domingo, 25 de maio de 2014

O QUANTO JESUS NOS AMOU NA SUA PAIXÃO - LITURGIA DIÁRIA , 26 DE MAIO DE 2014

O QUANTO JESUS NOS AMOU NA SUA PAIXÃO
Considerai que o eterno Pai amou tanto o mundo, que lhe deu seu único Filho, e o Filho amou tanto a vontade do Pai, que, vendo que ele tinha desejo de salvar a natureza humana, sem se lembrar da baixeza e mesquinhez dela, ofereceu voluntariamente um preço prodigioso pelo resgate: o seu sangue, os trabalhos e a  vida. Assim, este Salvador ofereceu o seu amor imenso para satisfazer a vontade do Pai e o resgate do mundo. Em cada mistério da Paixão dizia:  "Ó meu Pai a natureza humana que eu tanto amo resgatar-se-ia com uma só lágrima minha; mas isto não bastaria para reverência que eu devo ter à vossa vontade, e ao meu amor. Quero pois,que, além dos desfalecimentos no jardim das Oliveiras, que me açoitem, que me coroem de espinhos, que dilacerem o meu corpo, para que eu seja semelhante a um leproso sem forma nem beleza". Desta forma foi Jesus açoitado, coroado de espinhos, condenado, escarnecido, destinado a suportar os opróbrios e ignomínias, sofrendo a punição devida a todos os pecados e servindo de sacrifício geral pelo pecado, tendo-se tornado como um anátema, separado e abandonado de seu Eterno Pai. O Divino Salvador quis morrer nas chamas e ardores de amor, por causa da infinita caridade que nos deve e pela força e virtude do amor; isto é, morrer em amor, por amor, e para amor; é o que Ele mesmo dizia: "Ninguém me tira a vida, mas eu deixo-a; tenho poder para a perder e recuperá-la de novo". "Foi sacrificado, diz Isaias, porque o desejou"; sendo o seu corpo por direito, imortal e impassível, por causa da glória da sua alma, tornou-o mortal e passível por milagre e por amor
 
Quis até depois da morte, ter o lado aberto, para que todos vissem os pensamentos do seu coração, que não eram senão pensamentos de amor e simpatia, e que nos dirigíssemos a ele confiadamente e nos escondêssemos no seu lado e dele recebêssemos abundância de graças e bençãos. De maneira que o benigno Jesus, desde o primeiro momento de sua vida até hoje, tem sempre, por assim dizer, arrojado setas do seu amor e ferido as almas dos seus amantes, fazendo-lhes conhecer claramente que o não amam tanto quanto ele é amável. Oh! Meu Deus! podia Jesus por ventura mostrar maior amor aos pecadores do que oferecendo-se em perfeito holocausto por todos os seus pecados? Oh! que pena não vermos o coração de Jesus tal qual ele é! Se tal fosse, morreríamos de amor por Ele, porque somos mortais, como Ele morreu por nós enquanto foi mortal, e ainda agora morreria se não fosse imortal. Nada tem tanta força para mover um coração amoroso como ver um coração movido de amor por ele. Oh! prouvera a Deus que Nosso Senhor mudasse o nosso coração como mudou e de Santa Catarina de Sena, de sorte que não tivéssemos outro coração a não ser o seu, outra vontade a não ser a sua, outras afeições e desejos senão os de o amar e sermos todos seu!
 
O pelicano, que vê os filhos feridos pela serpente, como um excelente médico formado na escola da natureza, fere-os por todo corpo com o bico, para com o sangue fazer sair o veneno que a mordedura  da serpente espalhara por todos eles; mas vendo-os mortos, fere-se a si mesmo e arroja sobre eles o seu sangue, para os vivificar com uma nova vida. Foi o seu amor que os feriu e é pelo mesmo amor que se fere também. As  abelhas, quando ferem, morrem quase  sempre feridas. Vendo pois o Salvador das nossas almas ferido de amor por nós até a morte na cruz, como deixaríamos nós de ser feridos por Ele? Mas, digo eu, feridos com uma chaga tanto mais amorosamente dolorosa, que nunca nós o amaremos tanto quanto merecem o seu amor e a sua morte. Ah! se a minha alma, a esposa de Deus crucificado sofredor, devo toda a minha vida ter muito gosto em me adornar com a sua libré, isto é: os cravos, os espinhos e as lanças. Lembra-te, ó minha alma, que o festim das suas núpcias foi o fel e o vinagre e não busques neste mundo a alegria e a bonança. É muita honra, ó Rei da glória, beber convosco o calix das dores, que nunca me  aconteça recusar essa bebida, porque, Deus meu, como diz Davi, é o calix dos vossos prediletos. A imagem de Jesus Cristo, pisado, ferido, trespassado, chagado e crucificado, foi sempre um belo espelho de amor, onde os anjos e santos nunca se cansam de se verem até ficarem abismados de júbilo, de contentamento, e cheios de piedade e consolação
 
