segunda-feira, 9 de junho de 2014

RESPEITAR A LITURGIA PARA PARTICIPAR DA SANTA MISSA - Liturgia diária , 10 de junho de 2014

RESPEITAR A LITURGIA PARA PARTICIPAR DA SANTA MISSA

O augusto sacrifício do altar não é, pois, uma pura e simples comemoração da paixão e morte de Jesus Cristo, mas é um verdadeiro e próprio sacrifício, no qual, imolando-se incruentamente, o sumo Sacerdote faz aquilo que fez uma vez sobre a cruz, oferecendo-se todo ao Pai, vítima agradabilíssima. “Uma… e idêntica é a vítima: aquele mesmo, que agora oferece pelo ministério dos sacerdotes, se ofereceu então sobre a cruz; é diferente apenas, o modo de fazer a oferta”. [Pio XII, Mediator Dei, 61] . O Sacrifício da nossa Redenção, o Sacrifício Propiciatório de um Deus feito homem por amor a nós e que Se entrega ao Pai Eterno em expiação dos nossos pecados: eis a Santa Missa. Não uma simples comemoração, não uma mera lembrança, mas o mesmo Sacrifício da Cruz do Calvário. A Santa Missa transcende infinitamente qualquer coisa que nós poderíamos fazer por nós próprios; n’Ela, é Cristo Sacerdote e Vítima quem é o verdadeiro protagonista. A Igreja sempre insistiu, no decorrer dos séculos, na necessidade de se encarar a Liturgia como um patrimônio de toda a Igreja, de maneira alguma sujeita ao arbítrio de particulares. É importante encontrar a Liturgia - e a Santa Missa em particular - como uma coisa que se recebe da Igreja, e não como um produto de nossa criatividade ou de nossos anseios. A Liturgia é presente legado pela Igreja; de modo algum é obra dos fiéis, e nem mesmo dos sacerdotes celebrantes. Respeitar a Santa Missa é respeitar a Igreja, respeitar a Santíssima Eucaristia, o Santo Sacrifício do Altar
 
Não é por acaso que existe uma correlação facilmente perceptível entre o zelo com o qual um sacerdote celebra o Santo Sacrifício da Missa e a sua ortodoxia, a solidez de sua moral, a fecundidade da sua vida de oração; pois desrespeitar as normas estabelecidas pela Igreja para a celebração do Santo Sacrifício da Missa é debochar da Igreja, menosprezar a Eucaristia e negar aos fiéis os tesouros que a Esposa de Cristo, por meio da Liturgia, deseja-lhes dispensar. Ora, quem assim age não é um servo fiel da Igreja e de Jesus Cristo e, por conseguinte, jamais pode ser um bom sacerdote. Quem quiser, portanto, encontrar um sacerdote santo nos dias de hoje, procure-o na devoção ao Santo Serviço do Altar, no respeito às rubricas prescritas pela autoridade competente, na fidelidade inegociável à Liturgia da Igreja. Faz já quatro anos que a Santa Sé publicou um documento chamado Redemptionis Sacramentum, no qual são estabelecidas “algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia”
 
O documento é atualíssimo e, nele, podemos encontrar uma infinidade de coisas que - infelizmente - vemos acontecer com muita freqüência nas missas das quais participamos e que não poderiam acontecer. Só à guisa de exemplo, trago alguns trechos desta instrução tão importante quanto negligenciada, cuja leitura é absolutamente fundamental para todos os fiéis católicos dos nossos dias: [É] um abuso fazer que algumas partes da Oração Eucarística sejam pronunciadas pelo diácono, por um ministro leigo, ou ainda por um só ou por todos os fiéis juntos. [RS 52]. Cesse a prática reprovável de que sacerdotes, ou diáconos, ou mesmo os fiéis leigos, modificam e variem, à seu próprio arbítrio, aqui ou ali, os textos da sagrada Liturgia que eles pronunciam. [RS 59]. Assim pois, não é lícito negar a sagrada Comunhão a um fiel, por exemplo, só pelo fato de querer receber a Eucaristia ajoelhado ou de pé. [RS 91]. Reprove-se o costume daqueles sacerdotes que, a pesar de estar presentes na celebração, abstém-se de distribuir a Comunhão, delegando esta tarefa a leigos. [RS 157]
 
