terça-feira, 20 de agosto de 2013

OS EFEITOS ADMIRÁVEIS DA CONFISSÃO - LITURGIA DIÁRIA , 21 DE AGOSTO DE 2013

FOTO ACIMA : CONFESSIONÁRIO USADO POR PADRE PIO

OS EFEITOS ADMIRÁVEIS DA CONFISSÃO

DISCÍPULO. — Padre, todas as belíssimas coisas que o Sr. disse até agora acerca da confissão, tratam só dos que estão sujeitos a cometer pecados mortais, mas quem comete só faltas veniais pode dispensar a confissão?
                                       

MESTRE. — A confissão, meu caro, é muitíssimo útil, também para aqueles que só cometem culpas veniais, porque, mesmo quando ela não é indispensável para obter o perdão, é sempre o melhor meio para apagar as faltas


D. — Desculpe, Padre, mas há muitos outros meios para cancelar os pecados veniais: as orações, as esmolas, a água benta por exemplo.


M. — É verdade; e estes remédios chamam-se "sacramentais", mas operam só ex opere operantis, ou seja, na medida, quase sempre bem diminuta, da devoção de quem os recebe, enquanto que, a confissão opera, ex opere operato, isto é, por si mesma, em virtude dos méritos de Jesus Cristo, por essa razão remite todas as faltas de modo mais seguro


D. — Então, também no que diz respeito aos pecados veniais, que são no entanto matéria livre, isto é, que se podem ou não confessar, a confissão é a melhor cura e a mais certa?


M. — Justamente. E não é só isso: a confissão não só remite os pecados e nos dá a vida eterna, como também nos remite toda, ou parte da pena temporal que pode ainda restar


D. — Deveras?


M. — Isso é verdade de fé, por conseguinte devemos acreditá-lo sem duvidar. Sim, a confissão remite cada vez uma, duas, três e quem sabe lá quantas páginas da pena temporal, que pode, dessa maneira, ser completamente esgotada; é justamente o que nos ensina Santo Tomás doutor da Igreja: "Quanto mais nos confessamos, tanto maior é a porção da pena temporal remetida..." razão pela qual pode acontecer que, à força de nos confessarmos, nos seja remetida toda e qualquer pena


D. — Mas esta Padre, é a indulgência das indulgências...


M. — Assim mesmo, esta é a indulgência das indulgências para nós que não gostamos de penitências e que, por isso, corremos o risco de chegarmos à morte ainda com toda, ou quase toda a pena temporal por descontar nas chamas terríveis do purgatório. Acertemos pois nossas contas com a Justiça Divina enquanto ainda é tempo, mediante a confissão freqüente

Conta-se que duas religiosas, muito devotas das almas do purgatório, tinham prometido uma à outra, que a sobrevivente faria abundantes orações para a que morresse antes. Depois da morte de uma delas a outra, fiel à promessa, deu-se toda a oração, penitências e jejuns pela alma da companheira. Mas qual não foi a sua surpresa quando, logo no terceiro dia depois do enterro, a morta, com o semblante calmo e delicioso, toda sorridente, apareceu para lhe dizer:


— Não se aflija por mim; eu já descontei tudo!


— De quê modo?


— Com as confissões freqüentes e sinceras feitas durante a vida


Conta-se também o fato de um religioso que, tendo morrido de repente, quase de improviso, deixou os seus irmãos muito apreensivos, com muito medo pelo que podia acontecer à sua alma


O superior deu logo ordens para que se fizessem por ele grandes sufrágios e se celebrassem muitas Missas. Depois de poucos dias apareceu ele a um irmão e disse:


— Irmão Bernardo, Irmão Bernardo, diga ao Padre que agora chega, eu mesmo, durante a vida, pensei no resto com muitas lágrimas derramadas frequentemente aos pés do confessor


D. — Mas o senhor sabe, Padre, que estas coisas me convencem e aumentam o meu amor à confissão freqüente?


M. — Se assim fosse com você e com os outros!... A confissão é ainda um tesouro muito escondido para muitos, e um benefício por demais ignorado. Até aqui, porém, só consideramos uma parte dos benefícios enormes que a confissão traz consigo. Há muitos outros ainda, inegavelmente superiores em número e beleza


D. — Oh, continuemos a explorar essa mina de ouro e de pedras preciosas, que eu antes não conhecia


M. — A confissão é o Sacramento Milagre, o maior remédio; pois bem, esse remédio, não só destrói o pecado e livra a alma da enfermidade, como traz também as maiores vantagens. Antes de tudo restitui os bens perdidos com o pecado mortal


