quarta-feira, 14 de julho de 2010

EM COMUNHÃO COM O PAPA!!!




A oposição ao Magistério petrino impede a unidade cristã

Caros amigos:

“Que a Paz de Cristo esteja convosco!”

Em muitas cartas pastorais dos Bispos não se indica mais o Papa como termo de comparação de autenticidade e garantia da catolicidade do ensinamento episcopal, mas se indica qualquer Cardeal ou qualquer teólogo ou leigo, talvez até se refira a um que nem cristão seja, ou algumas vezes se indica a voz de um monge que faz sucesso no momento, acreditando serem eles os intérpretes oficiais da Igreja. Além disso, por vezes, se dá a impressão de pensar que uma declaração deles, embora contraria a verdade católica, tenha o mesmo peso de uma declaração pontifícia. Um tratamento semelhante se usa no campo ecumênico e inter-religioso acreditando que a voz de um rabino ou um imã possa exprimir o pensamento de todo o povo hebraico ou do mundo islâmico, quando estes (hebreus e islâmicos) não têm uma “hierarquia”, mas são apenas especialistas ou doutores privados não sendo sacerdotes ou “bispos”.

O que aconteceu? Esquecendo que a Lúmen Gentium tinha confirmado que a Igreja é o povo de Deus hierarquicamente ordenado, se pratica uma remoção e uma secreta oposição ao Magistério da Igreja, que consiste na incindível e necessária ligação entre o bispo de uma Igreja particular e do Supremo Pastor da Igreja universal. Quase possa ser concebível uma responsabilidade “local” não em estreita dependência e em relação e teológica, e, portanto, jurídica com o Supremo Pastor da Igreja Universal. Os historiadores acreditam que tudo isso começou em 1968 com a contestação da encíclica de Paulo VI Humanae Vitae.

Apesar de que, graças aos meios de comunicação social, algumas frases dos discursos do Santo Padre, embora - sem pé e cabeça - chegam às casas das famílias; os fiéis católicos têm o direito a recebê-los em sua integridade pelos pastores das igrejas particulares e os seus sacerdotes e leigos colaboradores deles.

Desde os Apóstolos, o que fez sempre funcionar a Igreja foi a assiduidade ao ensino Apostólico que foi uma das condições para se tornar um só coração e uma só alma. É a ‘traditio’ ou transmissão da fé, que acontece sobre tudo nas catequeses e na liturgia, e especialmente nas homilias. Sem tradição da fé não existe entendimento por parte dos fiéis.

O paradoxo ao qual se chegou é que se fala tanto das recepções dos documentos ecumênicos, mas ao mesmo tempo se silenciou ou pior se censurou o magistério petrino. Convém sempre lembrar que o magistério do bispo é autentico somente se estiver em comunhão efetiva (e afetiva) com aquele do Papa. Depois de cinco anos do Conselho, acontecido em 8 de Dezembro de 1970, Paulo VI punha em guarda a cristandade do perigo da tendência a reconstruir o cristianismo, partindo de dados psicológicos e sociológicos, criando um cristianismo avulso a ininterrupta tradição, que poderia modificar á fé dos Apóstolos, e exaltar uma vida cristã desprovida de elementos religiosos cristãos”.

Este fenômeno produz divisões e contradições na Igreja. Talvez os católicos foram contagiados pela autocéfalia ortodoxas e pelo livre arbítrio protestantes? Deu-se a acreditar que existe, como na política, uma diarquia ou triarquia entre Roma, Constantinopla e Moscou? Mas isto não tem nada a ver com os princípios católicos do ecumenismo, tal como definido pelo Concílio Vaticano II.

Que o mundo ataque a Igreja é fisiológico, mas que deve acontecer a partir do interior da mesma Igreja, é preocupante. Isto de fato condiciona, pelo menos a partir de um ponto de vista humano, a eficácia da evangelização. Não raramente, quando os fiéis ouvem um padre ou um bispo pregar em uma maneira diferente do Papa, percebem a confusão, isso gera, a perda da uniformidade do ensino católico. É uma oposição e até mesmo um desprezo para a Igreja de hoje, em nome daquela futura, uma hermenêutica que sempre elogia o Papa que morreu: este tipo de hermenêutica elogia hoje, João Paulo II, é foi à mesma que o tinha marcado, quando vivo, como reacionário e conservador.

A desobediência é um pecado a confessar, porque, em última instância, causa aos fiéis à indiferença para o Magistério, além de confusão e desorientação. Só o Magistério do Papa reinante e dos bispos em comunhão com ele - sublinhamos “em comunhão com ele” – constitui a orientação segura do barco da Igreja também no nosso tempo, a fim de ajudar a formar o julgamento de fé e moral para escolher o bem e rejeitar o mal a luz da verdade de Cristo. Ele tem confiado a Pedro “as minhas ovelhas”, isso é todas. Esta é a hermenêutica Católica.

(O texto enviado por Stefano Montesi, oblato beneditino em Roma. Este texto foi traduzido do italiano pelo Pe. Eugenio Maria).


Pe. Mateus Maria, FMDJ
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Panie Jezu Ufam Tobie!

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