerdes oferecer dignamente o divino sacrifício; diz-se-nos agora: celebrai-o com toda a devoção de que sois capazes, para alcançardes a perfeição que Deus espera de vós. Consideremos hoje o altar como uma escola, em que Jesus nos dá com os Seus exemplos as mais úteis lições; amanhã meditaremos sobre os prodigiosos socorros que Ele nos oferece. A santificação para os simples fiéis, reduz-se a dois pontos: Morrer e viver, despojar-se do homem velho e revestir-se do novo (Exploantes vos veterem hominem, et onduentes novum. Coloss. III, 9). O sacerdote deve além disso comunicar às almas a vida sobrenatural e divina, que ele recebeu em Jesus Cristo. Para ele, o santificar-se é morrer, viver, e dar vida, três graus de perfeição sacerdotal, cujo modelo mais belo e perfeito, o Filho de Deus imolado por nosso ministério, nos oferece no altar. Ele ensina-nos: I - A morrer para o mundo e para nós mesmos. II - A viver a vida mais santa. III - A vivificar o próximo com o nosso zelo. I- Jesus Cristo no altar, modelo de mortificação : Esta virtude custa-nos mais que todas as outras; mas com energia no-la prega o Salvador na celebração dos santos mistérios! A missa é a viva imagem da Paixão. O corpo e o sangue do Homem-Deus, consagrados separadamente e consumados com uma morte mística, os paramentos esmaltados de cruzes, a cruz figurada em todas as cerimônias, a elevação da Vítima pelo sacerdote, que a põe entre o céu e a terra, tal como esteve no Calvário; a paciência e o silêncio deste Cordeiro de Deus, que ali está sem fazer movimento, sem dar sinal de vida: tudo nos recorda no altar as cenas dolorosas de Seu sacrifício cruento. Demais, os indignos tratos e ultrajes não cessaram para Jesus Cristo com a Sua vida mortal; não encontra Ele nos nossos santuários quase todas as cruéis provações da Sua Paixão? A mesma tristeza do Seu Coração, à vista de tantos crimes que se cometem, enquanto Ele Se oferece para reparar a glória de Seu Pai; a mesma frieza, a mesma indiferença, o mesmo abandono da parte daqueles a quem mais encheu de benefícios. Ora Ele tudo tinha previsto, quando instituiu o sacramento do Seu amor: as perseguições futuras tinha-as presentes, assim como as que sofria. A Sua ardente caridade superou todas as repugnâncias: o duplo cálice foi aceito. E este exemplo de um Deus redentor, não só entregando-Se por nós aos tormentos e à morte, mas também prolongando, perpetuando a Sua Paixão no meio de nós, não será capaz de nos fazer amar a mortificação, ou ao menos de nos suavizar a sua prática? Diante deste pensamento, que é inseparável da celebração dos santos mistérios, ficarei eu sem generosidade e sem energia para me vencer? Senhor, Vós fizeste-Vos minha Vítima, e eu recusarei ser Vossa vítima? Instituindo o augusto sacrifício e elegendo-me para ser o Seu ministro, sabíeis por quantas tribulações Vos seria necessário passar para chegar até mim; sabíeis quantos ultrajes sacrílegos teríeis de sofrer neste longo espaço de dezoito séculos, e quantos Judas encontraríeis no Vosso caminho: esta horrorosa perspectiva não diminuiu o Vosso amor! E eu nada quererei padecer por Vós? Sacrificastes por mim as Vossas consolações, a Vossa honra, a Vossa liberdade, a Vossa vida; e eu hesitarei em sacrificar-Vos a minha delicadeza, o meu melindre? Consentistes por meu amor em ser cuspido, espezinhado, crucificado; ser desconhecido, insultado até por muitos dos Vossos próprios discípulos, e tudo isto até a consumação dos séculos; e eu queixar-me-ei de que me esqueçam durante alguns dias da minha passageira existência neste mundo? E desalentar-me-á uma leve ofensa, ou uma momentânea contradição? E continuarei a ser soberbo, sensual e exigente? Semelhante contraste indigna-me contra mim mesmo. Um padre que se não descuida de meditar na Eucaristia, e que se utiliza das lições que dela recebe, não faz caso dos sofrimentos, qualquer que seja a sua natureza e a sua origem, como os mártires, alimentados com este pão celestial, não faziam caso dos cárceres, dos patíbulos e das fogueiras. Morre para si mesmo, como lhe foi aconselhado na sua ordenação: Imitamini quod tractatis, quatenus mortis Dominicae mysteriam celebrantes, mortificare membra vestra a vitiis et concupiscentiis omnibus procuretis (Pontif.) II - Jesus Cristo no altar, perfeito modelo da vida sacerdotal : A vida do Salvador na Eucaristia é toda dirigida por uma sabedoria divina. A prudência humana não compreende esta profunda obscuridade, em que se esconde