É de fundamental importância que todas as prescrições relacionadas à celebração da Santa Missa sejam diligentemente observadas, a fim de que os fiéis possam ter uma correta compreensão do Sacrifício Eucarístico e possam participar de maneira frutuosa da Santa Missa. Já Pio XII dizia ser “necessário (…) que todos os fiéis tenham por seu principal dever e suma dignidade participar do santo sacrifício eucarístico, não com assistência passiva, negligente e distraída, mas com tal empenho e fervor que os ponha em contato íntimo com o sumo sacerdote” (MD 73). Ao contrário do que estamos acostumados a ver nos nossos dias, contudo, “participar” do Santo Sacrifício Eucarístico não tem nada a ver com cantar, bater palmas, fazer leituras, responder ao sacerdote, etc. Participar do Santo Sacrifício da Missa é unir-se ao Sacrifício de Cristo, é oferecer a Vítima Divina presente no altar a Deus Pai “por meio do sacerdote” e “juntamente com o sacerdote” (cf. MD 83), e ainda oferecer-se a si mesmo, unido ao Sacrifício da Cruz do Calvário: para os fiéis, “é necessário que eles se imolem a si mesmos como vítimas” (MD 88)
 
Sem o conhecimento do que seja o Santo Sacrifício Eucarísitico e sem uma correta e diligente catequese litúrgica, é completamente impossível aos fiéis participarem da Santa Missa, ainda que façam leituras ou sejam coroinhas, cantem no Ministério de Música e batam palmas, chorem e se emocionem com as palavras do padre. Nada disso é participar da Missa. A verdadeira e frutuosa participação é predominantemente interior, que se exprime, sim, por meio de gestos exteriores, mas nem estes gestos constituem a participação em si, nem são quaisquer gestos que são adequados à Santa Missa. E, aqui, voltamos à questão da obediência às rubricas e às determinações que a Santa Igreja dá sobre a Liturgia; fora de um profundo respeito à Santa Missa, à autoridade da Igreja, à Santíssima Eucaristia, é impossível falar em verdadeira participação da Missa
 
Esforcemo-nos, portanto, para conhecermos os tesouros da Liturgia da Igreja, para promovermos o respeito exigido às normas litúrgicas promulgadas pelas autoridades eclesiásticas competentes, a fim de que consigamos participar de maneira frutuosa do Santo Sacrifício da Missa. Ofereçamos as nossas vidas a Deus Pai Onipotente, unidas ao Sacrifício de Cristo tornado presente nos nossos altares sempre que um sacerdote celebra a Santa Missa. Conheçamos a nossa Fé, conheçamos o que a Igreja nos oferece, e não aceitemos passivamente que os Sagrados Mistérios dos quais precisamos sejam-nos entregues diminuídos, por ignorância ou negligência de quem quer que seja. Afinal, “o povo católico tem direito a que se celebre por ele, de forma íntegra, o santo Sacrifício da Missa, conforme toda a essência do Magistério da Igreja” (RS 12)
 
 
 

LITURGIA DO DIA 10 DE JUNHO DE 2014

PRIMEIRA LEITURA (1RS 17,7-16)

Leitura do Primeiro Livro dos Reis - Naqueles dias, 7secou a torrente do lugar onde Elias estava escondido, porque não tinha chovido no país. 8Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: 9“Levanta-te e vai a Sarepta dos sidônios, e fica morando lá, pois ordenei a uma viúva desse lugar que te dê sustento”.10Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar à porta da cidade, viu uma viúva apanhando lenha. Ele chamou-a e disse: “Por favor, traze-me um pouco de água numa vasilha para eu beber”. 11Quando ela ia buscar água, Elias gritou-lhe: “Por favor, traze-me também um pedaço de pão em tua mão!”12Ela respondeu: “Pela vida do Senhor, teu Deus, não tenho pão. Só tenho um punhado de farinha numa vasilha e um pouco de azeite na jarra. Eu estava apanhando dois pedaços de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho, para comermos e depois esperar a morte”.13Elias replicou-lhe: “Não te preocupes! Vai e faze como disseste. Mas, primeiro, prepara-me com isso um pãozinho, e traze-o. Depois farás o mesmo para ti e teu filho. 14Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘A vasilha de farinha não acabará e a jarra de azeite não diminuirá, até o dia em que o Senhor enviar a chuva sobre a face da terra’”.15A mulher foi e fez como Elias lhe tinha dito. E comeram, ele e ela e sua casa, durante muito tempo. 16A farinha da vasilha não acabou nem diminuiu o óleo da jarra, conforme o que o Senhor tinha dito por intermédio de Elias - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL  (Sl 4)

Sobre nós fazei brilhar o esplendor da vossa face!

