sábado, 4 de junho de 2011

NA HORA DA MORTE , PARTE II - LITURGIA DIÁRIA , 04 DE JUNHO DE 2011

NA HORA DA MORTE - PARTE II
« Aquele que não perder de vista as verdades eternas, a morte, o juízo, a eternidade, não cairá no pecado. Deus ilumina-nos na meditação (Sl 53,6) e nos fala interiormente, ensinando-nos o que devemos praticar e o que temos a evitar. “Levá-lo-ei ao deserto e lhe falarei ao coração” (Os 2,14) »
[SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO - LIVRO : Preparação para a Morte]


Considera que esta vida há de acabar.Já está pronunciada a sentença; tens de morrer.A morte é certa; a hora, porém, é incerta.O que será necessário para morrer?Um ataque apopléctico, a ruptura de uma veia no peito, um catarro sufocante, um vomito de sangue, a mordedura de um animal venenoso, uma febre, uma pneumonia, uma chaga, uma inundação, um terremoto, um raio basta para te tirar a vida.A morte te assaltará, quando menos pensares.Quantos se deitaram à noite com saúde, e pela manhã foram encontrados mortos!E não poderá acontecer-te o mesmo a ti?Dos que tem morrido repentinamente, nenhum esperava morrer deste modo; e não obstante assim morreram.Se estavam em pecado, onde estão agora, e onde estarão por toda a eternidade?Seja, porém, como for, é indubitável que chegará uma ocasião em que anoitecerá para ti, e não amanhecerá, ou antes, amanhecerá, e não anoitecerá."Virei como ladrão" diz Jesus Cristo; o que quer dizer: quando menos pensares e ás escondidas.Avisa-te com tempo este teu amante Senhor, porque deseja a tua salvação.Corresponde, pois ao teu Deus; aproveita o aviso; prepara-te para bem morrer, antes de chegar a morte.Então não é tempo de preparação, porque já deve estar feita.É fora de dúvida que hás de morrer.Há de terminar para ti a cena este mundo, e não sabes quando.Quem sabe se será dentro de um ano ou dentro de um mês?Quem sabe se amanhã mesmo ainda estarás vivo?Meu Jesus, ilumine-me, e perdoe-me. Considera que na hora da morte assistido de um sacerdote, que fará a encomendarão da tua alma, rodeado de parentes que por ti chorarão, com o Crucifixo á cabeceira e a vela benta aos pés, já prestes a passar á eternidade.Terás a cabeça dolorida, os olhos amortecidos, a língua abrasada, a garganta cerrada, o peito opresso, o sangue gelado, as carnes gastas e o coração transpassado de dor.Ao morrer deixarás tudo; pobre e indigente serás lançado a um sepulcro, e ali apodrecerás.Os vermes e outros animais imundos roerão tuas carnes, e de ti ficarão apenas alguns ossos descarnados, um pouco de pó hediondo e nada mais.Abre uma sepultura, e vê a que ficou reduzido aquele homem opulento, aquele avaro, aquela mulher vaidosa.Assim termina a vida!Na hora da morte ver-te-ás rodeado de demônios que te apresentarão o sudário dos teus pecados, cometidos desde a tua infância.Agora o demônio, para induzir-te a pecar, encobre e desculpa as tuas faltas.Diz que é pequeno mal aquela amizade, aquela vaidade, aquele prazer, aquele rancor que alimentas em teu peito; que não há intenções criminosas naquelas conversações.Mas no momento da morte patenteará a enormidade dos teus pecados; e á luz daquela eternidade em que brevemente terás de entrar, conhecerás a gravidade da pena em que incorreste ofendendo a um Deus infinito.Apressa-te, enquanto é tempo, a remediar o mal que tens feito. Considera que a morte é um momento de que depende a eternidade.Encontra-se o homem já próximo a expirar, e por conseguinte prestes a entrar em uma das duas eternidades.Sua sorte depende daquele último suspiro, imediatamente ao qual a alma é salva ou condenada para sempre.ó momento!Ó último suspiro!ó momento de que depende uma eternidade de glória ou de pena!Uma eternidade sempre feliz ou sempre desditosa!Uma eternidade de toda a espécie de bens ou de males!Uma eternidade, enfim, de Paraíso ou de Inferno! O que quer dizer: que, se naquele momento te salvares, em vez da desventura estarão sempre ao teu lado o contentamento e a felicidade; mas, se errares o golpe, e te condenares, serão teus companheiros inseparáveis e cruéis a aflição e o desespero.Na morte compreenderás o que quer dizer glória, Inferno, Pecado, Deus ofendido, lei de Deus desprezada, pecados calados na confissão, roubo não restituído. "miserável de mim!dirá o moribundo, daqui a poucos momentos hei de comparecer diante de Deus.E quem sabe a sentença que me tocará!Para onde irei? Para o Céu, ou para o inferno? A gozar com os Anjos, ou a arder com os condenados? Serei ou filho de Deus, ou escravo do demônio? Ai de mim!Sabê-lo-ei dentro em pouco, e aonde entrar pela primeira vez ali permanecerei eternamente.Ah!Daqui a poucas horas, daqui a poucos momentos que será de mim? Que será de mim, se não reparar aquele escândalo, se não restituir aquele furto, aquela fama, se não perdoar de coração ao meu inimigo, se não me confessar bem?".Então detestarás mil vezes o dia em que pecaste, o prazer que desfrutaste, a vingança que tomaste! mas demasiado tarde e sem fruto, porque o farás simplesmente por temor do castigo, e não por amor de Deus. - Ah, Senhor! Desde este momento me converto a Vós: não quero esperar pelo momento em que a morte chegue; desde já Vos amo, abraço, e quero morrer abraçado Convosco. Maria, minha Mãe, fazei que eu morra sob o manto da vossa proteção; auxiliai-me naquele derradeiro transe. Encararei com desprezo a vaidade do mundo e de meu corpo, origem de tantos pecados que tenho cometido

