sábado, 4 de maio de 2013

Marie Julie (1850 - 1941) e a Reforma Liturgica ( II ).

Ao defender a Missa do Papa Paulo VI estou na verdade defendendo a Fé na única Igreja de Cristo.
A indefectibilidade da Igreja é Dogma de Fé, assim como a infalibilidade do Romano Pontífice.
Interpretaram as palavras desta mística em desacordo com o Dogma de Fé. Ora, quem nega um só dogma é herege. Deus não pode nos induzir ao erro nem a heresia. Portanto, ou são falsas essas revelações, ou são falsas as conclusões que dela tiraram. 
A Missa de Paulo VI na sua FORMA , segundo a Edição Típica Vaticana, não contém e não pode conter erros. Afirmar o contrário seria o mesmo que dizer que a Igreja infalível falhou, o que é impossível, pois Cristo garantiu sua perpétua assistência. A Missa de Paulo VI é vítima e não vilã, é uma forma santa que foi profanada pelos inimigos da religião, ou simplesmente pelos preguiçosos, por aqueles que têm preguiça de rezar.
Basta lembrar que Nossa Senhora de La Salette já naquele tempo reclamou que alguns padres daquele tempo celebravam a Missa, que naquele tempo era na forma tridentina, sem a devida piedade ou com irreverências.
Naquele tempo não podíamos condenar o Rito Tridentino por causa das irreverências dos maus padres, o que se condena são as irreverências e as impiedades na celebração da Missa, e não a Missa em si mesma.
Analogamente podemos dizer que o condenável não é a forma da Nova Liturgia, ou seja, as orações e cerimônias,  mas as impiedades na celebração dos divinos mistérios.
Se o Papa decretasse que todos os Padres deveriam voltar a celebrar a Missa Tridentina, sob pena de excomunhão, mesmo assim não acabaria com as irreverências, pois quem celebra a Missa Nova com irreverências, também celebraria com irreverências a Missa Tridentina. 
A Missa Nova foi profanada. Ora, não se pode profanar o que é profano. Só pode ser profanada uma coisa santa. Portanto, quem diz que a Missa Nova é profanada, afirma que ela é Santa, pois do contrário, se não fosse santa, não poderia ser profanada.
Os dogmas de fé na indefectibilidade e na infalibilidade garantem a absoluta isenção de erros na forma típica da Missa de Paulo VI.
Sugiro que leia o Capítulo XIX - Livro II - Subida do Monte Carmelo, de São João da Cruz. Ali poderá compreender que a letra da Igreja, que as vezes se nos apresentam contraditórias, são para nós muitas vezes ocasiões de erros. São João da Cruz nos dá as bases para que possamos entender e crer a Igreja nestes tempos atuais. Sugiro que leias este Capítulo e os seguintes de São João da Cruz, creio que será de grande ajuda para uma reta compreensão do Magistério atual da Igreja, que é Infalível sempre e nunca defectível.
In Iesu 
                                                                  

Um comentário:

  1. "A Missa de Paulo VI é vítima e não vilã, é uma forma santa que foi profanada pelos inimigos da religião, ou simplesmente pelos preguiçosos, por aqueles que têm preguiça de rezar"

    PERFEITO , CONCORDO PLENAMENTE , APESAR DE SER MUITO DOLOROSO TER QUE RECONHECER ESTA DURA REALIDADE DE NOSSAS (A maioria) PARÓQUIAS

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