sexta-feira, 20 de abril de 2012

A força da reconciliação





Deus procura nos ajudar e nos orientar para uma vida bem sucedida e feliz. Como um Pai, Ele quer nos abençoar inteiramente, desde a saúde do corpo e da alma, felicidade conjugal e familiar, sucesso financeiro e profissional... enfim, Ele quer realmente que sejamos felizes! No entanto, não depende somente dEle, e igual uma criança teimosa, procuramos nossos próprios caminhos e decidimos fazer as coisas do jeito que achamos melhor. No final, descobrimos que estávamos errados e Deus sempre certo. Enxergando com amor e compreensão nossas falhas e através da Sua infinita Misericórdia, Deus nos dá uma nova chance, uma oportunidade de transformação e reconciliação, que nos permite recomeçar uma vida nova.
Mas muitas vezes, as bênçãos de Deus ficam no meio do caminho, porque exatamente entre Ele e nós está nosso irmão. Toda vez que não perdoamos nosso irmão, cortamos relações com nossos pais, brigamos com o vizinho, ofendemos um colega de trabalho ou prejudicamos um concorrente, impedimos a ação de Deus em nossas vidas. Para Deus é importante que nós também tomemos essa atitude cristã com o próximo, Ele espera que nos reconciliamos entre si e peçamos perdão uns ao outros, pois o perdão é uma força libertadora. Quando somos traídos, feridos ou magoados por alguém, sentimos ira, rancor, mágoa e até ódio. Estes sentimentos são como venenos para as nossas almas e roubam a paz de espírito e a alegria de viver. Infelizmente, um caso mal resolvido e sem fim, pode causar, muitas vezes, doenças de fundo emocional, afinal, a falta de perdão ecoa em nossas mentes e corações, e acaba refletindo até nos nossos corpos. Ao passo que, quando perdoamos, os laços nocivos de vingança, de revolta e de maldade são quebrados, deixando a alma livre e o coração limpo.
Devemos ter consciência de que, assim como nós também erramos e precisamos de compreensão e perdão, devemos usar a mesma medida para perdoar nosso próximo, seja ele quem for. Vale lembrar que nada pode nos impedir de perdoar, a não ser nossa própria vontade ou quando deixamos a vaidade falar mais alto que a humildade.

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