D. — O que perde um cristão quando comete um pecado mortal?


M. — Quando um cristão comete um pecado mortal, dissipa um patrimônio cuja importância não há cifra que exprima. Perde "a graça de Deus". Essa alma cai morta, como uma pomba, ferida pelo caçador. Perde "os méritos adquiridos para o Paraíso". Fica como uma vinha abatida e devastada pela tempestade. Perde "a capacidade de merecer para a vida eterna". Fica como um mísero mutilado, incapaz de ganhar seu pão


D. — E com a confissão, entramos de novo em posse de todos esses bens?


M. — Sim, mediante a absolvição sacramental, tornamos a entrar em posse de tudo: e para que aqueles que, por não ter pecados mortais, não venham a "lamentar essas perdas", a mesma absolvição aumenta muito o valor e o número dos méritos e das riquezas de que a alma já é possuidora


D. — Sabe, Padre, isto consola-me e me enche o coração de esperança!


M. — Oh! sim! Abri o coração à esperança, vós todas, pobres almas que vos debateis no barro de vossas culpas de todos os gêneros e gemeis, ao vos lembrardes do vosso passado


Levantai bem alto o coração, porque mediante essa cura sacramental, vos prometem que podeis recuperar a ‘‘beleza e integridade do batismo”


É digno de nota o que se conta sobre um noviço dominicano. Uma noite, tendo adormecido ao pé do altar, ouviu uma voz que lhe disse: "Vai e raspa de novo com dor a tua cabeça". Quando o jovem acordou, pensando no sonho teve a idéia de que Deus queria aludir à confissão. Correu logo aos pés de São Domingos, e fez uma dolorosa confissão de todas as suas culpas


Pouco depois, quando foi descansar, viu descer do céu um anjo que trazia numa das mãos uma túnica muito alva e na outra uma coroa cravejada de pedras preciosas, e que, dirigindo o vôo para ele o adornou com a veste e lhe cingiu a fronte com a coroa


Ainda muito mais admirável é o que se lê na biografia de Santa Margarida de Cortona. Depois de convertida de grande pecadora em ferventíssima penitente, Jesus principiou a amá-la de um amor singularíssimo, tanto que costumava aparecer-lhe frequentemente para a instruir, amparar e encher de alegria. Durante essas belas aparições,


Ele costumava chamá-la com o nome de "pobrezinha". Um dia, a santa levada pela confiança perguntou-lhe:


— Senhor, porque me chamais sempre "pobrezinha?" Quando será que eu ouvirei chamar-me com o nome de "filha?"


— Quando tiveres feito de novo uma boa confissão, geral e dolorosa, de todas as tuas culpas


Bem podemos imaginar que Margarida não tardou em satisfazer a Jesus. Preparou-se logo com um devoto retiro, e um exame diligente; mortificou-se e fez a sua confissão com muitas lágrimas; depois da Comunhão viu aparecer-lhe Jesus que a cobriu com um véu mais cândido que a neve, e lhe repetiu muitas vezes: minha filha! minha filha!


Assim o Senhor demonstra quanto lhe é agradável a confissão e como realmente Ele reveste com "a estola da graça batismal" aqueles que se tornam dignos


D. — Agradecido, Padre: sendo assim, de agora em diante mergulharei frequentemente neste banho salutar do sangue de Jesus, sem prestar atenção aos incômodos e ao respeito humano, para que a minha alma retome o primitivo candor!


M. — Muito bem! Faça isso por sua conta, e não cesse de inculcar nos outros, o amor que cada um deve ter, não só pela sua própria alma, mas ainda pela salvação dos outros. Jesus recompensá-lo-á nesta vida e na outra - CONFESSAI-VOS BEM - Pe. LUIZ CHIAVARINO






