terça-feira, 14 de maio de 2013

O TEMPO DA GRAÇA


             O TEMPO DA GRAÇA

Queridos folhos, hoje Eu os convido a viverem as mensagens que lhes dei nestes  últimos oito  anos. É um tempo de graça e desejo que a graça de Deus seja abundante para cada um de vocês. Eu os abençôo e os amo com um amor especial. Obrigada por terem respondido à minha chamada”.( 25/06/1989)

É o transcurso do oitavo aniversário das aparições. É um tempo precioso, sobretudo por aquilo que Maria, Mãe e Mestra, significa para nós. É um tempo de graça. O Seu desejo e a Sua missão,  consiste em permanecer conosco e nos ajudar a entrar na graça. Estar na graça significa estar em plena  comunhão com Deus e com os outros. Esta é a segunda expressão da paz. Eis porque a Virgem deseja que a graça de Deus para nós seja grande. A graça foi preparada e guardada. Basta abrir-se e ela entrará como um rio. Cristo a mereceu plenamente a todos nós, e Maria intercede.

Maria bendiz. Ela o faz  sobretudo por sua natureza particularmente bendita, como se pode ver neste oitavo aniversário das aparições. A benção tem um significado bem profundo. A palavra latina “benedicere” significa “falar bem” , desejar o bem, pensar e agir bem, irradiar. Ela bendiz, e isto significa que intercede, justifica e não nos condena diante de Deus.
O Seu amor emerge do Seu apego a nós. Ela é revestida de sol, tem uma coroa de estrelas em torno da cabeça, a lua sob os pés e luta contra satanás, que condena, acusa,  critica e destrói e se alegra com a condenação. Tudo o que a Virgem deseja ensinar-nos na vida diária pode ser sintetizado numa palavra: bendizer, isto é, estarmos disponíveis para bendizer a nós mesmos e aos outros, a Deus e á natureza, significa amar. Bendizer a família, a comunidade, a Igreja, significa empenhar-se com amor pelos outros e criar relações corretas; significa também levar a luz, a paz, a alegria e a esperança. Iniciar com as bênçãos o oitavo ano das aparições é um bom sinal e um bom começo. Significa ter a segurança e a vontade de continuar a viver e agir.

O Senhor falou a Moisés: diz a Aarão e seus filhos o seguinte: Eis como abençoareis os filhos de Israel:
O Senhor te abençoe e te guarde!
O Senhor te mostre a Sua face e te conceda a Sua graça!
O Senhor volva o Seu rosto para ti e te dê a Paz!”


             COM O AMOR O CAMINHO DE DEUS TORNA-SE MAIS FÁCIL

“ Queridos filhos, hoje desejo convidá-los a se decidirem pelo Paraíso. O caminho só é difícil para os que não optaram por Deus. Queridos filhos, decidam-se e creiam que Deus se oferece a vocês em Sua plenitude. Vocês são convidados e devem responder ao apelo do Pai, que os convida por Meu intermédio. Rezem e na oração cada um poderá alcançar o amor completo. Abençôo-vos  e desejo ajudá-los a permanecerem, cada um, debaixo do Meu manto. Obrigada por terem respondido à minha chamada!”. ( 25/10/1987)

Deus é amor e por isto, no Seu amor, se doa livremente às criaturas, às quais concedeu o dom da liberdade. Por sua própria natureza, o amor de Deus deseja ser a resposta no coração do homem, uma resposta ao amor, com amor. Deus não pode não oferecer-se, não realizar-se, não falar, pois Ele é amor! O amor é total quando se realiza a ligação, quando é comunhão das partes. Toda a criação e cada ser criado constituem,  portanto, a expressão do amor de Deus, que se manifesta com tanta riqueza. O ápice da criação, o homem, representa a máxima expressão do amor divino, e por isso ele é o mais amado. A criação dá testemunho do amor de Deus, com a própria existência, e o homem deve acolhe-la  livremente e com amor, a fim de poder tornar-se a resposta ao amor de Deus.É uma decisão livre: o homem tem a possibilidade de dizer a Deus um sim ou um não, mas esta decisão tem conseqüências extremamente concretas. Se o homem, devendo escolher entre a escuridão e a luz, opta pela escuridão, ficará no escuro, embora essa decisão não o torne feliz e nem o prepare para a vida, porquanto não faz parte de sua natureza. O homem, decidindo a favor de Deus ou contra Ele, toma uma decisão fundamental, dá passos importantíssimos e, portanto, ou cresce e se desenvolve, ou então se destrói e desaparece. Nisto consiste a decisão pelo céu, pelo paraíso.

A presença de Maria entre seus filhos representa o chamado de Deus dirigido a nós. Deus fala por meio de Maria na sua existência, mas também na sua resposta. Deus chama à paz, mostra os sinais do Seu perdão, da Sua misericórdia, do Seu amor. Nós, seus filhos, nos temos tornado, neste mundo, cegos e surdos aos sinais e à palavra de Deus. Infelizmente, se fez até pior. Muitos desacreditam da existência de Deus ou estão convencidos de que, embora Ele exista, tem uma importância secundária em nossa existência. Numa das mensagens mais significativas, pronunciadas no inicio das aparições, se diz: “Vim para demonstrar-lhes que Deus existe!”. Ela deseja afastar-nos de todas as insídias, fazer-nos superar todas as ilusões e mostrar-nos o caminho que conduz ao Paraíso e à plenitude da vida. É um caminho denso de alegria e de paz, mas também eriçado de dificuldades, porque o pecado leva à preguiça e ameaça destruir a vontade do homem. Maria nos ajuda a realizar a decisão de caminhar em direção ao Paraíso. Quem ama a si mesmo se decidirá com amor por este caminho. A oração alimenta a nossa decisão e torna os passos  mais firmes.

“ Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita porém é a porta e apertado o caminho da vida, e raros são os que o encontram” ( Mt 7,13-14)


Fonte: Na escola do amor – Pe. Slavko Barbaric

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