Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz!
Hoje vamos conhecer um pouco uma das primeiras místicas italianas, Santa Ângela de Foligno, que se transformou, de mulher fútil e despreocupada, em santa. Ela foi literata, teóloga e, finalmente, uma grande mística e santa. Refletindo sobre alguns de seus pensamentos sobre a oração, podemos perceber a profunda semelhança que eles têm com os ensinamentos que a Gospa nos vem dando através de suas mensagens.
“Sem a luz de Deus ninguém se salva. Ela ajuda o homem a dar os primeiros passos; ela o leva ao topo da perfeição. Por isso, aquele que quiser começar a possuir esta luz de Deus, reze.”
“Quanto mais você rezar, mais luz receberá; e quanto mais luz receber, mais profundamente verá o sumo bem e a bondade dele definida em todas as coisas. E, quanto melhor e mais profundamente o vir, mais o amará; e quanto mais o amar, mais será feliz; e quanto mais for feliz, mais compreenderá Deus e será capaz de entendê-lo.”
“A oração deverá ser feita, na medida do possível, em uma situação de serenidade de espírito e, portanto, ela é possível no silêncio e com a alma livre de qualquer ansiedade.”
“Se você já estiver no caminho da perfeição e quiser que esta luz aumente em você, reze; se você já alcançou a perfeição e quer mais luz para poder nela perseverar, reze; se você quisera fé, reze; se quiser a esperança, reze; se quiser a caridade, reze; se quiser a pobreza, reze; se quiser a obediência, a castidade, a humildade, a mansidão, a fortaleza, reze. Qualquer virtude que você queira, reze.”
“É bom e muito agradável a Deus que tu ores com o fervor da graça divina, que veles e te fatigues ao realizar toda ação boa; mas é mais agradável e aceitável ao Senhor se, faltando a graça, não diminuíres tuas orações, tuas vigílias, tuas boas obras. Atua sem a graça da mesma maneira como o fazias quando a possuías… tu fazes tua parte, filho meu, e Deus fará a sua. A oração forçada, violenta, é muito agradável a Deus.”
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