segunda-feira, 18 de março de 2013

GUARDAR OS MANDAMENTOS DO SENHOR , PARA PERMANECER NO SEU AMOR - LITURGIA DIÁRIA , 13 DE MARÇO DE 2013

GUARDAR OS MANDAMENTOS DO SENHOR , PARA PERMANECER NO SEU AMOR
O gênio divisionista de Marcião criou uma nova doutrina pseudocristã, modificando a História Sagrada e publicando um cânon próprio das Escrituras. Isto que hoje nos parece tão familiar - depois de tantos séculos de Bíblias cerceadas, lendas negras e traduções deturpadas da Escritura - era então uma assombrosa novidade que cativou a muitos. Marcião sustentava, como muitos vieram a fazer desde então, que o Deus do Antigo Testamento era vingativo e colérico, que não podia corresponder à mansa e amorosa pessoa de Jesus. A partir de então, desenvolveu uma doutrina dualista que sustentava a existência de duas divindades, uma má (a do Antigo Testamento) e outra boa (a do Novo Testamento).
Ao iniciar uma nova igreja, sempre se tropeça com este problema: o que fazer com a Igreja Católica? Marcião não podia destruir a Igreja de Cristo, porém, podia desqualificá-la. Para isso, teve uma idéia que para nós parece bem desgastada, mas que era muito original naquela época: usar as Escrituras para impugnar a veracidade da doutrina católica.
O problema de usar essa estratégia é que as Escrituras do Antigo Testamento - inspiradas por um "deus mau", segundo Marcião - ofereciam amplo e suficiente testemunho da futura vinda de Jesus. Essa "pequena" inconsistência não foi grande problema para o líder herege, que declarou nulo todo o Antigo Testamento. Ao fazer isto, Marcião estabeleceu outro grande princípio, que quase todo movimento herético seguiria no futuro: eliminar as partes da Bíblia que não convenham à nova doutrina enquanto que, ao mesmo tempo, se exalta a Escritura (modificada) como a autoridade sobre a qual o novo grupo eclesial é fundado.
Recordemos que Marcião apareceu no cenário cristã menos de cinco décadas depois de ter falecido o último Apóstolo de Cristo. A Igreja de então suportava frequentes perseguições, algumas locais e outras mais estendidas. Os Evangelhos e os demais escritos cristãos circulavam sem que houvesse um cânon definido e universal. A Bíblia da Igreja Católica desses anos era a versão dos LXX (ou Septuaginta Alexandrina), que consistia basicamente dos livros que hoje encontramos no Antigo Testamento da Bíblia Católica.
As razões para a ausência de um cânon cristão eram várias, principalmente as constantes perseguições que tornavam impossível aos bispos se reunirem em sínodos gerais, os quais seriam muito perigosos por razões óbvias. Passariam-se quase três séculos até que se apagassem as perseguições imperiais e os bispos pudessem se reunir livremente para considerar quais escritos deveriam ser aprovados para sua inclusão no Novo Testamento. Uma das boas coisas que ocorreu por consequência da heresia marcionita foi justamente isto: a Igreja Católica tomou consciência da importância de possuir uma lista ordenada de escritos cristãos autorizados.
Antes que a Igreja pudesse produzir tal lista, Marcião criou um "evangelho" de sua própria lavra. Nele declarava que o invisível, indescritível e benévolo Deus (aoratos akatanomastos agathos theos) teria se apresentado entre os judeus pregando no dia de sábado. O pseudo-evangelho de Marcião era uma versão modificada do Evangelho de Lucas, editado para apoiar as doutrinas dualistas do fundador da seita.
A esta altura, encontramos no movimento marcionista as características que logo se repetem nas heresias surgidas posteriormente:
1. A base da doutrina é um texto - a Escritura - e não o Depósito da Fé recebido por toda a comunidade, como na Igreja Católica.
2. O texto da Escritura é alterado ou redigido para afirmar as doutrinas do novo grupo, criando assim uma nova e distinta tradição. O oposto ocorre na Igreja Católica, que preserva cuidadosamente e exalta o papel da Escritura dentro do contexto da Sagrada Tradição.