LITURGIA DO DIA 04 DE JUNHO DE 2011



PRIMEIRA LEITURA : Atos dos Apóstolos 18, 23-28

VI SEMANA DA PÁSCOA - (branco - ofício do dia) - Leitura dos Atos dos Apóstolos - Naqueles dias, 23Aí se demorou apenas por algum tempo, partiu de novo e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos. 24Entrementes, um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e muito versado nas Escrituras, chegou a Éfeso. 25Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus, embora conhecesse somente o batismo de João. 26Começou, pois, a falar na sinagoga com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo, e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor. 27Como ele quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença (em Corinto) foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido, 28pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (SALMO 46)

REFRÃO: O Senhor é o grande rei de toda a terra.
1. Povos, aplaudi com as mãos, aclamai a Deus com vozes alegres, porque o Senhor é o Altíssimo, o temível, o grande Rei do universo. - R.
2. Porque Deus é o rei do universo; entoai-lhe, pois, um hino! Deus reina sobre as nações, Deus está em seu trono sagrado. - R.
3. Reuniram-se os príncipes dos povos ao povo do Deus de Abraão, pois a Deus pertencem os grandes da terra, a ele, o soberanamente grande. - R.

EVANGELHO : João 16, 23-28

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João - 23Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma. 24Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita. 25Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós. 27Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus. 28Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai. - Palavra da salvação

MENSAGEM DO DIA 25/01/1993 - Hoje, peço-Ihes que aceitem e vivam as minhas mensagens com seriedade. Estes são os dias em que vocês devem decidir-se por Deus, pela paz e pelo bem. Que todo o ódio e ciúme saiam de suas vidas e de seus pensamentos e que ali habite somente o amor por Deus e pelo próximo. Assim, somente assim, serão capazes de distinguir os sinais deste tempo. Eu estou com vocês e os conduzo para um novo tempo, tempo que Deus Ihes concede como uma graça para conhecê-Lo ainda mais - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE

SÃO FRANCISCO , o Poverello de Assis chama a Morte de Irmã Morte e a desejava, e cantava indo ao seu encontro. Assim o fizeram os Santos. A Igreja dá ao dia da morte dos santos o nome de dies natalis — dia do nascimento para o céu. Eis porque dizia o génio de Pascal — "em Cristo Jesus tudo é doce, até a morte". A natureza se revolta e sente horror perante a morte. A Graça, porém, vem suavisar este horror, mostrando-nos como diz a Liturgia no prefácio da Missa dos defuntos: vita mutatur, non tollitur — a vida apenas se muda em outra, mas não nos é tirada. É por isto que São Paulo não quer que se chorem os mortos como os que não têm fé. Aceitemos a morte como cristãos. Cremos na eternidade? Um ato meritório é o da aceitação da morte feito desde já com resignação e humildade e com todas as circunstâncias dolorosas que ela tenha. SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO escreveu: "aceitar a morte com resignação perfeita e voluntariamente, equivale a sofrer o martírio por Jesus Cristo". É um ato muito meritório e de grande valor expiatório. Perdoa as penas temporais devidas pêlos nossos pecados e pode nos levar do leito de morte ao céu. Depende do fervor e da generosidade com que o fizemos. Argumenta assim SANTO AGOSTINHO : "como a morte é a pena do pecado, ás vezes ela nos obtém que o pecado não seja acompanhado de pena alguma". São Pio X indulgenciou este ato que é o seguinte: "Senhor, meu Deus, de boa vontade e com meu coração submisso, aceito de vossa mão o género de morte que vos aprover me enviar com todas as suas angústias, penas e dores". Este ato nos assegura uma indulgência plenária para a hora da morte. Vamos aproveitar esta riqueza e juntar oste tesouro para a hora de nossa morte, que pode estar mais próxima do que estejamos pensando.Afastemos este terror da morte. Procuremos trazer sempre nosso coração preparado, nossa consciência purificada e aguardemos serenos a hora do chamado celeste.Será o da volta para a casa do Pai. [Fonte: Breviário da Confiança, 1948]
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO CRISPIM - Neste dia lembramos o primeiro santo canonizado pelo Papa João Paulo II: São Crispim, que nasceu em Viterbo, na Itália, em 1668. Chamado à vida religiosa, recebeu uma formação jesuíta. Porém, acabou entrando para a família franciscana, despertado pela piedade dos noviços. Ocupou cargos de grande simplicidade dentro da comunidade como a horta, a cozinha, e tantos outros serviços onde ele testemunhava em tudo o amor de Deus.Falava e vivia a seguinte frase: “Quem ama a Deus com pureza de coração, vive feliz e morre contente”Crispim deixou essa marca da pureza e da alegria. Ele viveu tudo com pureza de coração, foi feliz e morreu contente em 1748.Que nosso caminho seja marcado pelo amor e pela verdadeira alegria. São Crispim, rogai por nós!!








































































































































































































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