Pois se a imagem de Abraão, dando o golpe de morte em seu único filho para o sacrificar, fazia enternecer e chorar o grande Gregório, Bispo de Nicéia, todas as vezes que o via, com quanto mais razão nos deve comover a imagem de Jesus Cristo sacrificando-se a si mesmo sobre a Cruz? Sacrifício que é origem de todas as graças que recebemos, fonte de todas as resoluções santas, de sorte que é por Ele que as conservamos, nutrimos, fortificamos e consumimos. Já que Jesus Cristo nos amou tanto, que a todos remiu, regando-nos com o seu sangue divino e chamando-nos a si sem excluir ninguém; já que se fez todo nosso para nos fazer todos seus, dando-nos a sua vida e morte para nos isentar da morte eterna, e fazer-nos conseguir o gozo da vida eterna, para que sejamos seus, não só nesta vida mortal, mas também na eterna, ah! que resta, e que conclusão devemos tirar, senão que, vivos, não devemos viver para nós, mas para Jesus Cristo, que morreu por nós; isto é, que lhe consagremos todos os momentos da nossa vida, encaminhando para a glória sua, todas as suas obras, pensamentos e afetos?! Oh alma minha! doravante vive entre os açoites e espinhos do Salvador e suspira humildemente. Viva Jesus, que quis morrer para que minha alma viva! Ah! Padre Eterno! que vos pode oferecer o mundo pelo presente que lhes fizestes do vosso Filho? Ah! para remir uma coisa tão vil como eu, deu-se e entregou-se a si mesmo, e, embora miserável, ainda hesito em dar-lhe  e abandonar-lhe o meu nada, a Ele que tudo me deu! - [FONTE : Livro “Pensamentos Consoladores” , de São Francisco de Sales , doutor da Igreja , Extraídos Dos Seus Escritos , Org - Pe. P Huguet S.M. Livro de 1946 - 372 págs]
 
 
 

 



LITURGIA DO DIA 26 DE MAIO DE 2014


PRIMEIRA LEITURA (AT 16,11-15)

Leitura dos Atos dos Apóstolos - 11Embarcamos em Trôade e navegamos diretamente para a ilha de Samotrácia. No dia seguinte, ancoramos em Neápolis, 12de onde passamos para Filipos, que é uma das principais cidades da Macedônia, e que tem direitos de colônia romana. Passamos alguns dias nessa cidade. 13No sábado, saímos além da porta da cidade para um lugar junto ao rio, onde nos parecia haver oração. Sentados, começamos a falar com as mulheres que estavam aí reunidas. 14Uma delas chamava-se Lídia; era comerciante de púrpura, da cidade de Tiatira. Lídia acreditava em Deus e escutava com atenção. O Senhor abriu o seu coração para que aceitasse as palavras de Paulo. 15Após ter sido batizada, assim como toda a sua família, ela convidou-nos: “Se vós me considerais uma fiel do Senhor, permanecei em minha casa”. E forçou-nos a aceitar - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL  (Sl 149)

O Senhor ama seu povo de verdade
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! Alegre-se Israel em quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!
— Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória aos seus humildes
— Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, com louvores do Senhor em sua boca, eis a glória para todos os seus santos
 
EVANGELHO (JO 15,26–16,4A)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João - Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15,26“Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. 27E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora” - Palavra da Salvação

 
 
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Hoje os convido o viverem a paz em seus corações e em suas famílias. Não existe paz, filhinhos, onde não se reza e não existe amor onde não existe fé. Por isso, filhinhos, convido todos vocês a decidirem-se, hoje novamente, pela conversão. Eu estou perto de vocês, filhinhos, e convido-os a virem todos para os meus braços, para ajudá-los, mas vocês não querem e assim Satanás os tenta e, mesmo nas coisas mais pequenas, a fé de vocês enfraquece. Portanto, filhinhos, rezem e através da oração terão a bênção e a paz” – MENSAGEM DO DIA 25.03.95
 

São Felipi NériA IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO FILIPE NERI - O “santo da alegria” nasceu em Florença, Itália, no ano de 1515. Depois de ficar órfão, recebeu um convite de seu tio para que se dedicasse aos negócios. Mas, tendo vida de oração e discernimento, ele percebeu que Deus o chamava a um outro negócio: expressar com a vida a caridade de Cristo. Néri foi estudar em Roma. Estudou Filosofia e Teologia, deixando-se conduzir e formar pelo Espírito Santo e, mesmo antes de ser padre, visitava os lugares mais pobres de Roma. Formou uma associação para cuidar dos doentes pobres. São Filipe disse sim para a glória de Deus e iniciou a bela obra do Oratório do Divino Amor, dedicando-se aos jovens e testemunhando sua alegria. Vivia da Divina Providência, indo aos lares dos ricos pedir pelos pobres. Homem de oração, penitência e adoração, São Filipe Néri partiu para o céu com 80 anos, deixando para nós esse testemunho: renunciar a si mesmo, tomar a cruz a cada dia e seguir Jesus é uma alegria. São Filipe Néri, rogai por nós!

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 

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