quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

VICKA E JAKOV SUMIRAM


     
Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz! As maravilhas se sucedem, há 32 anos, em Medjugorje. Recordamos hoje uma delas, que teve lugar ainda em 1981.

VICKA E JAKOV SUMIRAM

Em 1981, todos os videntes moravam no mesmo pedaço de Bijakovici, ao pé do monte Podbrdo. Nessa época, a milícia perseguia-os furiosamente, não os perdendo de vista e mantendo suas famílias na angústia. Uma permanente ameaça pesava sobre eles, pois ver a Gospa era um "grave pecado" contra o regime e as autoridades não brincavam com esse tipo de pecado.
Uma tarde, Jakov e sua prima Vicka tinham dado um jeito de escapar da vigilância geral. Voltando de Citluk, resolveram ir até a casa em que Jakov morava com sua mãe,  
Os peregrinos que já estiveram na casa de Mirjana ou Ivan passaram diante deste barraco miserável, ou do que resta dele. A mãe de Jakov, Jaka, era extremamente pobre e os dois viviam em dois cômodos minúsculos, sem água encanada, na falta de conforto característica da Medjugorje de antes das aparições de Nossa Senhora.
Dormia-se no chão, sem calefação, passava-se fome, as pessoas se esgotavam na lavoura do tabaco e, se alguém ficava doente, não podia contar com ninguém, a não ser com Deus...
Vicka e Jakov chegam esbaforidos na casa e dizem a Jaka que estão com fome. Enquanto Jaka prepara alguma coisa para comerem, eles vão para o outro quartinho. Dez minutos depois, ela os chama. Nenhuma resposta. Eram exatamente quinze horas e vinte minutos. Ela entra no quartinho. Ninguém. Fica assustada, porque é impossível que eles tivessem saído sem que ela os visse passar. Repassa, na cabeça, cada minuto decorrido desde que eles haviam chegado; não adianta. É incompreensível... Eles deveriam estar ali! Ela os tinha escutado conversando instantes antes. Sente-se tomada de angústia. A milícia... Mas não, como poderiam ter vindo prendê-los sem passar pela cozinha? Sai desnorteada e encontra a mãe de Ivan, que desce pelo caminho.
– Você viu Jakov e Vicka?
– Não!
Sobe pelo caminho e pergunta aos outros vizinhos. Vai até a casa dos pais de Vicka.
– Não – responde Zlata, a mãe de Vicka, meneando a cabeça.
Rapidamente se espalha o boato de que Vicka e Jakov haviam sumido e os corações de todos ficam apertados, pois os moradores de Bijakovici consideram os videntes como seus próprios filhos, como a luz dos seus olhos.
Como não lembrar de Maria e José, em Jerusalém, procurando angustiados seu pequeno Jesus de doze anos?
Passam-se os minutos, as crianças haviam mesmo desaparecido.
A mãe de Vicka afirma categoricamente que eles não haviam passado por lá. Por outro lado, ninguém os vira. Jaka volta para casa desesperada. Gira em círculos na cozinha, volta para o quarto vazio onde eles tinham estado, na absurda esperança de encontrá-los, de acordar do pesadelo. Mas não há ninguém. Mexe nos pratos que já esfriaram, guarda a velha panela, enquanto passam por sua mente as piores cenas que a imaginação de uma mãe possa conceber.
Nos Balcãs, a memória ancestral está tão repleta que não precisa de filmes de terror.
Ela sai e vai sentar-se embaixo da pequena árvore ao lado da casa. Dali ela poderá vigiar! De repente, às quinze e cinquenta, parece-lhe ouvir um barulho. Não acredita no que ouve, o barulho vem da casa.
– É você, Jakov?
Jakov pula para fora de casa, cheio de alegria, e grita para sua mãe:
– Mamãe, mamãe! Fomos ao céu! Vimos o céu!
– O céu? Não... não pode ser! Não posso acreditar que vocês tenham ido ao céu!
O que será que tinha acontecido?
Fonte: “Medjugorje, o triunfo do Coração”, por Ir. Emmanuel
(Semana que vem, conheceremos o relato que Vicka e Jakov fizeram desta incrível experiência).

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