domingo, 29 de abril de 2012

Inverno demográfico - O declínio da família humana





“... é absolutamente claro que a deterioração do casamento e o aumento da sexualidade fora do casamento não são bons para a sociedade, nem para as crianças, nem para os homens.”

“... em todas as métricas das ciências sociais, a família intacta casada é mais forte em todos os aspectos analisados.”

“Nós, como responsáveis pelas políticas, pensamos que a melhor forma de melhorar a situação demográfica é fortalecer as famílias.”

O ser humano compreende perfeitamente que a perpetuação da sua espécie depende do ato sexual entre um homem e uma mulher, como também com todos os outros animais irracionais criados por Deus. Ou seja, sabemos que a heterossexualidade é uma disposição da natureza, comprovada pela anatomia e fisiologia. Do ponto de vista fisiológico e anatômico, os órgãos sexuais são pro criativos, pois sendo masculinos e femininos, eles se conjugam adequadamente a procriação. Portanto a finalidade específica do ato sexual é a procriação. Assim ensina Santo Tomás de Aquino: “É evidente que, de acordo com a ordem natural, a união dos sexos entre os animais é orientada para a procriação. Disso se segue que todo ato sexual, que não pode conduzir à procriação, é oposto à natureza animal do homem.” Por essa razão é qualificado como pecado contra a natureza. Portanto, um ato estéril, como o que é praticado entre duas pessoas do mesmo sexo, que tem como objetivo apenas o prazer e não a finalidade que lhe seria própria - da reprodução, estão em contrastes com a lei moral natural, contrariando assim a vontade do Criador e ofendendo a Sua divina Sabedoria.

Para isso, Deus idealizou o matrimônio e a família, fazendo deles instituições sagradas que favorecem o bem comum da sociedade. O casamento é o vínculo permanente que une um homem e uma mulher, com o objetivo comum de gerar prole e constituir família. A função do casamento e da família é assegurar a sobrevivência e a renovação da sociedade. Só a união entre um homem e uma mulher pode desempenhar a função de gerar novas vidas e educar as novas gerações, na perspectiva do interesse de toda a sociedade. Portanto, podemos dizer que atividade sexual só está de acordo com a vontade de Deus e das regras por Ele postas na natureza quando realizada dentro do casamento monogâmico e indissolúvel, visando à geração e educação de filhos.

Se Deus não existisse tudo seria permitido, porque não haveria padrão moral. Sem a ordem de Deus estabelecida no universo, o homem flutuaria num mar de sensatez... suas ações seriam privadas de racionalidade. Mas Deus existe, é o Senhor do universo! Portanto ninguém está dispensado da Lei natural que Ele criou, todos os homens devem obedecê-la.

Se Deus estabeleceu leis ordenadoras dos atos humanos, o homem como ser racional, dotado de inteligência e vontade, pode reconhecer e compreender tais leis. Ou seja, o ser humano tem a capacidade de compreender o que é bom e mau para a sua natureza. Mas nem sempre o homem segue as Leis de Deus, mesmo sabendo que elas apontam para aquilo que é certo, pois o homem conserva em si a liberdade e o livre arbítrio, de maneira que ele não é compelido a agir de determinado modo. Enquanto ele usa a inteligência para entender, usa também à vontade para decidir. E infelizmente, quando o homem, consciente e maliciosamente, abandona o plano de Deus para seguir apenas seus instintos animais, suas ações se constituem numa revolta contra a ordem sábia e maravilhosa que Deus estabeleceu no Universo.

A ordem de Deus, ou seja, Sua Palavra é única e não pode ser mudada. O matrimônio e a família fazem parte do Plano de Deus e a sobrevivência da sociedade depende de uma família estabelecida sobre um matrimônio. Portanto, não nos enganemos... se o homem vive em sociedade e esta forma um todo, tudo o que os indivíduos fazem afeta de alguma maneira a todos. Para assegurar o bem comum da sociedade, proteger a moralidade pública e garantir a perpetuação da espécie humana, não podemos admitir que o conceito de casamento e de família mude, ou seja, não podemos admitir que o conceito de moralidade seja diverso a Lei natural estabelecida por Deus.


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