sexta-feira, 25 de abril de 2014

Tudo por dinheiro (Vídeo)



O apego aos bens desse mundo é algo muito forte na natureza humana, desde pequenos somos educados para “ganhar a vida”, o que, inevitavelmente, nos leva a uma busca insaciável pelo dinheiro, pelo poder. Por causa dessa ganância vemos o mundo numa situação de grande injustiça e miséria para muitos, onde “os ricos estão cada vez mais ricos à custa dos pobres cada vez mais pobres” (Papa Paulo VI).
Podemos constatar que toda a corrupção, tráfico de drogas, armas, crimes, prostituição, comércio de mulheres, poluição da terra, do ar e da água tem, por detrás, a sede pelo dinheiro. O próprio domingo, dia do Senhor, está se transformando, para muitos, num dia de ganhar dinheiro.
Por causa do dinheiro muitos aceitam praticar a mentira, a falsidade, a fraude.
Por interesse financeiro, muitas famílias se desfazem.  Somos testemunhas de filhos que matam seus próprios pais e de pais que matam seus próprios filhos, por causa do dinheiro! Assim como maridos que matam suas esposas e vice-versa... por amor ao dinheiro!
Uma pesquisa da universidade de Michigan realizou um estudo sobre o que mais afeta a vida das pessoas. O resultado:
  1. Com o que as pessoas mais se preocupam?  Dinheiro.
  2. O que traz mais felicidade as pessoas?  Dinheiro.
  3. O traz mais sofrimento as pessoas? Dinheiro.
Ou seja, somos tentados a viver em função do dinheiro. Entretanto, devemos buscar um equilíbrio para conquistá-lo. Afinal, ter dinheiro é justo e necessário, principalmente porque precisamos para nossas despesas.  Mas também temos que ter a consciência de que “o AMOR ao dinheiro é a raiz de todos os males”. 
O dinheiro em si não é o problema, o dinheiro é imparcial, inocente... mas o amor, o apego desordenado, a consciência que temos sobre o dinheiro que pode se tornar a causa de muitas limitações, e por isso, quase sempre, a raiz do mal.
Para dominar este forte impulso que age dentro de cada um de nós é preciso um grande esforço no sentido de nos convencermos da grandeza do desprendimento e da pobreza. Santo Agostinho dizia: “não andes averiguando quanto tens, mas o que tu és”.

“A verdadeira felicidade não consiste em ter muito, mas em contentar-se com pouco.”

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