terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aprendendo com Santa Faustina sobre a Imagem de Jesus Misericordioso


Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz! Foi da vontade de Deus revelar ao mundo, através de Santa Faustina, esta nova forma de culto à Sua divina misericórdia que é, como ensinam os Padres e os Doutores da Igreja, o maior dos atributos divinos (Summa T. II.II. 30, 4C).

Santa Faustina foi uma freira polonesa, corajosa e, muitas vezes, heroica, falecida em 5 de outubro de 1938, aos trinta e três anos de idade. No diário que escreveu, por ordem do próprio Senhor, encontra-se aquilo que Jesus deseja que todos nós saibamos sobre a Sua divina misericórdia e também sobre a maneira de cultuá-la, através de cinco formas:

1. A Imagem de Jesus Misericordioso
2. A Festa da Misericórdia Divina
3. A Novena à Divina Misericórdia
4. O Terço da Divina Misericórdia
5. A Hora da Misericórdia

Hoje iremos deter-nos na primeira forma de culto à Divina Misericórdia:

1. A IMAGEM DE JESUS MISERICORDIOSO
A missão de Santa Faustina teve início com uma visão do misericordioso Salvador. Jesus lhe apareceu vestido de túnica branca. Tinha a mão direita levantada para a bênção, enquanto a esquerda tocava-lhe a túnica, sobre o peito. A túnica entreaberta deixava passar dois grandes raios, que saíam do Seu peito, um raio vermelho e o outro pálido. Disse-lhe Jesus:
“Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: ‘Jesus, eu confio em Vós’. Desejo que esta imagem seja venerada primeiramente na capela das irmãs e depois no mundo inteiro.
Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá. Prometo também já aqui na terra a vitória sobre os inimigos, e especialmente na hora da morte. Eu próprio a defenderei como Minha glória” (Diário, parágrafos 47 e 48).

Creio que sejam também de singular importância estas palavras de Jesus a respeito da imagem:
“Ofereço aos homens um recipiente com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é a própria imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós (Diário, n. 327).

Poderíamos perguntar-nos o porquê dos raios serem vermelhos e brancos. Foi o que fez o diretor espiritual de Santa Faustina. Através dela, a quem Jesus afetuosamente chamava de Sua “secretária”, Ele explicou:
“Esses dois raios significam o Sangue e a Água. O raio pálido significa a Água, que justifica as almas; o raio vermelho significa o Sangue, que é a vida das almas...
Ambos os raios saíram das entranhas da Minha misericórdia quando, na cruz, o Meu Coração agonizante foi aberto pela lança.
Esses raios defendem as almas da ira de Meu Pai. Feliz quem viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus.”

A imagem, portanto, não tem nenhum poder autônomo. Ela deve servir de recipiente para haurir as graças da fonte da Misericórdia, não nos esquecendo de que Jesus espera e exige que a oração confiante à Misericórdia Divina diante dessa imagem esteja ligada ao cumprimento do compromisso de realizarmos ao menos um ato de misericórdia por dia.

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