sábado, 26 de novembro de 2011

O Papa aos agentes da pastoral da saúde: João Paulo II modelo do sofrimento vivido por amor de Deus e do mundo





O beato João Paulo II foi uma testemunha absoluta do que significa viver com fé firme o sofrimento físico, por amor de Deus, da Igreja e do mundo. Afirmou Bento XVI que recebeu na manhã deste sábado no Vaticano os cerca de 500 participantes na 26ª conferencia internacional organizada pelo conselho pontifício para os agentes sanitários, inspirada no magistério do Papa Wojtyla.
A força da fraqueza. Foi isto que testemunhou João Paulo II nos últimos anos da sua vida, quando o lento consumar-se do seu físico fez aflorar gradualmente a fibra poderosa do seu espírito. É este Evangelho da Vida - como definiu Bento XVI – a ultima e preciosa herança deixada por João Paulo II. E á sapiência deste ensinamento o conselho pontifício para a pastoral da saúde decidiu dedicar este ano a própria conferencia internacional que viu pela primeira vez reunidos em Roma todos os bispos encarregados da pastoral da saúde. Bento XVI salientou a novidade para depois abordar o tema delicado da cura e assistência dos doentes segundo a visão do Evangelho que é aquela que brota do sofrimento de Jesus no Calvário .
O rosto do Salvador que morre na cruz, do Filho consubstancial ao Pai que sofre como um homem por nós, ensina-nos a guardar e a promover a vida em todos os estádios e em qualquer situação se encontre, reconhecendo a dignidade e o valor de cada ser humano, criado á imagem e semelhança de Deus e chamado á vida eterna.
Esta visão da dor e do sofrimento iluminada pela morte e ressurreição de Cristo foi-nos testemunhada - observou o Papa – pelo lento calvário que marcou os últimos anos de vida do Beato João Paulo II
Radio Vaticano

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