Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz! Damos continuação, nesta semana, ao resumo de um ensino do Padre Livio Fanzaga sobre os videntes de Medjugorje. Vimos, na semana passada, o quanto a vida de cada um desses jovens foi afetada pelas aparições. Hoje veremos o que o Padre Livio nos fala sobre os componentes do grupo.
“No primeiro dia das aparições, 24 de junho de 1981, viram Nossa Senhora: Ivanka, Mirjana, Vicka e Ivan. Também Milka, a irmã de Marija, a viu, mas, no dia seguinte, Marija e Jakov juntaram-se a esses quatro; Milka, porém, estava trabalhando. O grupo assim ficou completo. Nossa Senhora considera o dia 24, de São João Batista, como sendo um dia de preparação, enquanto que o aniversário das aparições é considerado o dia 25 de junho. A partir de 1987, Nossa Senhora começou a dar as mensagens todos os dias 25 de cada mês, quase que para salientar o significado particular deste dia, que recorda as grandes festas da Anunciação e do Natal. A Mãe de Deus apareceu no Monte Podbrdo, a cujos pés surgem as casas de Bijakovici, enquanto os videntes se encontravam na estrada que agora muitos peregrinos percorrem para ir ao “Campo da Vida”, dos jovens de Irmã Elvira. Nossa Senhora acenou-lhes, para que se aproximassem, mas eles estavam paralisados de medo e de alegria, ao mesmo tempo. Nos dias seguintes, apesar das pedras e dos abundantes arbustos de penetrantes espinhos, um número crescente de pessoas, contadas aos milhares, passou a se reunir em torno deles durante seus encontros com Nossa Senhora.
Desde aquele dia 25, o grupo de videntes permaneceu imutável, embora somente três deles tenham ainda aparições diárias. De fato, Mirjana, no Natal de 1982, cessou de ter as aparições quotidianas e passou a ter seu encontro com Nossa Senhora todos os dias 18 de março de cada ano, dia do seu aniversário. Por sua vez, Ivanka tem um encontro anual com Nossa Senhora todos os dias 25 de junho; as visões diárias terminaram para ela no dia 7 de maio de 1985. Jakov deixou de ter as aparições quotidianas no dia 12 de setembro de 1998 e passou a ter a aparição de Nossa Senhora no dia do Natal. Observou-se que Nossa Senhora se dirige muito livremente aos videntes, no sentido de que estas indicações não são obrigatórias para Ela. A Vicka, por exemplo, Nossa Senhora pediu por seis vezes, como um sacrifício a oferecer, uma pausa nas aparições (quatro de quarenta dias e duas de quarenta e cinco dias).
Observei que os seis jovens escolhidos por Nossa Senhora, embora raramente se encontrem e estando agora espalhados por diversas partes do mundo, sentem-se como um grupo compacto. Têm muito respeito uns pelos outros e nunca os peguei numa contradição. Estão perfeitamente conscientes de estarem vivendo a mesma experiência, mesmo que cada um tenha sua própria maneira de testemunhá-la.
Por vezes, os seis videntes foram acompanhados por pessoas locais com carismas de outra natureza, como as locuções interiores. São fenômenos completamente distintos um do outro.
Não faltaram também videntes que vinham de fora, os quais pretendiam unir-se aos videntes.
Nossa Senhora sempre protegeu os seus “anjos”, como os chamava nos primeiros tempos, e sempre impediu as tentativas habilmente estudadas por satanás, o incansável falsário, de alterar o grupo, acrescentando ou substituindo componentes. A Igreja, desde o início, limitou o âmbito de suas investigações aos depoimentos do grupo formado pela Mãe de Deus no dia 25 de junho de 1981.
É preciso ter ideias muito claras a este respeito. Maria escolheu, para o seu grande plano, uma paróquia concreta e seis jovens que ali habitam. Estas foram as suas decisões, que devem ser respeitadas, como o foram por parte dos habitantes locais. Qualquer tentativa de mudar as cartas se deve ao eterno impostor que age, como sempre, através das ambições humanas.”
Traduzido do italiano para o português por Tania
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