sábado, 18 de maio de 2013

A MORAL CRISTÃ, FUNDAMENTO INABALÁVEL DO LAR‏ - LITURGIA DIÁRIA , 19 DE MAIO DE 2013


A MORAL CRISTÃ, FUNDAMENTO INABALÁVEL DO LAR‏


É antes do casamento, que o catolicismo prepara o jovem para o papel e as pesadas responsabilidades que tem de assumir, quando fundar, casando, uma família. Recorda-lhe que é para o seu lar que deve manter extreme de toda impureza o corpo e a alma

Não pecar contra a castidade , Não desejar a mulher do próximo ,

recitou ele desde os mais tenros anos no catecismo. Ao principio, não penetrava o sentido dessas palavras, mas desde que se manifestou a puberdade e que certas curiosidades discretamente satisfeitas lhe revelaram o mistério da transmissão da vida, explicaram-lhe que Deus não o dotou de poderosas energias vitais para que as esperdice e corrompa em prazeres solitários ou com a cumplicidade de um parceiro. Só podem ser tais energias despendidas para dar vida, e a própria vida não se pode transmitir senão dentro do próprio quadro criado por Deus para dirigi-la: a família. Foi também dito ao moço que lhe cumpre conservar a pureza e integridade do corpo para que a vida que vai dar um dia aos que dele devem provir, seja pura ela também, e nenhum abuso, nenhuma contaminação lhe tenha diminuído ou conspurcado a fonte

A família está assente sobre o amor humano santificado pela caridade do Cristo. Devem os futuros esposos trazer ambos um afeto que paixão alguma tenha vindo macular, deve achar-se o coração deles tão puro como o corpo. Só assim, é que, de fato, a sua união pelo casamento chegará a ser íntima e profunda, porque é inteiramente, na integridade absoluta do próprio ser, que se dão um ao outro. Assim é que o catolicismo, os prepara um para o outro, antes mesmo que se tenham conhecido

Chegada a hora do casamento, ensina-lhes a se conhecerem mutuamente, indicando-lhes as qualidades essenciais que deverão antes de tudo procurar um no outro para a sua união. Declara-lhes a fé cristã: não é o casamento nem a união de duas fortunas, pois não seria em tal caso mais que uma sociedade comercial; nem, a união de dois caprichos, pois ser-lhe-ia tão efêmera a duração como o próprio capricho, nem tão pouco a correspondência de duas paixões, pois não resistiria quando já não estivesse uma no mesmo diapasão da outra. É pois, o casamento o dom total dos dois esposos um ao outro para a vida que daí em diante será comum, com as suas alegrias materiais e morais, os seus prazeres e as suas venturas, mas também com os seus cuidados, as suas penas, as suas tristezas e os seus lutos. Como esses compromissos perpétuos são de tal ordem que vão além das forças humanas quis o mesmo Deus sancioná-los tornando-lhes possível o cumprimento pela penetração desse socorro divino que se chama a graça; e assim é que de um pacto humano fez Ele um sacramento, um ato sobrenatural

Para que produza esse sacramento todos os seus efeitos, mister se torna seja recebido com o espírito que lhe deu o ser e tenham os nubentes idéia nítida do fim sobrenatural da união que vão contrair. Limitá-la a um prazer puramente humano, fôra, de certo, profaná-la. Assim é que recorda a Igreja aos esposos, em suas preces, os seus votos e também as suas prescrições morais invioláveis, isto é, que sendo o fim da família a transmissão da vida, quebranta a lei essencial do casamento quem nele apenas vê a satisfação dos sentidos, quem pretende desfrutar prazeres egoísticos que não comportam nenhum dever, nenhum sacrifício, e quem, sobretudo, com manobras criminosas, restringe a vida que tinha obrigação de propagar

Nossa fé nos ensina que há uma castidade conjugal resolvida a não fazer nada que diminuir possa o objetivo do casamento, a saber, a transmissão da vida. O que a violam encontram-se em franca rebelião contra a lei divina e não poderiam continuar a praticar a sua religião persistindo numa falta que a moral cristã fere com todo o peso da sua reprovação. Os esposos que praticam a restrição voluntária da natalidade, sem juntar a isso a castidade absoluta, acham-se excluídos de toda a vida sobrenatural, enquanto perseverarem nessa triste perversidade
Nenhuma atenuante admite a nossa fé a essa regra que diz respeito à própria essência da moral conjugal. Onera-nos duramente o encargo de filhos numerosos, incompatível com os nossos parcos recursos? - É Deus quem nutre os filhotes dos passarinhos - responde-nos a Igreja. As ocupações que tendes não se compadecem com a faina de repetidas maternidades? - Pois mudai de ocupações, tratai de organizar diversamente a vida, uma vez que as condições materiais nas quais a mesma se exerce são coisas secundárias, postas em confronto com a divina lei. Mas minha saúde não suporta a maternidade, numerosas maternidades. - Não façais então nada que possa provocar uma maternidade e tornai a vida conjugal uma união casta, da qual o prazer material esteja excluído, procedendo do mesmo modo se, de veras, e em consciência, não podeis educar os filhos aos quais daríeis a existência