3. Altera-se o contexto histórico ou até a própria História. Isto é feito com o duplo sentido de afirmar a própria doutrina e, ao mesmo tempo, impugnar a Igreja Católica, acusando-a de ser ela quem "conta a História à sua maneira". Curiosamente, estas acusações tão imaturas imprimiram na Igreja o costume de documentar o desenvolvimento da sua própria doutrina na História. Na Igreja Católica a História, as Escrituras e a Doutrina da Igreja devem estar obrigatoriamente de acordo, sempre sem deixar espaço para dúvidas. É por isso que sabemos com certeza que hoje cremos na mesma fé declarada por Cristo e pelos Apóstolos.
Consequentemente, um dos testemunhos mais fortes que pode ser oferecido em favor do Catolicismo é a sua consistência e coerência durante vinte [e um] séculos de História. O mesmo não ocorreu com os marcionitas, que se dividiram em diversas seitas e, de uma espécie de puritanismo original, logo passaram para o Gnosticismo e, depois, para o Maniqueísmo, movimento que acabou absorvendo o Marcionismo por completo. Disto podemos deduzir uma quarta característica das heresias: sua instabilidade.
4. A instabilidade doutrinária e sua consequência (as divisões sectárias), identificam todas as heresias. Seguindo o ditado de "quem com o ferro mata, pelo ferro morrerá", os criadores de divisões na Igreja logo recebem na própria carne o seu amargo remédio.
Podemos afirmar, sem medo de errar, que todos os movimentos dissidentes do Cristianismo que se afastaram da Igreja Católica possuem estas quatro características em menor ou maior grau. Quando Cristo pregou a parábola da videira, disse assim:
"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando" (João 15,1-14).
É inegável a importância destas palavras de Cristo. A Igreja deve operar em união com Cristo e em unidade interna. É a única maneira de produzir "fruto", isto é, a salvação das almas. Quem espera agir fora desta ordem que Cristo estabeleceu deixa de permanecer em Seu amor. Para permanecer no amor de Cristo, entende-se que devemos guardar os Seus mandamentos. Nesta simples parábola, Cristo resumiu as qualidades da Igreja que deverá durar até o fim do mundo. Todas elas provêm do amor cristão:
- A primeira qualidade é a humildade. Cristo é a videira, a plenitude da fé e o todo da Igreja, enquanto que seus discípulos são os ramos que se nutrem Dele. Não existe outra ordem pela qual algum dos ramos possa dar origem a outra videira distinta.
- A segunda qualidade é a obediência. Somos amigos de Cristo se fizermos o que Ele nos diz. Não há outra opção se O amamos.
- A terceira qualidade é consequência das outras duas: a união. A indivisibilidade da planta produz fruto que dá glória a Deus em Cristo. Essa união é o resultado visível do amor que começa em Cristo e se multiplica nos discípulos.
Como não ocorre - nem nunca ocorrerá - entre aqueles que se separam da Igreja Católica, estas três qualidades distintas produzem o milagre da duração da Igreja na História, que é por si mesma um poderoso testemunho da verdade do Evangelho. Quando Cristo nos adverte que sem Ele não podemos fazer nada, também agrega que nossa relação com Ele só pode ser frutífera. Sem Cristo, os ramos morrem sem dar fruto; com Cristo, a Igreja continua no mundo e na História, dando testemunho do Seu amor em perfeita união. Este é o fruto cristão por excelência!
Tendo comparado as qualidades próprias das heresias e da Igreja, não nos surpreende que as Palavras de Cristo se cumpram na História. Apenas a Igreja fundada por Cristo sobrevive dando testemunho ao longo dos séculos e ao mundo inteiro com a doutrina integral recebida de Cristo. Não importa quão numerosos sejam os membros de uma seita; sabemos que passarão enquanto que a Igreja continuará sua missão até que Jesus retorne. Os poderes malignos continuarão criando divisões, pois isto é da sua natureza; mesmo assim, não prevalecerão contra toda a Igreja (Mateus 16,13-20).
A Igreja já viu passar centenas de seitas, movimentos dissidentes, heresias crassas e toda espécie de inimigos. O testemunho da História é apenas um: a Igreja SEMPRE permanece e seus inimigos SEMPRE passam, pouco importando quão forte ou astuto tenham sido seus adversários. Aquele que a sustenta nunca dorme e Seu braço protetor jamais descansa!

