sábado, 21 de maio de 2011

"Oh, amado Jesus! Aumenta minha paciência, na medida que aumenta meus sofrimentos!" - Santa Rita




A paciência é uma das grandes virtudes que se opõe aos pecados capitais, especialmente à ira. Ter a virtude da paciência é conseguir controlar-se e manter um equilíbrio emocional, ante o mais turbulento imprevisto ou desafios. Ser paciente é gozar de paz e serenidade. Para alcançar essa virtude, é preciso ser humilde frente às nossas limitações e ter tolerância com os erros alheios ou situações inoportunas. Acima de tudo, ter paciência é suportar as adversidades da vida e resistir às influências advindas de tudo o que se propõe a corromper-nos na união com Nossa Senhor.


Assim se apresenta Santa Rita, modelo de paciência, que frente a tantas dificuldades ao longo da vida - esposa maltratada, viúva, mãe despojada de seus filhos - quis unir-se ainda mais à Nosso Senhor, por meio do sofrimento, após ter ingressado na Ordem de Santo Agostinho, em fidelidade e amor a Deus.


Olhemos para nós hoje. Somos vítimas e testemunhas de bruscas mudanças sociais, de costumes e de hábitos, que promovem o individualismo e a inversão de valores no mundo . Somos direcionados a agir primeiramente pelos nossos prazeres e nossos próprios interesses. O mundo se transformou numa grande prisão, onde o homem é instigado a competir para vencer, para aparecer e sobressair mais que o outro, nem que para isso tenha que entrar numa concorrência desumana.


Nesse contexto, a virtude da paciência perdeu força para a intolerância e para o orgulho. Inclusive nas famílias, o espírito de rivalidade e competição entre o homem e a mulher vem destruindo lares, pois as condições criadas pela atividade profissional do marido e da esposa reduz o tempo que passam juntos, comprometendo a comunicação em família e empobrecendo o diálogo entre os cônjuges. A falsa mentalidade de que as pessoas são apenas responsáveis por si mesmas e por suas ações, faz com que o casal se diverge numa situação de dificuldade, uma vez que não são aptos a trabalharem juntos para enfrentar e superar os problemas e os obstáculos da vida. Assim, desistir de lutar está se tornando comum na mesma proporção que as separações e os divórcios. Ao passo que, famílias que dividem entre si o sofrimento, com fé e abandono nas Mãos de Deus, transformam em lições de vida toda e qualquer tribulação, e então, se valorizam, se consolam e geram novas esperanças, porque é o Senhor que nos ensina a esperança, a paciência e a confiança nas dificuldades.


Por intercessão de Santa Rita, "o anjo de Cássia", exemplo de mulher, esposa e mãe, possamos priorizar nossas famílias e ter forças para enfrentar os males que querem destruir a formação moral e ética em que se fundamenta os valores das famílias cristãs.







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