— Quando eu chamo, respondei-me, ó meu Deus, minha justiça! Vós que soubestes aliviar-me nos momentos de aflição, atendei-me por piedade e escutai minha oração! Filhos dos homens, até quando fechareis o coração? Por que amais a ilusão e procurais a falsidade?

— Compreendei que nosso Deus faz maravilhas por seu servo, e que o Senhor me ouvirá quando lhe faço a minha prece! Se ficar­des revoltados, não pequeis por vossa ira; meditai nos vossos leitos e calai o coração!

— Muitos há que se perguntam: “Quem nos dá felicidade?” Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face! Vós me destes, ó Senhor, mais alegria ao coração, do que a outros na fartura do seu trigo e vinho novo
EVANGELHO (MT 5,13-16)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus - Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 13“Vós sois o sal da terra. Ora, se o sal se tornar insosso, com que salgaremos? Ele não servirá para mais nada, senão para ser jogado fora e ser pisado pelos homens.14Vós sois a luz do mundo. Não pode ficar escondida uma cidade construída sobre um monte. 15Ninguém acende uma lâmpada e a coloca debaixo de uma vasilha, mas sim num candeeiro, onde ela brilha para todos os que estão em casa. 16Assim também brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e louvem o vosso Pai que está nos céus” - Palavra da Salvação

 
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Convido-os a decidirem-se, de novo, a amar a Deus acima de tudo. Neste tempo em que, por causa do espírito de consumismo, esquece-se o que significa amar e apreciar os verdadeiros valores, Eu os convido novamente, filhinhos, a colocar Deus em primeiro lugar em suas vidas. Que satanás não os seduza com as coisas materiais mas, decidam-se, filhinhos, por Deus que é liberdade e amor. Escolham a vida e não a morte da alma. Filhinhos, neste tempo em que meditam a paixão e a morte de Jesus, convido-os a decidirem-se pela vida que refloresce com a ressurreição. Que a vida de vocês hoje se renove através da conversão, que os conduzirá à vida eterna” – MENSAGEM DO DIA 25.03.96
 

Santo Anjo da Guarda de PortugalA IGREJA CELEBRA HOJE , SANTO ANJO DA GUARDA DE PORTUGAL, ANJO DA PAZ, DA PÁTRIA E DA EUCARISTIA - Anjo da Paz, da Pátria, da Eucaristia. As 3 aparições deste anjo em Portugal compuseram o ciclo angélico da mensagem de Fátima.Na primavera de 1916, as 3 crianças estavam na Loca do Cabeço (Fátima) a pastorear, quando apareceu-lhes um jovem de mais ou menos 14 ou 15 anos, mais branco que a neve, dizendo: “Não temais, sou o Anjo da Paz, orai comigo: Meu Deus eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”. As crianças rezaram por três vezes, com o rosto ao chão. Depois ouviram do anjo: “Orai assim. Os corações de Jesus e de Maria, estão atentos à voz de vossas súplicas”. Esta oração acompanhou os pastorinhos sempre.A segunda aparição deu-se num dia de verão, no quintal da casa de Lúcia, no Poço do Arneiro. As crianças estavam brincando sobre o poço, quando o anjo apareceu-lhes dizendo: “Que fazeis? Orai, orai muito. Os corações santíssimos de Jesus e de Maria, tem sobre vós desígnios de misericórdia… eu sou o Anjo da sua guarda, o anjo de Portugal”. Na terceira aparição, outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, as crianças rezavam a oração que aprenderam na primeira aparição, e o Anjo lhes apareceu com o cálice e uma hóstia. A hóstia a pingar gotas de sangue no cálice. Elas ajoelharam, e o anjo ensinou-lhes esta oração profundíssima que diz da essência da mensagem de Fátima: “Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espirito Santo, adoro-vos profundamente. E ofereço-vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo presente em todos os sacrários da Terra. Em reparação aos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido, e pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-vos a conversão dos pobres pecadores”. Depois disso, o Anjo da Eucaristia, entregou a hóstia para Lúcia e o cálice entre Francisco e Jacinta e disse-lhes: “Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos. Reparai os seus crimes e consolai o vosso Deus.” Esta oração nos une com Maria, ao reparador Jesus Cristo, no mistério da Eucaristia para a glória da Santissima Trindade. Santo Anjo da Guarda de Portugal, rogai por nós!

 


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