a suprema majestade, esta soledade, este misto inefável de contemplação e de ação; porque, neste mistério, Jesus parece inativo e faz tudo: do Seu tabernáculo governa o mundo. Glorificar a Deus com Sua adoração e humilhação, salvar os homens derramando continuamente sobre eles as bênçãos da Sua graça, tal é a vida de Jesus Cristo nos nossos altares. Ela não é mais que um exercício contínuo de todas as virtudes, praticadas com infinita perfeição. Que mansidão! que paciência! Como deixa que se cheguem a Ele, O toquem, O tomem como alimento, e até O insultem! Não repele pessoa alguma. Os pequenos e os grandes, os ignorantes e os sábios, os pecadores e os justos têm junto dEle o mais fácil acesso. - Que humildade! Afasta de Si tudo o que Lhe daria consideração e esplendor; oculta as Suas divinas perfeições e até a Sua humanidade. Não parece o que é, ou antes nada parece. Que obediência! Senhor dos senhores, submete-se, e a quem? em quê? quanto tempo? Decorre uma só hora, em que não esteja em alguma parte, na mão dos Seus ministros que O apresentam à adoração do povo, ou O encerram no Seu tabernáculo, e dispõem dEle como querem? Que recolhimento! Que união com Deus! Que oração! Ela não tem sido interrompida um só instante desde a instituição da Eucaristia, e é a esta divina oração, que o mundo deve toda a felicidade que tem. Eis o modelo da vida sacerdotal. Ensinando-nos essa sublime sabedoria, que é uma estultícia para o mundo, o exemplo do Salvador neste mistério instrui-nos na pura caridade, que só busca a Deus e só trabalha para Deus, e na caridade que tudo sofre. Este exemplo, em que a força se junta à suavidade, atrai-nos e guia-nos ao mesmo tempo nos caminhos da vida interior, toda retirada em Deus, que é a alma da vida apostólica. Assim, depois de nos ter ensinado a morrer para nós mesmos, o Salvador na Eucaristia ensina-nos a viver da Sua própria vida, e a vivificar as almas comunicando-lhes o Seu espírito. III- Jesus Cristo no altar, modelo de verdadeiro zelo : A missa recorda-nos o que Jesus Cristo fez, o que faz ainda todos os dias e a todo o instante pela salvação das almas. Ela é o memorial de todos os mistérios da Sua vida e principalmente da Sua morte: O memoriale mortis Domini! Ora nesta vida e nesta morte, tudo foi dirigido para um só fim: glorificar a Deus com a salvação das almas. Não foi pela almas que Jesus Cristo desceu à terra? Não era o pensamento da felicidade dos escolhidos que O amparava nas angústias do Horto das Oliveiras, nos sofrimentos do Pretório e do Calvário? Na Eucaristia é sempre o grande zelador das almas. É pela salvação delas que desce ainda todos os dias a milhares de altares. Procura incessantemente dissipar-lhes as ilusões, corrigir-lhes as inclinações, salvá-las. No tabernáculo espera os pecadores, e convida-os a virem aliviar no Seu seio o peso dos seus remorsos. Oferece-lhes os Seus merecimentos, o Seu valimento, a Sua onipotente mediação. Ó sacerdote cristão! que exemplo vos dá Jesus! E prevendo que este exemplo mudo não inflamaria ainda bastante o vosso zelo, junta-lhe uma veemente exortação, mesmo no momento da Sua imolação mística; porque é então, que Ele manda que vos lembreis da Sua Paixão: Haec quotiescumque feceritis, in mei memoriam facietis. Recordar-vos, em uma ocasião tão solene, o que Ele padeceu pelas almas, não é porventura recomendar-vos vivamente o cuidado da sua salvação? Não podeis dizer missa sem ouvir soar ao vosso coração a palavra que comoveu tão profundamente o de São Pedro: "Amas-Me? amas-Me mais que os outros? Apascenta as Minhas ovelhas, cuida das almas; deixarás tu perecer os teus irmãos, por quem sabes que Eu morri"? Excitando o nosso zelo com o exemplo que nos dá no altar, Jesus regula-o e dirige-o. - Que pureza nos Seus motivos! Buscar-se Ele a Si mesmo? Há alguma mistura de interesse próprio, intuitos pessoais no que faz pela salvação das almas? - Que empenho para as tirar do pecado e sujeitá-las à graça! Não repele nem ainda os maiores pecadores. Se não os admite logo à Sua mesa, ao menos tolera-os na Sua presença. Tenho eu imitado até agora, tenho eu ao menos estudado tão perfeito modelo? Ah! Senhor, eu não sabia sequer considerar-Vos sob este aspecto na adorável Eucaristia. Dignai-vos tornar-me daqui em diante mais atento, mais dócil às lições que me dais todos os dias na celebração dos santos mistérios. Infundi-me essa mortificação, essa vida, esse zelo, de que me ofereceis tão grandes exemplos no altar