Para pôr em prática essa moral austera, é mister que um mesmo ideal moral, mais ainda, uma mesma fé una os esposos, pois é fácil imaginar que desacordo, chegando até à ruptura, não viria separar consortes que não pensassem e não quisessem agir de combinação em tal matéria. Por isso é que condena a Igreja, em princípio, os casamentos mistos, não somente os que contraem entre si pessoas de cultos diferentes, como os que pretendem unir um crente a um incrédulo; se os tolera é com a condição de obter o católico a promessa de que o seu ideal moral será respeitado. Assim, é a harmonia de toda uma vida que proporciona aos esposos por suas exigências e seus conselhos, e é sobre a lei imutável de Deus, pela união estreita dos corações e das consciências e um compromisso perpétuo santificado pelo próprio Deus, que a fé cristã funda os lares




LITURGIA DO DIA 19 DE MAIO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: GÊNESIS 11, 1-9

PENTECOSTES , (VERMELHO, GLÓRIA, SEUQUÊNCIA [NA MISSA DO DIA], CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO - OFÍCIO DA SOLENIDADE) - LEITURA DO LIVRO DO GÊNESIS1Toda a terra tinha uma só língua, e servia-se das mesmas palavras. 2Alguns homens, partindo para o oriente, encontraram na terra de Senaar uma planície onde se estabeleceram. 3E disseram uns aos outros: "Vamos, façamos tijolos e cozamo-los no fogo." Serviram-se de tijolos em vez de pedras, e de betume em lugar de argamassa. 4Depois disseram: "Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus. Tornemos assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face de toda a terra." 5Mas o senhor desceu para ver a cidade e a torre que construíram os filhos dos homens. 6"Eis que são um só povo, disse ele, e falam uma só língua: se começam assim, nada futuramente os impedirá de executarem todos os seus empreendimentos. 7Vamos: desçamos para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um ao outro." 8Foi dali que o Senhor os dispersou daquele lugar pela face de toda a terra, e cessaram a construção da cidade. 9Por isso deram-lhe o nome de Babel, porque ali o Senhor confundiu a linguagem de todos os habitantes da terra, e dali os dispersou sobre a face de toda a terra - Palavra do Senhor

SALMO RESPONSORIAL (103)

REFRÃO: ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO SENHOR / E DA TERRA TODA A FACE RENOVAI

1. Bendize, ó minha alma, ao Senhor! / Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! / Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras / Encheu-se a terra com as vossas criaturas! -R.

2. Se tirais o seu respiro, elas perecem / ce voltam para o pó de onde vieram. / Enviais o vosso espírito e renascem /
e da terra toda a face renovais. -R.

3. a glória do Senhor perdure sempre, / e alegre-se o Senhor em suas obras! / Hoje seja-lhe agradável o meu canto, /
pois o Senhor é a minha grande alegria! -R.

SEGUNDA LEITURA: ROMANOS 8, 22-27

LEITURA DA CARTA DE SÃO PAULO AOS ROMANOS - Irmãos, 22Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. 23Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo. 24Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o espera? 25Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos. 26Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza; porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. 27E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus - Palavra do Senhor

EVANGELHO: JOÃO 7, 37-39

PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO - Naquele tempo, 37No último dia, que é o principal dia de festa, estava Jesus de pé e clamava: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. 38Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva (Zc 14,8; Is 58,11). 39Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado - Palavra da salvação




MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – “Queridos filhos! Também hoje Eu estou com vocês em oração para que Deus lhes dê uma fé ainda mais forte. Filhinhos, a fé de vocês é fraca e, além disso, nem sequer estão conscientes do quanto não estão predispostos a pedir a Deus o dom da fé. Por isso, estou com vocês, filhinhos, para ajudá-los a compreender minhas mensagens e colocá-las na vida. Rezem, rezem, rezem e, somente na fé e por meio da oração, a alma de vocês encontrará a paz e, o mundo, a alegria de estar com Deus. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo” – MENSAGEM DO DIA 25.08.2002

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