LITURGIA DO DIA 18 DE MARÇO DE 2013
PRIMEIRA LEITURA: DANIEL 13, 1-9.15-17.19-30.33-62
V SEMANA DA QUARESMA , (ROXO, PREF. DA PAIXÃO I - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DA PROFECIA DE DANIEL - Naqueles dias, 1Havia um homem chamado Joaquim, que habitava em Babilônia. 2Tinha desposado uma mulher chamada Suzana, filha de Helcias, de grande beleza, e piedosa, 3porque havia sido educada segundo a lei de Moisés por pais honestos. 4Joaquim era sumamente rico. Junto à sua casa havia um pomar. Os judeus reuniam-se frequentemente em casa dele, porque gozava de uma particular consideração entre seus compatriotas. 5Haviam sido nomeados juízes, naquele ano, dois anciãos do povo, aos quais se aplicava bem a palavra do Senhor: A iniquidade surgiu, em Babilônia, de anciãos juízes que passavam por dirigentes do povo. 6Esses dois personagens frequentavam a casa de Joaquim, aonde vinham consultá-los todos aqueles que tinham litígio. 7Lá pelo meio-dia, quando toda essa gente tinha ido embora, Suzana vinha passear no jardim de seu marido. 8Os dois anciãos viam-na portanto todos os dias durante seu passeio, tanto que se apaixonaram por ela e, 9perdendo a justa noção das coisas, desviaram os olhos para não ver mais o céu e não ter mais presente no espírito a verdadeira regra de comportamento. 15Enquanto calculavam qual seria o momento propício, eis que Suzana chegou como de costume, com duas empregadas, e tomou a resolução de banhar-se, pois fazia calor. 16Lá não havia ninguém, salvo os dois anciãos escondidos, que a espreitavam. 17Trazei-me, disse ela às duas empregadas, óleo e unguentos, e fechai as portas do jardim, para eu me banhar. 19Apenas saíram, os dois homens precipitaram-se em direção de Suzana. 20As portas do jardim estão fechadas, disseram-lhe, ninguém nos vê. Ardemos de amor por ti. Aceita, e entrega-te a nós. 21Se recusares, iremos denunciar-te: diremos que havia um jovem contigo, e que foi por isso que fizeste sair tuas servas. 22Suzana exclamou tristemente: Que angústias me envolvem por todos os lados! Consentir? Eu seria condenada à morte! Recusar? Nem assim eu escaparia de vossas mãos! 23Não! Prefiro cair, sem culpa alguma, em vossas mãos, do que pecar contra o Senhor. 24Suzana soltou grandes gritos, e os dois anciãos gritavam também contra ela. 25E um deles, correndo às portas do jardim, abriu-as. 26Com essa balbúrdia, os criados precipitaram-se pela porta do fundo para ver o que havia acontecido. 27Os anciãos se puseram a falar, e os criados enrubesceram, pois jamais nada de semelhante fora dito de Suzana. 28No dia seguinte, os dois anciãos, cheios de criminosas intenções contra a vida de Suzana, vieram à reunião que se realizava em casa de Joaquim, marido dela. 29Disseram, diante da assembléia: Mandem buscar Suzana, filha de Helcias, a mulher de Joaquim! Foram-na buscar, 30e ela chegou com seus pais, seus filhos e os membros de sua família. 33Os seus choravam, assim como seus amigos. 34Os dois anciãos levantaram-se à vista de todos, e pousaram a mão sobre sua cabeça, 35enquanto ela, debulhada em lágrimas, mas com o coração cheio de confiança no Senhor, olhava para o céu. 36Os anciãos disseram então: Quando passeávamos pelo jardim, ela entrou com duas servas; depois fechou a porta e mandou embora suas acompanhantes. 37Então, um jovem que se achava escondido ali, aproximou-se e pecou com ela. 38Nós nos encontrávamos num recanto do jardim. Diante de tal desvergonhamento, corremos para eles e os surpreendemos em flagrante delito. 39Não pudemos agarrar o homem, porque era mais forte do que nós, e fugiu pela porta aberta. 40Ela, nós a apanhamos; mas quando a interrogamos para saber quem era o jovem, recusou-se a responder. Somos testemunhas do fato. 41Confiando nesses homens, que eram anciãos e juízes do povo, condenaram Suzana à morte. 42Então ela exclamou bem alto: Deus eterno, vós que penetrais os segredos, que conheceis os acontecimentos antes que aconteçam, 43sabeis que isso é um falso testemunho que levantaram contra mim. Vou morrer, sem nada ter feito do que maldosamente inventaram de mim. 44Deus ouviu sua oração. 45Como a levassem para a morte, o Senhor suscitou o espírito íntegro de um adolescente chamado Daniel, 46que proclamou com vigor: Sou inocente da morte dessa mulher! 47Todo mundo virou-se para ele: O que significa isso?, perguntaram-lhe. 48Então, no meio de um círculo que se formava, disse: Israelitas, estais loucos! Eis que condenais uma israelita sem interrogatório, sem conhecer a verdade! 49Recomeçai o julgamento, porque é um falso testemunho a declaração desses dois homens contra ela. 50O povo apressou-se em voltar. Os anciãos disseram a Daniel: Vem sentar conosco e esclarece-nos, pois Deus te deu o privilégio da velhice! 51Separai-os um do outro, exclamou Daniel, e eu os julgarei. Foram separados. 52Então Daniel chamou o primeiro e disse-lhe: Velho perverso! Eis que agora aparecem os pecados que cometeste outrora em julgamentos injustos, 53condenando os inocentes e absolvendo os culpados; no entanto, é Deus quem diz: não farás morrer o inocente e o íntegro. 54Vamos! Se realmente a viste, dize-nos debaixo de qual árvore os viste juntos. Debaixo de um lentisc, respondeu. 55Ótimo!, continuou Daniel, eis a mentira, que pagarás com tua cabeça. Eis aqui o anjo do Senhor que, segundo a sentença divina, vai dividir teu corpo pelo meio. 56Afastaram o homem. Daniel mandou vir o outro e disse-lhe: Filho de Canaã! Tu não és judeu: foi a beleza que te seduziu, e a concupiscência que te perverteu. 57Foi assim que sempre fizeste com as filhas de Israel, as quais, por medo, entravam em relação convosco. Mas eis uma filha de Judá que não consentiu no vosso crime. 58Vamos, dize-me sob qual árvore os surpreendeste em intimidade. Sob um carvalho. 59Ótimo!, respondeu Daniel, tu também proferiste uma mentira que vai te custar a vida. Eis aqui o anjo do Senhor, que empunha a espada, prestes a serrar-te pelo meio para te fazer perecer. 60Logo a assembléia se pôs a clamar ruidosamente e a bendizer a Deus por salvar aqueles que nele põem sua esperança. 61Toda a multidão revoltou-se então contra os dois anciãos os quais, por suas próprias declarações, Daniel provou terem dado falso testemunho. 62De acordo com a lei de Moisés, aplicaram o tratamento que tinham querido infligir ao seu próximo: foram mortos. Assim, naquele dia, foi poupada uma vida inocente - Palavra do Senhor
SALMO RESPONSORIAL()
REFRÃO: MESMO QUE EU PASSE PELO VALE TENEBROSO, NENHUM MAL EU TEMEREI, ESTAIS COMIGO
1.  O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. -R.

