domingo, 19 de dezembro de 2010

A LIBERDADE DA FÈ CATÓLICA - LITURGIA DIÁRIA - 19 DE DEZEMBRO DE 2010

A LIBERDADE DA FÉ CATÓLICA


Não raras as vezes vemos por ai comentários de que a adesão e a participação dos fiéis na Igreja é algo que contraria a liberdade dos próprios fiéis. Mas o que vemos nesta sugestão de liberdade para os fiéis é na verdade a intenção de relativizar o comportamento dos que creem. Esquecem porém que a clareza e continuidade da Fé Católica são o verdadeiro caminho do homem em sua liberdade. Dizem que a Igreja deve respeitar a liberdade de um casal se separar quando estes acham oportuno, dizem que os fiéis devem ter a liberdade de reinventarem a liturgia conforme os padrões da época e que as regras são um empecilho na vida da Igreja e dos fiéis. Dizem que o Papa deve estar aberto as mudanças do mundo moderno e que a Igreja deveria rever os pontos fundamentais de sua moral e disciplinas bimilenares, até então nunca alteradas. A Igreja deve, dentro de seu espírito de “caridade” ordenar mulheres e não discriminá-las e que estas devem lutar pelo feminismo ultra radical dentro das ações eclesiais. A liberdade para estes é transformar tudo em algo que se torna interessante a cada um e este cada é que teria condições de viver a sua fé como o seu pensamento sugere. Dizem que os Padres devem se casar e que os casados possam se tornar sacerdotes. Dizem que pelo fato da Igreja manter-se firme em si mesma e não abrir mão de sua Fé, Doutrina e Autoridade de Mãe e Mestra, perde-se fiéis para grupos religiosos acatólicos. Ou seja, a liberdade que vislumbram é a pura intransigência contrária a liberdade de fato. A Igreja se abre ao mundo e as pessoas e dão a elas a liberdade e o auxilio para que creiam no Evangelho, na Palavra de Deus e na própria Igreja. Todos os católicos tem através da Igreja a liberdade de se tornarem católicos, de viverem a Fé Católica, de cumprirem os seus preceitos que lançam os incorporados na Igreja ao caminho da esperança, da fé e do amor divino. Não há maior liberdade do que a expressa no amor esponsal. Esposos que livremente prometem e se doam totalmente ao outro, nos momentos bons e ruins da vida, liberdade esta que conduz um casal a verdadeira segurança e onde tudo se realiza entre eles e entre a Família gerada pela liberdade de se amarem na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. A liberdade de cuidar e de ser cuidado com afeto é a beleza da liberdade do Sacramento do matrimônio ligada a verdade do homem e da mulher. A Igreja não abre mão de oferecer ao mundo a liberdade da Fé em Cristo e da Salvação, não abre mão da liberdade daqueles que crendo celebram o Mistério da Fé e o vivem cotidianamente. A Igreja defende a liberdade dos que crêem e dos que querem crer, defende a liberdade de todos os que reconhecendo Jesus como Senhor e Salvador do mundo possam viver conforme os ensinamentos da Igreja Romana. Os que se apaixonam por Cristo e desejam viver conforme o Sacerdote Único e Perfeito, possuem na Igreja Católica a liberdade e a graça de assim viverem, no celibato, que não é a negação de si, mas a doação de si mesmo e total a Cristo e a Igreja e aos que creem. As mulheres que ouvindo os ensinamentos da Igreja sobre o sacerdócio e tem a liberdade de humildemente compreenderem que as razões pelas quais a Igreja assim o faz é por ser determinação de seu fundador, Cristo Jesus, o Filho de Deus. Assim também a própria Igreja vê em si mesma a liberdade de escutar Jesus e conforme Ele sugerir a vida em todo o tempo da história, sempre ligada a liberdade da verdade. A Liturgia não é produto de grupos, mas é a ação de toda a Igreja onde se manifesta a ação da Graça de Deus em nosso favor. A liturgia abre nos a possibilidade de que em comunhão com toda a Igreja, tenhamos liberdade de rendermos o maior culto possível a Deus, não de maneira pessoal, mas na liberdade comum, o mundo inteiro se rende ao mesmo Culto e Sacrifício, através da Igreja e da Sagrada Liturgia. A liberdade do Sumo Pontífice não está ligado ao poder de fazer o que o pensamento moderno e débil deseja, mas está na liberdade de viver, defender, anunciar e morrer pela verdade que liberta e é eterna e na qual ele crê firmemente. A consciência humana, ao tomarmos conhecimento do que é bom, justo e correto podam a nossa liberdade, não para deformá-la ou para limitá-la, mas para torná-la ainda mais bela e benéfica ao próprio homem. A nossa consciência quando esclarecida jamais vai aos ensinamentos da Igreja, ou seja, a Igreja nos amplia os horizontes da consciência humana do correto sentido de sermos realmente livres. A Igreja não aprisiona ninguém em uma Fé obscura para se dizer que o que o pensamento que se opõe ao da Igreja possa ser chamado de uma ação de liberdade do individuo, mas sim, a Igreja Romana expõe e ensina a Sã Doutrina Cristã, imutável e duradoura, clara e transformadora em todos os tempos, conforme a promessa de Cristo. Estar aberto a verdade da Fé é exercer a liberdade humana de forma plena que sempre busca ao que satisfaça aos anseios de seu coração, que se encontra somente e tão somente na verdade, verdade da qual a Santa Igreja é perpétua guardiã. Não se pode dizer que a liberdade é a manifestação e vivência de uma compreensão pessoal da realidade, mas a liberdade está ligada e existe única e durável quanto se está relacionada a incansável busca do coração humano pela verdade. Sem a ligação com a verdade a liberdade se torna frustrante e tediosa, aprisiona de fato no obscurantismo, seja da liberdade política desvirtuada, da liberdade sexual não relacionada com os seus fins próprios, da fé inventada que se multiplica aos milhares tornando-se em uma nova torre de Babel, onde falam da mesma coisa e ninguém mais se entende. Tudo isso mostra que a liberdade desvinculada da verdade é escravidão e derrota. Por isso, a liberdade na Igreja é vista como Graça e é um bem sumamente respeitável e invariável, para tanto a Igreja não dita a verdade, a esta a Igreja abriu os ouvidos e a guarda em seu coração, em seus corações, que de forma livre, amam a verdade e a anunciam ao mundo. Ao conhecer a verdade sentirás verdadeiramente livre. (cf Jo 8,32)