LITURGIA DO DIA 21 DE AGOSTO DE 2013
 
PRIMEIRA LEITURA: JUÍZES 9, 6-15


SÃO PIO X , PAPA E CONFESSOR , (BRANCO, PRE. COMUM OU DOS PASTORES - OFÍCIO DA MEMÓRIA) - LEITURA DO LIVRO DOS JUÍZES - Naqueles dias, 6Juntaram-se então todos os siquemitas com todos os de Bet-Melo, e vieram junto do terebinto da estela que havia em Siquém, onde proclamaram rei Abimelec. 7Sabendo disso, subiu Joatão ao cimo do monte Garizim e exclamou: Ouvi-me, homens de Siquém, para que Deus vos ouça! 8As árvores resolveram um dia eleger um rei para governá-las e disseram à oliveira: reina sobre nós! 9Mas ela respondeu: renunciarei, porventura, ao meu óleo que constitui minha glória aos olhos de Deus e dos homens, para colocar-me acima das outras árvores?10E as árvores disseram à figueira: vem tu, e reina sobre nós! 11Mas a figueira disse-lhes: poderia eu, porventura, renunciar à doçura de meu delicioso fruto, para colocar-me acima das outras árvores? 12E as árvores disseram à videira: vem tu, reina sobre nós! 13Mas a videira respondeu: poderia eu renunciar ao meu vinho que faz a alegria de Deus e dos homens, para colocar-me acima das outras árvores? 14E todas as árvores disseram ao espinheiro: vem tu, reina sobre nós! 15E o espinheiro respondeu: se realmente me quereis escolher para reinar sobre vós, vinde e abrigai-vos debaixo de minha sombra; mas, se não o quereis, saia fogo do espinheiro e devore os cedros do Líbano! - Palavra do Senhor


SALMO RESPONSORIAL (20)


REFRÃO:  Ó SENHOR, EM VOSSA FORÇA O REI SE ALEGRA

1.
 Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra; quanto exulta de alegria em vosso auxílio! O que sonhou seu coração, lhe con­cedestes; não recusastes os pedidos de seus lábios. -R.

2. Com bênção generosa o pre­parastes; de ouro puro coroastes sua fronte. A vida ele pediu e vós lhe destes, longos dias, vida longa pelos séculos. -R.

3. É grande a sua glória em vosso auxílio; de esplendor e ma­jestade o revestistes. Trans­for­mastes o seu nome numa bênção, e o cobristes de alegria em vossa face. -R.


EVANGELHO: MATEUS 20, 1-16


PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO MATEUS
- Naquele tempo,1Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário. 5Eles foram. É sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. 6Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada? 7Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha. 8Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros. 9Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. 10Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. 11Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: 12- Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor. 13O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? 14Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. 15Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom? 16Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos - Palavra da salvação






MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Queridos filhos! Também hoje alegro-me com vocês e convido todos vocês à oração com o coração. Convido todos vocês, filhinhos, a agradecerem a Deus, aqui comigo, pelas graças que Ele lhes concede através de Mim. Desejo que compreendam que aqui desejo criar não apenas um lugar de oração, mas também um encontro de corações. Desejo que o meu Coração, o Coração de Jesus e o coração de vocês se fundam em um único coração de amor e de paz. Por isso, filhinhos, rezem e alegrem-se por tudo que Deus realiza aqui, não obstante satanás provocar litígios e intranqüilidade. Eu estou com vocês e conduzo  todos vocês pela via do amor. Obrigada por terem correspondido a meu apelo” – MENSAGEM DO DIA 25.07.99





A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO PIO X - Celebramos hoje um Papa que mereceu ser reconhecido por santo, embora na humildade típica das almas abençoadas, José Sarto respondia àqueles que o chamavam de santo: “Não santo, mas Sarto”. Nascido em 1835 ao norte da Itália e de família muito simples e religiosa, o pequeno José, com muito esforço e sacrifício conseguiu – com o apoio dos pais – estudar e entrar para o Seminário . Com sua permanente autodefinição: “um pobre vigário da roça”, José Sarto percorreu com simplicidade o caminho que o Espírito Santo traçou da responsabilidade de vigário de uma pequena aldeia até o Papado. Tomando o nome de Pio X, chamava a atenção pela modéstia e pobreza que o possibilitava à vivência da sua idéia-força: “Restaurar todas as coisas em Cristo” . São Pio X foi Papa de 1903 a 1914. Ocupado com a pastoral, São Pio X realizou reformas na liturgia, favoreceu a comunhão diária e a comunhão das crianças, sendo que no campo doutrinal rebateu por amor à Verdade o relativismo moderno. Sorridente, pai e pastor, São Pio X entrou no Céu com 79 anos, deixando para a Igreja o seu testemunho de pobreza, pois conta-se o fato, tomou dinheiro emprestado para comprar as passagens de ida e volta rumo ao conclave que o teria escolhido Papa, pois não acreditava num erro do Espírito Santo . São Pio X, rogai por nós!



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