2. 
Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! -R.

3.
 Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do meu inimigo, com óleo vós ungis minha cabeça, e meu cálice transborda. -R.

4.
 Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. -R.
EVANGELHO: JOÃO 8, 12-20
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO - Naquele tempo, 12Falou-lhes outra vez Jesus: Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. 13A isso, os fariseus lhe disseram: Tu dás testemunho de ti mesmo; teu testemunho não é digno de fé. 14Respondeu-lhes Jesus: Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é digno de fé, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho nem para onde vou. 15Vós julgais segundo a aparência; eu não julgo ninguém. 16E, se julgo, o meu julgamento é conforme a verdade, porque não estou sozinho, mas comigo está o Pai que me enviou. 17Ora, na vossa lei está escrito: O testemunho de duas pessoas é digno de fé (Dt 19,15). 18Eu dou testemunho de mim mesmo; e meu Pai, que me enviou, o dá também. 19Perguntaram-lhe: Onde está teu Pai? Respondeu Jesus: Não conheceis nem a mim nem a meu Pai; se me conhecêsseis, certamente conheceríeis também a meu Pai. 20Estas palavras proferiu Jesus ensinando no templo, junto aos cofres de esmola. Mas ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora - Palavra da salvação



MENSAGEM DO DIA 25 DE JANEIRO DE 1999 – “Queridos filhos! Convido-os novamente à oração. Vocês não têm desculpa que devem trabalhar mais, porque a natureza está ainda em profundo sono. Abram-se na oração. Renovem a oração em suas famílias. Coloquem a Sagrada Escritura em um lugar visível em suas famílias, leiam-na, meditem-na e aprendam como Deus ama o seu povo. Seu amor manifesta-se também nestes dias, pois envia-me para convidá-los ao caminho da salvação. Obrigada por terem correspondido a meu apelo”MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO CIRILO DE JERUSALEM - Nasceu no ano de 315, e foi muito bem formado em Jerusalém. Ordenado sacerdote, poucos anos depois, em 348, já era bispo. Faleceu em 386 . Empenhou-se nas catequeses para bem formar o povo de Deus, na verdade e no amor, formando-os também com sua vida . Muitos cristãos cediam às heresias, e Cirilo pagou o preço. Por três vezes foi desterrado sendo que, na última vez, teve que ficar 11 anos fora do seu pastoreio, percorrendo cidades na Ásia, como um peregrino, tendo uma vida cenobítica até que em 362 pôde retornar . São Cirilo ajudou os corações dos fiéis a mergulharem no mistério pascal, que é o coração da fé católica: o Crucificado que ressuscitou . Deixou muito presente para os cristãos do século IV a verdade da Eucaristia. Ele ensinava que era preciso fazer com as mãos, um trono – mão esquerda apoiada sobre a direita, para receber o Corpo do Senhor. E de estarmos atentos aos fragmentos, onde também há a presença real de Jesus . São Cirilo, rogai por nós!

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