segunda-feira, 13 de junho de 2011

Visita de três bispos de Uganda - Parte 2

Visita de três bispos de Uganda – 2° parte.

De 8 a 15 de maio de 1997, três bispos de Uganda visitaram Medjugorje: Monsenhores Frederick Drandua, Deogratias Byabazaire e Joseph Oyango. Eles disseram que, antes de partir para Medjugorje, tinham perguntado ao Núncio Apostólico de Uganda, Luiz Robles Diaz, o que ele pensava dessa viagem, ao que ele respondeu: “O Papa (João Paulo II) não fala publicamente sobre Medjugorje, mas ele é favorável. Vão!”

Tendo experimentado a espiritualidade de Medjugorje, eles decidiram celebrar a missa da tarde do dia 12 de maio com os peregrinos. Nessa ocasião, um deles, Frederick Drandua, pregou a seguinte homilia, aqui transcrita em sua integralidade:

"Queridos irmãos e irmãs

Estou muito feliz em celebrar convosco a Santa Missa desta tarde. Em uma de suas cartas, São Paulo pergunta à comunidade se eles receberam o Espírito Santo. Eu também vos pergunto nesta tarde: Vocês receberam o Espírito Santo? Eu lhes pergunto, pois estou, neste momento, prestes a falar em inglês. Vocês me compreendem quando falo? Se vocês disserem sim, então compreenderão o meu inglês, eu lhes garanto que terão o Espírito Santo. O Espírito Santo só tem uma língua, a qual todos nós podemos compreender. Vocês certamente se perguntam que língua é essa. E eu vou dizer a vocês rapidamente: É a língua da oração. Compreendem o que é a oração? Deus tem a sua própria língua. Ele não tem outras línguas além dessa, a da oração. Que vocês orem em croata, sua língua materna, em inglês ou em qualquer outra língua, será sempre a língua da oração. Todos viemos aqui para rezar, e nós temos o Espírito Santo, o Espírito de oração. Todos nós nos reunimos em torno do altar para rezar. Nós falamos todos a mesma língua, todos nos compreendemos uns aos outros porque juntos falamos ao Pai do Céu. É maravilhoso, não é?

Eu venho de um longínquo país, a Uganda. Muitos dentre vocês nem mesmo sabem onde fica Uganda, mas eu vim aqui para rezar, e eu falo a vocês, e todos vocês me compreendem. Estou muito feliz por ter vindo aqui, a esta escola de oração. É nossa querida Mãe, a Virgem Santa, que a fundou. Ela quis que nós passássemos por esta escola de oração. É interessante que Ela tenha fundado esta escola justamente aqui, em território croata. Viemos do mundo inteiro a esta escola de oração. O que se passa aqui também é importante para vocês, os croatas, que vivem perto desta escola de oração. Não se esqueçam jamais que muitas crianças que vivem perto da escola são reprovadas, isto porque, justamente por morarem próximo a ela, fazem seus deveres apressadamente, pensando que não é necessário estudar, porque a escola estará sempre perto e assim sempre haverá tempo para isso. Por outro lado, aquelas que vêm de longe, que arranjam um alojamento perto da escola, geralmente se saem melhor e obtêm o diploma.

Talvez até poderia dizer que obtive o diploma antes de vocês. Ontem à tarde, o vidente Ivan me confirmou o que acabo de lhes dizer. Ele me disse que a Virgem estava muito feliz porque nós, bispos, estamos aqui. Ela nos abençoou, assim como as nossas dioceses, dizendo ainda que há uma grande esperança para elas. Eu defino tudo isso como um diploma ou um certificado que a Virgem nos concedeu. Algum dentre vocês já recebeu este certificado? É a primeira vez que venho a Medjugorje. Devo me felicitar por ter sido um bom aluno, visto que já recebi um diploma. Vocês, croatas, e vocês, peregrinos, já receberam tal diploma? Se não, vocês devem ainda trabalhar um pouco mais para isso!

Vocês, peregrinos que vieram de longe, e que vieram aqui para trabalhar duro, receberam qualquer certificado de sua escola? Se não, trabalhem bastante para obter um atestado de presença, provando que ao menos vocês frequentaram esta escola. Todos aqueles que participam do curso podem obter este atestado, isto é, todos aqueles que vêm aqui para rezar, que sobem as colinas, que escutam as mensagens da Santíssima Virgem. Se vocês vieram aqui e não fizeram ao menos isso, temo em dizer que vocês não obterão o certificado, nem mesmo o atestado de frequência ao curso. Vocês estão certos de que querem voltar para casa sem o atestado de presença a este curso? Penso que seria uma pena não obtê-lo.

Também vocês, filhos que vivem aqui, eu os convido a competir com os que vêm de longe para mostrar que vocês também são bons alunos, que vocês frequentam regularmente esta escola de oração. Se vocês não fizerem isso, será uma catástrofe. Seria um erro não receber as graças que Deus dá nesta escola e a graça dAquela que fundou esta escola. Agora imaginem um pouco se vocês não obtiverem êxito em seus exames. Vocês que moram aqui devem trabalhar duro para passar nos exames na escola de Nossa Senhora, assim como os que vêm de longe!

Eu também , que venho de Uganda, tenho que trabalhar muito. Eu devo partir agora e falar desta escola, a escola da oração. É uma escola para todos os cristãos. Aqueles que desejam viver o seu cristianismo devem se inscrever nesta escola de oração. Nela podemos descobrir o amor de uma mãe por seus filhos. Este amor é grande e uma mãe não dá nada de ruim a seus filhos. Lembrem-se destas palavras de Jesus: “Quando um filho pede pão, vocês dão uma pedra? Ou se pede um peixe dá a ele uma serpente? E Jesus ainda acrescenta: “se vocês que são pecadores sabem dar coisas boas a seus filhos, que tipo de presente vocês pensam que Deus, Ele mesmo, dará a seus filhos?” Nós podemos imaginar qual tipo de presente que a Santíssima Virgem pode nos dar, Ela que fundou esta escola.

Eu vos peço que, ao retornarem às suas casas, encontrem outros alunos que desejem se instruir nesta escola da Virgem Maria. Quando eu retornar a minha casa, sei que muitos cristãos e padres irão me ver. Eles me perguntarão o que tenho de bom a lhes dizer e a lhes oferecer. Eu lhes direi que aqui eles podem obter duas coisas boas. Eles podem escolher uma ou outra ou ambas. Vocês sabem quais são, a meu ver, estas duas boas coisas? A primeira e a mais importante é a oração. A segunda é a amizade do povo croata e a sua hospitalidade. Eu ficarei com as duas: a oração e a hospitalidade. Talvez alguém venha aqui somente pela oração, pode ser que outro venha somente pela hospitalidade, para divertimento. Queridos peregrinos, eu lhes peço que tomem essas duas coisas boas, e não somente a opção por uma ou outra.

Eu agradeço a vocês, paroquianos croatas, não só pela amizade e hospitalidade, como também pelas orações. Vocês têm se esforçado para que seja do nosso agrado querer as duas coisas. Vocês nos convidam constantemente a vir de longe, para que todos possamos fazer parte desta escola de oração e assim obter um diploma.

Se alguém, entretanto, não chegar a obter o diploma, eu o convido ao menos a postular um atestado de participação nesta escola. O importante aqui não é morar perto ou vir de longe. Eu desejo que vocês recebam abundantes bênçãos de Deus e da Virgem Maria."

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