O diretor do Escritório de Imprensa do Vaticano, P. Federico Lombardi, indicou que o suposto complô contra o Papa Bento XVI, difundido pela imprensa italiana, "um disparate que não pode ser levado a sério".
Em declarações recolhidas pela AFP, o Padre Lombardi disse no último 10 de fevereiro que "não se deve levar a sério o que foi escrito nesse documento e acreditar que contém algo de verdade".
O jornal italiano IL Fatto Quotidiano apresentou um suposto documento filtrado do Vaticano no qual se informa que, em um encontro com empresários italianos em Pequim (China), o Arcebispo de Palermo (Itália), Dom Paolo Romeo, manifestou sua preocupação porque o Santo Padre não tinah mais de 12 meses de vida.
Segundo o meio escrito italiano, as declarações de Romeo interpretadas como provenientes de "uma pessoa provavelmente informada de um sério complô delitivo, com tal segurança e firmeza que seus interlocutores na China pensaram assustados que alguém estava preparando um atentado contra o Papa".
O documento, escrito à mão e em alemão, teria sido entregue à Secretaria de Estado do Vaticano pelo Cardeal Darío Castrillón Hoyos no fim de 2011 e teria chegado até as mãos do Papa.
Il Fatto Quotidiano consigna declarações do diretor do Escritório de Imprensa vaticano, quem ante a possibilidade da difusão do documento classificado respondeu que "podem publicar o que considerem pertinente, mas recordem que isso implica uma responsabilidade".
"Parece-me uma coisa totalmente fora da realidade e pouco séria que não quero nem mesmo levar em consideração. Parece-me incrível e não quero nem comentá-lo", precisou o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé.
Por sua parte, o Arcebispo do Palermo mencionado pelo jornal publicou um comunicado no qual diz que as declarações que se adjudicam no documento carecem de fundamento e "estão tão longe da realidade e que nem valem a pena ser consideradas".
Aci
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