DIA 09 DE MAIO DE 2011




PRIMEIRA LEITURA : Atos dos Apóstolos 6, 8-15

III SEMANA DA PÁSCOA - (branco - ofício do dia) - Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 8Estêvão, cheio de graça e fortaleza, fazia grandes milagres e prodígios entre o povo. 9Mas alguns da chamada sinagoga dos Libertos, dos cirenenses, dos alexandrinos e dos que eram da Cilícia e da Asia, levantaram-se para disputar com ele. 10Não podiam, porém, resistir à sabedoria e ao Espírito que o inspirava. 11Então subornaram alguns indivíduos para que dissessem que o tinham ouvido proferir palavras de blasfêmia contra Moisés e contra Deus. 12Amotinaram assim o povo, os anciãos e os escribas e, investindo contra ele, agarraram-no e o levaram ao Grande Conselho. 13Apresentaram falsas testemunhas que diziam: Esse homem não cessa de proferir palavras contra o lugar santo e contra a lei. 14Nós o ouvimos dizer que Jesus de Nazaré há de destruir este lugar e há de mudar as tradições que Moisés nos legou. 15Fixando nele os olhos, todos os membros do Grande Conselho viram o seu rosto semelhante ao de um anjo. - Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL (SALMO 118)

REFRÃO: Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo
1. Mesmo que os príncipes conspirem contra mim, vosso servo meditará em vossas leis. Vossos preceitos são minhas delícias, meus conselheiros são as vossas lei



2. Eu vos exponho a minha vida, para que me atendais: ensinai-me as vossas leis. Mostrai-me o caminho de vossos preceitos, e meditarei em vossas maravilha



3. Afastai-me do caminho da mentira, e fazei-me fiel à vossa lei. Escolhi o caminho da verdade, impus-me os vossos decretos

EVANGELHO : João 6 , 22-29


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar percebeu que Jesus não tinha subido com seus discípulos na única barca que lá estava, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Nesse meio tempo, outras barcas chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão, depois de o Senhor ter dado graças. 24E, reparando a multidão que nem Jesus nem os seus discípulos estavam ali, entrou nas barcas e foi até Cafarnaum à sua procura. 25Encontrando-o na outra margem do lago, perguntaram-lhe: Mestre, quando chegaste aqui? 26Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes fartos. 27Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que dura até a vida eterna, que o Filho do Homem vos dará. Pois nele Deus Pai imprimiu o seu sinal. 28Perguntaram-lhe: Que faremos para praticar as obras de Deus? 29Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele enviou. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 02/11/2009 - Queridos filhos, Também hoje, EU estou entre vocês para lhes apontar o caminho que ajudará a vocês a virem a conhecer o Amor de Deus, o amor de Deus que permite a vocês chamá-LO de Seu Pai e percebê-LO como Pai. EU peço a vocês sinceramente para olharem nos seus corações e verem o quanto vocês O amam. Ele é o último a ser amado? Cercados de coisas materiais, quantas vezes vocês O tem traído, negado ou esquecido DELE? Meus filhos, não se iludam com as coisas do mundo. Pensem em sua alma porque ela é mais importante que o corpo, limpem-na. Invoquem o Pai, ELE está esperando por vocês. Retornem para ELE. EU estou com vocês porque ELE, em Sua Misericórdia, Me envia. Obrigada - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE



O QUÊ É UM PADRE ? : Sem dúvida é um homem como nós, porém um homem obrigado, pela vocação, a viver num plano superior, a tender à perfeição, mesmo à santidade; um homem condenado a viver só, sem família, a fim de ter o coração livre e sempre pronto à todas as dedicações; um homem que segundo a palavra do P. Chevrier, é "feito para ser comido"; um homem que não se pertence, mas que pertence a todos. Como Cristo ele está na terra "para servir" . E que servidão a sua! Dia e noite ele está à disposição dos que necessitam do seu ministério; passará horas a fio nisso... quantos padres têm perdido a saúde em conseqüência de estágios prolongados no confessionário!Em particular nas vésperas das festas, ás vezes eles entrarão ali ás seis horas da manhã para saírem já noite fechada! Em certos momentos, o seu pobre corpo não pode mais, a cabeça estala; mas eles têm de permanecer no seu posto. Estão ali "para servir". Ali ouvem confissões pertubadoras, ficam ligados a elas por um segredo terrível, a ponto de deverem morrer antes que revelarem o que ouviram. Nas cidades, o padre é "moído", da manhã à noite, pelos ofícios, pelos catecismos, pelos doentes, pelas visitas obrigatórias, pelos patronatos, etc.....!Na realidade, quando olhada sem "parti-pris", a vida do padre é simplesmente heróica. O que os inimigos exprobram sobretudo, não é o bem que ele faz, é vê-lo teimar em viver na cruz, como seu Mestre, condenando-lhes assim os costumes dissolutos! A ele, como a Cristo, eles bradam:"Desce da tua cruz!" Então talvez eles lhe perdoassem, se o vissem tornar-se como um deles. Mas o eleito de Deus obstinar-se-á na sua vida rude, crucificado, solitário; jamais descerá da sua cruz, jamais renunciará ao seu papel de Cristo. Por isto, será sempre perseguido pelas injúrias, pelos sarcarmos, pelos escárnios e pelo ódio. Os jornais de 1937 noticiaram que, na Espanha, 50% dos padres haviam sido fuzilados, torturados, trucidados; em certas regiões a proporção foi até 90%...... Um missionário da China, voltando à França depois de haver por milagre escapado a horríveis perigos, ao descer do navio, em Marselha, arrastava o seu pobre corpo gasto, amortecido. Uns operários passam por junto dele, e um deles, apontando-o aos outros, exclama: "Quando será que se jogará na água esse lepra?" Por que esse grito de ódio? Era um padre!..... A nossa batina designar-nos-á sempre aos punhais dos sicários e às balas dos desordeiros! [EXCERTOS DO LIVRO : "MAIS PERTO DE TI , MEU CRISTO" - PADRE BAETEMAN]

A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO MÁXIMO - Com grande alegria, lembramos São Máximo, bispo de Jerusalém, que entrou para o Martirológio Romano por causa de sua vida de amor a Deus e ao próximo de modo heróico, isto até entrar na glória no ano de 350. Homem forte, de oração, e responsável no zelo pastoral, São Máximo, pertencente ao clero, já sabia com coragem e sabedoria enfrentar todos os perseguidores romanos. Aconteceu que no seu tempo, começou uma grande perseguição aos cristãos, por isso como modelo e pastor do rebanho foi perseguido, preso, processado e torturado, a ponto de arrancarem-lhe o olho direito e mutilarem-lhe o pé esquerdo, mas nada disso o fez recuar na fé e na fidelidade a Cristo e à Sua Igreja. Depois da perseguição voltou para Jerusalém e fora aclamado bispo. Desta forma, São Máximo deu seu "máximo" para viver o Evangelho mesmo diante da arrogância dos governantes e hereges que sempre queriam atrapalhar a vida de Igreja de Cristo que é Santa, Una, Católica, Apostólica em suas notas e perseguida em sua história peregrina. São Máximo, rogai por nós!

























































































































































































































































































































































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