Mensagem do dia 25/03/2006
Coragem filhinhos ! Eu decidi conduzi-los pelo caminho da santidade. Renunciem ao pecado e encaminhem-se pelo caminho da salvação, caminho que Meu Filho escolheu. Através de cada uma de suas tribulações e sofrimentos, Deus lhes mostrará o caminho da alegria. Por isso, filhinhos, rezem. Estamos próximos de vocês com nosso amor. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo ! - MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE















DIA : 19/12/2010

PRIMEIRA LEITURA : Isaías 7, 10-14

IV DO ADVENTO
(roxo, creio, pref. do Advento IIA - IV semana do saltério)

Leitura do livro do profeta Isaías - Naqueles dias, 10O Senhor disse ainda a Acaz: 11Pede ao Senhor teu Deus um sinal, seja do fundo da habitação dos mortos, seja lá do alto. 12Acaz respondeu: De maneira alguma! Não quero pôr o Senhor à prova. 13Isaías respondeu: Ouvi, casa de Davi: Não vos basta fatigar a paciência dos homens? Pretendeis cansar também o meu Deus? 14Por isso, o próprio Senhor vos dará um sinal: uma virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará Deus Conosco. - Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL (23)

REFRÃO: O rei da glória é o Senhor onipotente; / abri as portas para que ele possa entrar!

1. Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, / o mundo inteiro com os seres que o povoam; / porque ele a tornou firme sobre os mares / e, sobre as águas, a mantém inabalável.-R.

2. "Quem subirá até o monte do Senhor, / quem ficará em sua santa habitação?" / Quem tem mãos puras e inocente coração, / quem não dirige sua mente para o crime.-R.

3. Sobre este desce a bênção do Senhor / e a recompensa de seu Deus e salvador." / "É assim a geração dos que o procuram / e do Deus de Israel buscam a face."-R.

SEGUNDA LEITURA : Romanos 1, 1-7

Leitura da carta de São Paulo aos Romanos - Naqueles dias, 1Paulo, servo de Jesus Cristo, escolhido para ser apóstolo, reservado para anunciar o Evangelho de Deus; 2este Evangelho Deus prometera outrora pelos seus profetas na Sagrada Escritura, 3acerca de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, descendente de Davi quanto à carne, 4que, segundo o Espírito de santidade, foi estabelecido Filho de Deus no poder por sua ressurreição dos mortos; 5e do qual temos recebido a graça e o apostolado, a fim de levar, em seu nome, todas as nações pagãs à obediência da fé, 6entre as quais também vós sois os eleitos de Jesus Cristo, 7a todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo! - Palavra do Senhor.

EVANGELHO : Mateus 1, 18-24

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 18Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. 19José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. 20Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados. 22Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: 23Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7, 14), que significa: Deus conosco. 24Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa. - Palavra da salvação.



"Somente a liberdade que se submete à Verdade conduz a pessoa humana a seu verdadeiro bem. O bem da pessoa consiste em estar na Verdade e em realizar a Verdade. O respeito à vida é fundamento de qualquer outro direito, incluídos os da liberdade"
PAPA JOÃO PAULO II




























A IGREJA CELEBRA HOJE
SANTO URBANO V
Nos fins de 1362, sucedeu a Inocêncio VI, com o nome de Urbano V, sendo um dos sete Papas que, de 1309 a 1377, residiram em Avignon. O seu Pontificado assinalou-se pelo envio de missionários para as Índias, a China e a Lituânia; pela pregação de uma nova cruzada; pelo apoio que deu aos estudos eclesiásticos, e por diversas reformas que levou a efeito na administração da Igreja. Depois de renovar a excomunhão pronunciada por Inocêncio VI contra Pedro IV, rei de Castela, assassino de sua mulher e polígamo, autorizou Henrique de Trastâmara, seu irmão, a destroná-lo. Convidou ao mesmo tempo Du Guesclin e as suas "companhias brancas" a prestar-lhe auxílio, assegurando assim o êxito dessa revolução dinástica








































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































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